PASSO NÚMERO 12 EM DIREÇÃO À RIQUEZA: O CÉREBRO
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PASSO NÚMERO 12 EM DIREÇÃO À RIQUEZA: O CÉREBRO

PASSO NÚMERO 12

Anderson Santos
10 min
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PASSO NÚMERO 12

EM DIREÇÃO À RIQUEZA:

O CÉREBRO

Você encontrará surpreendentes poderes novos em cada parte da

mente. Verá como aumentar esses poderes de pensamento rápido, claro e

eficiente.

HÁ MAIS DE QUARENTA anos, o autor, trabalhando em conjunto com o

falecido Dr. Alexander Graham Bell e o Dr. Elmer R. Gates, observou que todo

cérebro humano é tanto estação transmissora como receptora de vibrações do

pensamento.

De maneira semelhante à empregada pelo princípio da transmissão de

rádio, todo cérebro humano é capaz de captar vibrações de pensamento, emitidas

por outros cérebros.

Relativamente à afirmação do parágrafo anterior, compare e considere a

descrição da imaginação criadora, como foi esboçada no capítulo sobre a

Imaginação. A imaginação criadora é o “aparelho receptor” do cérebro, que

recebe pensamentos emitidos pelos cérebros dos outros. É a agência de

comunicação entre o consciente ou mente racional e as quatro fontes das quais

se recebem os estímulos de pensamento.

Quando estimulada ou aumentada para um elevado grau de vibração, a

mente se toma receptiva ao pensamento, que lhe chega por fontes externas. O

processo de aumento tem lugar através das emoções positivas ou das emoções

negativas. Através das emoções, pode-se aumentar as vibrações de pensamento.

A emoção sexual encabeça a lista das emoções humanas, no que se refere à

intensidade e à força propulsora. O cérebro estimulado pela emoção sexual

funciona em ritmo mais rápido que quando a emoção está quieta ou ausente.

O resultado da transmutação sexual é o aumento dos pensamentos a ponto

de a imaginação criadora se tornar altamente receptiva a ideias. Por outro lado,

quando o cérebro funciona em ritmo rápido, não só atrai pensamentos e ideias

emitidos por outros cérebros, como dá aos nossos próprios pensamentos a

sensação que é essencial, antes que os pensamentos sejam captados e

aproveitados pelo subconsciente.

O subconsciente é a “estação transmissora” do cérebro, pela qual são

emitidas vibrações do pensamento. A imaginação criadora é o “aparelho

receptor”, pelo qual são captadas as energias do pensamento.

Juntamente com os importantes fatores do subconsciente e da faculdade da

imaginação criadora, que constituem os aparelhos transmissor e receptor de sua

máquina de emissão mental considere agora o princípio de auto-sugestão, que é

o meio pelo qual você poderá por em operação a estação “emissora”.

Pelas instruções dadas no capítulo sobre a auto-sugestão, você foi

perfeitamente informado sobre o método pelo qual o desejo pode ser

transmutado em seu equivalente monetário.

A operação de sua estação “emissora” mental é processo relativamente

simples. Basta que tenha em mente três princípios e os aplique quando quiser

usar a estação emissora – o subconsciente a imaginação criadora e a autosugestão. Os estímulos pelos quais você põe em ação esses três principais foram

descritos – e o processo começa com o desejo.

Somos Governados por Forças Intangíveis

Em épocas passadas, o homem dependeu demais dos sentidos físicos,

limitando seus conhecimentos a coisas físicas, as quais podia ver, tocar, pesar e

medir.

Estamos entrando agora na época mais maravilhosa de todas: época que nos

ensinará algo sobre as forças intangíveis do mundo que nos cerca. Talvez

aprendamos, ao passar por essa época, que o “outro eu” é mais poderoso que o

eu físico que vemos ao olhar no espelho.

Às vezes, fala-se ligeiramente sobre os intangíveis – coisas que não se

percebem por nenhum dos cinco sentidos, o que deve lembrar-nos de que todos

nós somos controlados por forças invisíveis e intangíveis.

A humanidade inteira não tem poder para lutar contra ou para controlar as

forças intangíveis, envoltas nas ondas balançantes dos oceanos. Falta ao homem

capacidade para entender a força intangível da gravidade, que mantém seu

pequeno planeta suspenso no espaço e impede-o de cair do planeta e lhe falta

ainda mais o poder de controlar essa força. O homem é completamente

subserviente à força intangível que vem de uma tempestade de trovões e está

igualmente desamparado em presença da força intangível da eletricidade.

E isso ainda não é, de modo algum, o fim da ignorância humana em relação

as coisas invisíveis e intangíveis. Não compreende a força intangível (e a

inteligência) envolta no solo terrestre – força que lhe fornece cada migalha do

alimento que come, cada artigo de vestuário que usa, cada moeda que carrega

no bolso.

Comunicação de Cérebro a Cérebro

Finalmente, mas não menos importante é que o homem com toda a cultura

e instrução de que tanto se orgulha, pouco ou nada entende da força intangível

do pensamento (a maior de todas as intangíveis). Sabe muito pouco

relativamente ao cérebro físico e à vasta rede de maquinaria intrincada, pela

qual o poder do pensamento é traduzido em seu equivalente material. Agora,

porém, está entrando numa época de esclarecimento do assunto. Homens de

ciência começaram a voltar a atenção ao estudo dessa coisa estupenda chamada

cérebro e, conquanto ainda se achem no jardim da infância desses estudos, já

adquiriram conhecimentos suficientes para saber que no quadro central do

cérebro humano, o número de linhas que ligam as células cerebrais uma à outra,

é igual ao número um, seguido de quinze milhões de zeros.

“O número é tão estupendo”, disse o Dr. C. Judson Herrick, da Universidade

de Chicago, “que números astronômicos referentes a centenas de milhões de

anos-luz se tornam insignificantes mediante comparação... Já se determinou que

existem de dez a catorze bilhões de células nervosas no córtex cerebral humano

e sabemos que estão arrumadas segundo padrões definidos. Essas arrumações

não são ao acaso. São ordenadas. Métodos recentemente desenvolvidos de eletro

fisiologia retiram de ação correntes de células localizadas com precisão, ou

fibras com micro-eletrodos, amplificando-os com tubos de rádio e registrando

diferenças potenciais até um milionésimo de volt”.

É inconcebível que tão intrincada rede de máquinas exista pelo simples

propósito de cumprir as funções físicas secundárias, para o crescimento e

manutenção do corpo físico. Não será provável que o mesmo sistema que dá a

bilhões de células cerebrais os meios de comunicação entre si, também forneça

os meios de comunicação com outras forças intangíveis?

O New York Times publicou um artigo de fundo, mostrando que, pelo

menos uma das grandes universidades e um investigador inteligente no campo

dos fenômenos mentais, estão procedendo a uma pesquisa organizada, através da

qual se chegou a conclusões que se equiparam as descritas nesse capítulo e no

seguinte. O artigo abaixo analisa rapidamente o trabalho executado pelo Dr.

Rhine e seus colaboradores, na Universidade de Duke:

O Que É a Telepatia?

Há um mês, citamos nessa mesma página alguns dos notáveis resultados

obtidos pelo Professor Rhine e seus colaboradores, na Universidade de Duke,

através de mais de cem mil testes, para determinar a existência da telepatia e da

clarividência. Esses resultados foram resumidos nos primeiras dois artigos do

Harper’s Magazine. No segundo, que agora foi publicado, o autor, E.H. Wright,

tenta resumir o que descobriu, ou o que parece razoável inferir, com referência

as maneiras “extra-sensoriais” de percepção.

A existência real de telepatia e clarividência parece agora, para alguns

cientistas, enormemente provável, como resultado das experiências de Rhine.

Pediu-se a várias pessoas, dotadas de percepção especial, que descrevessem

quantas cartas pudessem, num baralho especial, sem vê-las e sem outro acesso

sensorial a elas. Descobriram-se uns vinte homens e mulheres que enumeravam

tantas cartas corretamente, que não havia sequer uma possibilidade em muitos

milhões de milhões, de terem acertado por sorte ou acidente.

Mas como o conseguiram? Esses poderes, presumindo-se que existam, não

parecem ser sensoriais. Não existe órgão conhecido para eles. As experiências

funcionaram tão bem a distâncias de muitas centenas de milhas, como dentro

dos limites de uma sala. Tais fatos também excluem, na opinião de Wright, a

tentativa de explicar a telepatia ou a clarividência por qualquer teoria física de

radiação. Todas as formas conhecidas de energia radiante diminuem

inversamente ao quadrado da distância percorrida. O mesmo não acontece com a

telepatia e a clarividência. Mas elas variam por causas físicas, como o fazem os

nossos demais poderes mentais. Contrariamente à opinião geral, não aumentam

quando a pessoa dotada de qualidades de percepção especiais, está dormindo ou

semi-adormecida, mas, ao contrário, quando está completamente desperta e

alerta. Rhine descobriu ainda que os narcóticos diminuirão, invariavelmente,

essas qualidades, enquanto um estimulante irá aumentá-las. Parece que nem o

melhor dos telepatas ou clarividentes poderá obter bons resultados se não tentar

ao máximo.

Uma das conclusões a que Wright chega, com certa confiança, é que a

telepatia e a clarividência são, na verdade, o mesmo dom. Isto é, a faculdade que

permite “ver” a carta que está voltada para baixo, na mesa, parece ser

exatamente a mesma que permite “ler” o pensamento que reside noutra mente.

Há inúmeras razões para crer nisso. Até hoje, por exemplo, os dois dons foram

encontrados em todos os que possuem um deles. Em todos, até agora, os dois

têm sido igualmente poderosos, quase exatamente iguais em força. Telas,

paredes, distâncias, nenhum efeito têm sobre tais dons. Wright vai além da

conclusão, para exprimir o que afirma ser mero “pressentimento” de que outras

experiências extra-sensoriais, sonhos proféticos, premonições de desastres e

outros semelhantes, também possam ser parte da mesma faculdade. Não se pede

ao leitor que aceite qualquer dessas conclusões, a não ser que as julgue

necessárias, mas as provas que Rhine reuniu devem impressionar fundamente.

Mentes “Sintonizadas” Uma Para a Outra

Em vista das afirmações do Dr. Rhine relativamente às condições sob as

quais a mente reage ao que ele denomina de modos de percepção “extrasensoriais”, tenho o privilégio de acrescentar ao seu testemunho, que meus

colaboradores e eu descobrimos o que acreditamos serem as condições ideais

sob as quais a mente pode ser estimulada, de modo que o sexto sentido, descrito

no capítulo seguinte, pode ser posto a funcionar de maneira prática.

As condições a que me refiro são as de uma aliança de trabalho bastante

chegada entre eu e dois membros de minha equipe. Através de experiências e

prática, descobrimos como estimular nossas mentes (aplicando o princípio

usado relativamente aos “conselheiros invisíveis” descritos no próximo

capítulo), de modo que conseguimos, por um processo de unir as três mentes

numa só, encontrar a solução a grande variedade de problemas pessoais, trazidos

por meus clientes.

O processo é muito simples. Sentamo-nos a uma mesa de conferência,

expondo com clareza a natureza do problema considerado, passando, a seguir, a

discuti-lo. Cada qual contribui com quaisquer pensamentos que lhe passam

ocorrer. O que é estranho nesse método de estímulo mental e que coloca os

participantes em comunicação com fontes de conhecimento desconhecidas,

absolutamente fora da experiência de cada um.

Se você compreende o princípio descrito no capítulo sobre a Mente

Superior, reconhecerá, com certeza, o processo de mesa redonda aqui descrito

como sendo aplicação pratica da Mente Superior.

O método de estímulo mental, através de discussão harmoniosa de assuntos

definidos, entre três pessoas, ilustra o usa mais simples e prático da Mente

Superior.

Adotando e seguindo plano semelhante, qualquer estudante dessa

filosofia pode entrar de posse da famosa fórmula Carnegie, descrita,

resumidamente, na introdução. Se agora nada lhe significa, marque a página e

leia-a novamente, depois que terminar o último capítulo. (1)

NOTA

(173:1) Sobre a percepção extra-sensorial, o leitor poderá obter abundante e

segura informação em três edições desta editora: O Novo Mundo do Espírito e

O Alcance do Espírito, ambos do mencionado Dr. Rhine; e Canais Ocultos do

Espírito, de Louisa Rhine, sua esposa. (N. Ed.)

PONTOS A FIXAR:

Três princípios simples coordenam agora seus poderes de pensamento e

realização. O domínio adquirido sobre os intangíveis, tão importantes, pode

exercer uma influência negada a muitos homens.

Descobertas “remotas” da ciência mental tornaram-se agora instrumentos

práticos de progresso pessoal. Você domina agora o segredo-chave da mesa de

conferência.

Dez trilhões de servos minúsculos – as células cerebrais – formam padrões

de pensamento, imaginação e vontade. Sua mente pode assimilar qualquer

quantidade de conhecimentos referentes a ganhar dinheiro.

A maioria das pessoas deseja riquezas, mas poucas providenciam o

plano definido e o desejo ardente que pavimenta a entrada de riqueza.