Pelé, um mito fenomenal para a eternidade

O futebol é um esporte recheado de peculiaridades. Outras atividades esportivas têm as suas características, sem dúvidas. No entanto, somente o futebol é capaz de integrar a paixão do espectador com o seu atleta, time e seleção preferidos. 

Quando escalamos a paixão como o principal jogador, nosso craque de estimação, temos muitas oportunidades de cometer injustiças. Por algumas vezes, escolhemos algum jogador desprovido de certas habilidades futebolísticas como um grande jogador, apenas por ser o nosso preferido. 

Em outro cenário, a paixão é uma grande aliada, porque nos torna capazes de defender, mesmo que cegos, o nosso melhor jogador de todos os tempos. 

Nós podemos discutir quem foi, é ou será o melhor da história, ainda que a verdade seja uma só: o Pelé será o ponto de referência. Por isso mesmo, a paixão é mera formalidade na avaliação. Porque o Pelé é maior que a opinião de cada um, a sua trajetória marcou a história do futebol. A camisa 10 só existe devido aos feitos do garoto Pelé. Depois, o craque do time virou sinônimo do número 10 na camisa. 

Quem é capaz de criar um marco? De impor que algo será divido em duas partes, por exemplo: antes e depois de algo. Então, Pelé era algo, realmente, algo inalcançável! Ele definiu que o mito deveria chegar aos 1000 gols. Determinou que o gênio deveria levantar três copas do mundo! Impôs, quase sem imaginar, que o fora de série admirado mais que a própria bola, clube, estádio e país. 

Pelé não foi o melhor jogador de futebol! Ele é o exemplo da excelência! Quem quiser ser o melhor, deverá usá-lo como o ponto mais alto a ser escalado. Quem chegar mais perto do Pelé, será o maior da história. Assim, está definido, pelo menos na minha paixão, que o Pelé é eterno e, qualquer hora dessas, veremos o melhor de todos os tempos que chegou perto dele.