Terminando as coisas...
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Terminando as coisas...

Os SENTIMENTOS (não resolvidos) de quem lidera são uma mola para seu resultado no final da jornada… Afinal, você será julgado pela forma como sua liderança concluiu a tarefa.

Fábio S Vasconcelos
2 min
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Imagem. Napoleão voltando da Rússia 
Imagem. Napoleão voltando da Rússia 

Os SENTIMENTOS (não resolvidos) de quem lidera são uma mola para seu resultado no final da jornada… Afinal, você será julgado pela forma como sua liderança concluiu a tarefa.

Napoleão, como o maior general da história recente, nas conquistas contra a Áustria e a Prússia no início do século XIX, permitiu que suas emoções mais pobres (desejo de humilhar, desejo de se vingar e de forçar obedeceu) contaminassem sua ESTRATÉGIA ao fim de sua jornada.

Alguns historiadores apontam que, se Bonaparte tivesse mantido concentrado em seus interesses a longo prazo, teria visto que era melhor envolver "psicologicamente'' a Prússia e a Áustria, em vez de se impor violentamente. Isso poderia tornar ambas ALIADAS dedicadas, e não em satélites ressentidos. Se tivesse mantido a Prússia como combinado, teria sobrevivido à derrocada na Rússia, e não teria desejado “Waterloo”...

Isso nos lembra de que é importante saber como TERMINAR as coisas.

“TUDO ESTÁ BEM QUANDO TERMINA BEM: o fim coroa a obra…” (Shakespeare).

Planos brilhantes e conquistas não bastam. Você pode se tornar refém de seu próprio sucesso, deixando a vitória seduzi-lo a ir longe demais, criando INIMIGOS obstinados; vencendo a batalha, mas perdendo o jogo em seguida.

O fim de alguma coisa (um projeto, uma campanha, uma conversa, um relacionamento) tem enorme importância para as pessoas. Uma guerra pode começar com grande força e ocasionar muitas vitórias, mas se terminar mal é disso que todo mundo vai lembrar.

Assim, um DISSABOR DE ESTIMAÇÃO pode nos levar a terminar com uma ação destemperada, ficar com um desejo de vingança, arruinar todo o nosso bom trabalho anterior…

Como pensar corretamente? O caminho é compreender que a questão não é simplesmente terminar o que se começa, mas TERMINAR bem. Começar com um plano claro, ser capaz de não perder a paciência e pensar racionalmente durante o percurso. Planejar não apenas até o fim, mas além do fim, as consequências. Criar coisas que duram – uma PAZ significativa, uma OBRA de arte viva, uma CARREIRA longa e fértil, um exemplo de um ciclo de sucesso relevante...

Você sabe Terminar Bem O QUE COMEÇA?