Erramos, não aprendemos e pagamos o preço!

É histórico por estas bandas, quando nos foi permitido escolher governantes, aproveitarmos a oportunidade para piorar o que já não era bom.Basta ver os personagens eleitos, desde a Velha República à Nova República de 1988.

Salvo raras excessões, erramos feio!

Disto isto, no último pleito, abusamos do direito à mediocridade ao optarmos por alguém que nada apresentou como proposta de governo. Além do fato de escolhermos um corrupto que esteve preso por quase dois anos.

A maioria ( ainda que pequena ), optou por acreditar em slogans velhos e narrativas ultrapassadas, com muito cheiro de naftalina, à questionar ou cobrar qualquer proposta viável e responsável de governo.

Votaram no nada que apresentou coisa nenhuma.

E como o eleito nada tem a apresentar, muito menos à economia nacional, visto que colocou no lugar do melhor ministro da Fazenda que tivemos nos últimos anos, um poste que assumiu publicamente nada entender do tema, nada de positivo podemos esperar.

Assim não surpreende que o "eleito" volte sua verborragia contra o atual presidente do Banco Central, e contra a autonomia do mesmo, o que em sua visão é um erro, ao contrário de todos os países relevantes e com economias sólidas do mundo.

O mercado já percebeu o truque, precificando para baixo o mercado de capitais brasileiro, e para cima a inflação futura e provavelmente a taxa de juros, o que, atinge diretamente os mais pobres e vulneráveis.

Como nada tem a apresentar, o atual ocupante do Planalto continuará suas bravatas irresponsáveis, como se ainda em campanha estivesse.Foi o que ocorreu neste primeiro mês de governo e continuará acontecendo até que a economia siga para o buraco esperado, tornando sua governabilidade insustentável.

Prever o futuro não é o que aprecio, corremos o risco de errar muito, mas a seguir assim, e, olhando para o passado recente, tenho grande intuição de que este governo não terminará bem, ou que sequer terminará dentro do período legal para o qual foi "eleito".

Sofreremos, é certo. Mas este é o preço pela repetição de erros.Que aprendamos, nem que seja pela dor.

Direto do Brasil Profundo.

História, Cultura, Política e Caipirices.

Pix: sagrancarvalho@gmail.com

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