PASSO NÚMERO 7 EM DIREÇÃO Á RIQUEZA: DECISÃO
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PASSO NÚMERO 7 EM DIREÇÃO Á RIQUEZA: DECISÃO

Pouco depois da publicação de seu famoso Sumário dos direitos, Jefferson foi

Anderson Santos
6 min
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Eram homens assim que, sem poder, sem autoridade, sem força militar, sem

dinheiro, se reuniram, em consideração solene ao destino das colônias, começando

com a inauguração do Primeiro Congresso Continental e continuando,

intercaladamente, por dois anos – até que, a 7 de junho de 1776, Richard Henry Lee

se ergueu, e, dirigindo-se à Mesa e à Assembléia assombrada propôs a seguinte

moção:

―Senhores, proponho esta moção: os Estados Unidos são e, por direito

deveriam ser, Estados livres e independentes que sejam desligados de toda a sujeição

à Coroa Britânica; e que toda a conexão política entre eles e Grã-Bretanha está e

deveria ser, totalmente dissolvida.‖

Thomas Jefferson Lê em Voz Alta

A surpreendente moção de Lee foi fervorosamente discutida e a tal ponto, que

esse acabou por perder a paciência. Afinal, após vários dias de discussão, novamente

pediu a palavra. E declarou em voz firme e clara: ―Sr. Presidente, já discutimos esse

assunto durante vários dias. É o único rumo que podemos seguir. Por que, então,

demorar tanto? Por que deliberar ainda? Que esse dia feliz faça nascer uma República

Americana. Que ela se erga, não para devastar e conquistar, mas para restabelecer o

reino da paz e da lei.‖

Antes de sua moção ser finalmente votada, Lee foi chamado de volta à Virginia,

por motivo de doença séria na família; mas, antes de partir, colocou a causa nas mãos

do amigo, Thomas Jefferson, que prometeu lutar até alcançar oposição favorável.

Logo depois, o Presidente do Congresso (Hancock) nomeou Jefferson presidente de

uma comissão para redigir a Declaração da Independência.

A comissão trabalhou longa e arduamente, num documento que significaria,

quando aceito pelo Congresso, que todo homem que o assinasse estaria assinando

sua própria sentença de morte, caso as colônias perdessem a luta com a GrãBretanha, o que parecia certo de acontecer.

O documento foi redigido e, a 28 de junho, o esboço original foi lido perante o

Congresso. Durante vários dias foi discutido, alterado e melhorado. A 4 de julho de

1776, Jefferson, diante da Assembléia, leu, sem medo, a mais momentosa decisão

jamais colocada no papel:

―Quando, no decurso de acontecimentos humanos tornar-se necessário a um

povo dissolver os laços políticos que o uniam a outro, e a assumir, entre os poderes da

terra, a posição independente e igual, a que, pelas leis naturais e pelo Deus da

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natureza, têm direito, respeito decente às opiniões da humanidade exige que sejam

declaradas as causas que o impelem à separação ...‖

Quando Jefferson terminou, o documento foi votado, aceito, e assinado por

cinqüenta e seis homens, cada um arriscando a própria vida na decisão de escrever

seu nome. Por essa decisão veio à existência uma nação destinada a trazer à

humanidade, para sempre, o privilégio de tomar decisões.

Analise os acontecimentos que levaram à Declaração da Independência e

convença-se de que essa nação, que agora mantém posição de respeito e poder

destacados entre todas as nações do mundo, nasceu de uma decisão criada por um

grupo de ―Mente Superior‖, que consistia de cinqüenta e seis homens. Note bem o fato

de que foi a decisão deles que assegurou o sucesso dos exércitos de Washington,

porque o espírito dessa decisão estava no coração de cada soldado que com ele

combateu e serviu de poder espiritual, que não reconhece o fracasso.

Note também (com grande beneficio pessoal), que o poder que deu à nação

sua liberdade é o mesmo poder que deve ser usado por todo individuo que se torna

autodeterminado. Esse poder é constituído dos princípios descritos neste livro. Não

será difícil detectar, na história da Declaração da Independência, pelo menos seis

princípios: desejo, decisão, fé, persistência, o grupo da “Mente Superior” e

planejamento organizado.

O Poder da Mente Resoluta

Nessa filosofia será encontrada a sugestão de que o pensamento, apoiado pelo

desejo forte, tem tendência a transformar-se em seu equivalente físico. Pode-se

encontrar esta estória e na da organização da “United States Steel Corporation”, uma

descrição perfeita do método pelo qual o pensamento passa por essa assombrosa

transformação.

Na busca ao segredo do método, não procure um milagre, pois não o

encontrará. Só encontrará as eternas leis da natureza. Essas estão ao alcance de

qualquer pessoa que tem fé e coragem para usá-las. Podem servir para trazer

liberdade à nação ou para acumular riquezas.

Os que chegam rápida e definitivamente as decisões sabem o que querem e,

geralmente, o obtém. Líderes, em qualquer época da vida, decidem com rapidez e

firmeza. Eis a principal razão de serem líderes. O mundo tem por hábito dar lugar ao

homem cujas palavras e ações demonstram que sabe para onde vai.

A indecisão é um hábito que geralmente começa na juventude. Torna-se

permanente à medida que a juventude avança pela escola primária, secundária e até

mesmo superior, sem definição de propósitos.

O hábito da indecisão acompanha o estudante na profissão que escolhe – se,

na verdade, chega a escolher a profissão. Geralmente, o jovem recém saído da escola

aceita qualquer emprego que possa ser encontrado. Agarra o primeiro que aparece,

porque já caiu no hábito da indecisão. Noventa e oito entre cem pessoas que hoje

trabalham ganhando salários, estão nos cargos atuais porque lhes faltou decisão firme

para planejar posição definida e os conhecimentos de como escolher o empregador.

Firmeza de decisão sempre requer coragem, às vezes grande coragem. Os

cinqüenta e seis homens que assinaram a Declaração da Independência arriscaram as

vidas na decisão de assinarem aquele documento. A pessoa que toma uma decisão

firme para procurar um determinado emprego e fazer com que a vida lhe pague o

preço que exige, não arrisca a vida em tal decisão; arrisca sua liberdade econômica.

Independência financeira, riquezas, negócios vantajosos e cargos profissionais não

estão ao alcance da pessoa que deixa ou se recusa a esperar, planejar e exigir essas

coisas. A pessoa que deseja riquezas com o mesmo espírito com que Samuel Adams

desejou a liberdade para as colônias, acumulará fortuna com certeza.

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PONTOS A FIXAR:

Falta de decisão é a principal causa do fracasso. Todos têm opinião, mas no

fim é a sua opinião que move o seu mundo. Vimos como uma decisão tomada em

Filadélfia, em 1776, atua para a sua força e confiança atuais.

A mente resoluta harmoniza-se com tremendo poder especial. A indecisão

começa, freqüentemente, na mocidade; vimos como evitá-la e ajudar outros a evitá-la.

Analise esses acontecimentos, que levaram a grandes decisões e estará dando

a si mesmo uma orientação vitalícia para ação decidida e efetiva, em qualquer tempo

de sua vida.

O grande desejo de liberdade traz liberdade; grande desejo de riqueza traz

riqueza.

Todo homem poderoso se mantém dentro de seu próprio poder.