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Experiência não é o que acontece com um homem; é o que um homem faz com o que lhe acontece

By Eduardo Sully

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A todo momento temos experiências com alguma coisa e algumas delas bastante fascinantes. Talvez você já tenha vivenciado experiências que não notou que era uma experiência e também vivenciou experiências sabendo que estava vivenciando a experiência do usuário, não calma. Esse termo, cunhado pelo guru Donald Norman enquanto trabalhava na Apple nos anos 1980 e popularizado em 2010, para ressaltar a importância de ir além da usabilidade do produto, ficou muito popular e muitas das vezes sendo usado de maneira diferente, então vamos pensar de outra maneira.
Experiência não é o que acontece com um homem; é o que um homem faz com o que lhe acontece.
Ao utilizar um produto digital obtemos experiências que às vezes nos fascinam e nos fazem delirar com o que fazemos com ela. Já outras experiências são tão ruins que inevitavelmente a nossa reação é desinstalar o aplicativo ou realizar outra pesquisa no Google e procurar pelo concorrente.
Desde o início dos anos 90, quando o termo experiência do usuário foi trazido ao conhecimento mais amplo, a profissão de design UX tem lidado com uma série de desafios importantes. Além de novos papéis emergentes acompanhados por uma quantidade crescente de novas — e, por vezes bastante confuso — títulos de trabalho, UX tem principalmente sido lutando com o seu papel no processo de desenvolvimento de produto, tanto quanto com sua influência e impacto em organizações ou grandes produtos.
Em muitos casos, os designers se esforçam para falar a língua dos negócios, lutam para comunicar o valor de grande experiência do usuário para o nível de gestão e deixam de ter impacto real devido às estruturas organizacionais. Até agora, UX é muitas vezes tratado como um serviço , tem pouco envolvimento em decisões estratégicas, e é muitas vezes assumido apenas fazer as coisas parecerem fáceis, mas os desafios são grandes.
Resolver problemas de usabilidade para usuários com diversos sentimentos, pensamentos, contextos e conhecimentos diferentes é a profissão de uma equipe inteira e não de um homem só.

O ser humano é um processador.

Pensar em diversidade, pessoas cheia de coisas para fazer, cheia de problemas para resolver mas que tem uma grande força de vontade para vivenciar uma experiência única em sua aplicação não é tão difícil, mas sem força de vontade ( o que muita das vezes acontece ), torna um grande desafio apresentar interfaces amigáveis, boa usabilidade e obter sorrisos do usuário.
Todo mundo acha que no fim das contas o design é o “desenho” que se vê.
Para um produto digital obter melhores resultados precisamos educar nossos usuários e não tornar o produto mais fácil de usar.
  • Será mesmo que precisamos deixar o produto ficar mais fácil de usar ou precisamos levar mais conhecimento ao usuário?
  • Aprendizado social: O meio social em que vivemos determina de forma significativa o desenvolvimento humano. A participação em grupos tradicionais como escola, comunidade, família, influenciam diretamente o desenvolvimento da aprendizagem por um indivíduo.
  • O design é um processo tanto do meio quanto do fim.
  • Obter eficiência e eficácia para reduzir a quantidade de tempo de utilização da interface.
  • Design como processo projetual para chegar em um determinado problema.
  • A gente só projeta as coisas para alguém. Na história do ser humano tudo que a gente construiu como artefato teve algum uso para alguma pessoa para um determinado contexto. O ser humano é o início de qualquer projeto, precisamos conhecer as pessoas para projetar algo por mais que as pessoas tenham a mesma educação, vindos da mesma família, elas são diferentes, pois estamos lidando com diferenças biológicas, sociais, psíquicas e culturais.
  • Os projetos que você desenvolve nunca ficaram “redondos”, estamos lidando com ser humano e ele é a coisa mais complexa que existe na natureza.
  • Quais são os níveis de interação que um produto ou serviço provoca nas pessoas. São 2 níveis: Primeiro a interação direta com o produto. Em segundo, é entender que a minha ação vai executar uma reação posterior.

Conclusão

Busque entender as pessoas do contexto que está atuando, envolva elas nos processos e utilize dessas informações para pensar em design, resolver problemas e obter forma e função.
Se você, em algum momento vivenciou uma experiência, positiva ou negativa e não notou que era uma experiência, assine meu canal para mais conteúdo sobre experiências e vou lhe mostrar como perceber uma experiência e melhor a forma.