No Brasil, seu direito a liberdade de expressão é absoluto. Desde que você seja de esquerda.
"A livre expressão é o que constrói uma nação, independentemente da moeda e sua cotação." Raimundos | ||
| ||
No Brasil, seu direito a liberdade de expressão é absoluto. Desde que você seja de esquerda. | ||
Ontem, o renomado jornalista Alexandre Garcia foi demitido da CNN Brasil por conta de uma opinião sobre o tratamento precoce para COVID-19. Ironicamente, o programa em que ele participava na emissora tinha um quadro chamado "Liberdade de Opinião", o que só mostra o que essa gente entende por "liberdade". | ||
A demissão dele deixa clara a postura dos órgãos de imprensa tradicionais do Brasil, com exceção da Jovem Pan e da RedeTV. | ||
Antes da internet, a imprensa tradicional era nossa única fonte de informação (além dos livros, obviamente). Com o advento da internet e o crescimento das redes sociais, informações que antes eram escondidas do público começaram a aparecer, surgindo a partir daí, uma mídia alternativa, que cada vez mais vem crescendo em público no Brasil. No começo, a imprensa tradicional tentou menosprezar as informações vindas dessas redes, dizendo que havia muita mentira na internet e que cabia a eles o papel de comprovar essas informações e trazer a verdade ao público. | ||
Mas, após as eleições de Donald Trump em 2016 e Jair Bolsonaro em 2018, a coisa tomou um tom mais agressivo. Todos eles adotaram um determinado discurso e decretaram espiral de silêncio sobre determinados temas que poderiam contradizê-los. E aqueles que ousam desafiar essa espiral sofrem perseguição, são desqualificados e até calados. Donald Trump foi banido de todas as redes sociais relevantes. Bolsonaro é massacrado 24/7 com mentiras e ataques tanto por parte da imprensa quanto por políticos de oposição. E os poucos jornalistas que ainda fazem um trabalho sério, tem sua reputação atacada ou são silenciados pelas próprias redes sociais, que agora resolveram assumir seu viés progressista. As tais "agências de checagem" não servem para outra coisa senão para isso: taxar jornalistas e veículos da imprensa alternativa como "negacionistas" e "propagadores de fake news" para promover seu cancelamento e manter as narrativas mentirosas propagadas pela impresa tradicional. São contra a polarização porque querem pensamento único, sem questionamentos. | ||
Há solução pra isso? Sim. Dom Pedro II dizia que a imprensa se combate com a imprensa. Se a imprensa atual não satisfaz o público, basta que o público deixe de consumir informações vindas desses veículos e passe a se informar por canais alternativos. Canais que se preocupem apenas em lhe transmitir as informações, para que você forme a sua opinião a respeito, ao invés de tentar impor a opinião deles para você. Os americanos fizeram isso quando a Fox News, com exceção de Tucker Carlson, abandonou Donald Trump durante a última eleição. Há veículos de qualidade fora da imprensa tradicional. Posso citar alguns: Gazeta do Povo, Revista Oeste, Terça Livre, entre outros. Quanto às redes sociais, a coisa é um pouquinho mais complexa, mas falarei disso em outro texto que estou preparando. | ||
Tenho certeza que não faltarão veículos dispostos a contratar um jornalista do naipe de Alexandre Garcia. Na pior das hipóteses, ele fica apenas com seu canal no YouTube, que tem 2 milhões de inscritos e deve crescer ainda mais, ao contrário de suas ex-emissoras (TV Globo e CNN Brasil), que devem perder ainda mais audiência que tem, que já não anda muito boa, juntamente com todos os veículos que compõem o clubinho de "jornalistas" (entre aspas mesmo) mimados e incompetentes que eles chamam de "consórcio". |