Deixa eu me apresentar

O quanto se sabe sobre alguém?

Recentemente em minhas viagens (quem dera fosse pelo mundo à fora, mas falo de viagens da minha cabeça mesmo rs) me deparei com a seguinte pergunta: Será que me conhecem? Será que o que sabem é realmente o que me define?

Parei de lutar contra as redes sociais e abracei a ideia de que nunca vão embora, assim como o facebook um dia foi o auge, depois do orkut, (saudades das Comus e Depôs inclusive), hoje o instagram e o tiktok  estão tomando proporções inimagináveis. Outro dia ví o caso de uma menina de uns 13 anos dançando algo que não consegui definir, juro, acho que por isso chamam de dancinha do tik tok, não tem uma definição, 285.000 vizualizações e ela disse que de 3 seguidores após o vídeo surgiram mais de 80 mil. E eu te pergunto como vai a cabeça de uma criança quando percebe que de um dia pro outro 80 mil contas à assistem?

Eu tinha uma conta antiga no instagram com pouco mais de 2mil e num determinado ponto me senti incomodada, o quanto de mim quero compartilhar  e pra quem? Num mini surto tranquei a conta e deletei todo mundo que eu não conhecia restando pouco mais de 200 pessoas.  Pra minha surpresa o engajamento continuou o mesmo e fiquei feliz ao saber que as pessoas que interagiam comigo eram as mesmas com quem me importava.

Eu sempre escrevi muito, desde nova, uma herança do meu querido pai poeta. Por consequência sempre usei como termômetro o engajamento social, me achando mil maravilhas quando tinha comentários e uma bosta quando não tinha nenhum. Confesso que ainda hoje é difícil achar que o que você faz é maravilhoso quando ninguém deu like ou comentou. 

Mas deixa eu te contar uma coisa: provavelmente é muito bom, mas a plataforma não entrega, nem para aqueles que você sempre interage. E ainda assim, isso não quer dizer que não fez o seu melhor.

Então vamos lá! Se chegou até aqui quero te presentear com alguns fatos sobre mim que não vão adicionar absolutamente nada na sua vida kkkk, mas que não deixam de ser curiosos e gerar uma certa conexão com você que me acompanha:

• Com 9 anos eu treinei um time de futsal masculino juvenil no lugar do meu pai por 2 dias;
• Uma vez tomei um chute de um morador de rua ;
• Sou Técnica em Emergências Médicas pelo Bombeiro Militar  MG;
• Tenho dois cachorros: Matias  de 7 anos e Madalena de 9 meses;
• Sou noiva de uma mulher incrível e vamos nos casar ano que vem;
• Já fiz metade de uma graduação em Ciências Contábeis;
• Já fiz também metade de uma de Educação Física;
• Anda não sei em que área pretendo fazer uma graduação ou me formar;
• Tenho alguns cursos na área de psicologia;
• Converso com todos os animais;
• Não gosto de quiabo;
• Trato de Transtorno de Ansiedade há 3 anos;
• Já tomei um coice de um cavalo numa avenida muito movimentada de BH (eu tava de moto);
• Tenho cursos de motopilotagem no Corpo de Bombeiros;
• Já fui agredida em ocorrência;
• Sou muito calorenta, Deus me ajude na menopausa;
• Sou apaixonada por bolo de aniversário;
• Doida pelo Galo 🐓;
• Tenho 27 anos;
• Já chorei vendo Liga da Justiça, o desenho;
• Já fumei;
• Perdi meu pai em abril por consequência da Covid;
• Amo cozinhar;
• Já interpretei Joelma do Calipso e RBD  na adoslecência, nos palcos da minha sala;
• Publiquei um Livro de Poesias ano passado;
• Ganhei um concurso com um poema desse livro de uma revista de literatura;
• Toco violão desde os 11 anos;
• Canto desde os 19;

O afastamento na pandemia me assustou um pouco, esperava que tudo nos tornasse ainda mais unidos, mas as dores e a quantidade de informações (pelo dinheiro que gera muitas vezes nem importa o impacto que tem) geram uma sensação de pânico, desesperança, ansiedade e etc.. e como nos conectar quando tá todo mundo assim ?

Como a gente rende uma conversa se no meio dela vão surgir assuntos para os quais não existem palavras pra dizer o quão triste é, assuntos que queremos evitar? Aquela menina de 13 anos do "tip top" (como diz minha avó Terezinha rsrs) com mais de 80 mil seguidores, com o que ela vai se importar  o que vai achar relevante?

Pois bem, vim aqui me apresentar com um pouco de mim, pra me conectar com você e trazer coisas boas e visões sobre a vida, com uma pitadinha de humor e ternura, das coisas que passo, de como as vejo e das histórias e assuntos relevantes que surgem a  partir daí.

Não vou negar que obviamente me fará bem também e me reconecta com uma Dri que há muito havia parado de escrever.

É pra gente.

Pega um cafézinho e sinta-se em casa.