Com dois títulos Mundiais na bagagem, Gabriel Medina é considerado um dos favoritos do Time Brasil para conquistar uma medalha de ouro. As chances brasileiras são tão boas que o outro competidor do país, Ítalo Ferreira, também é favorito a pr...
Com dois títulos Mundiais na bagagem, Gabriel Medina é considerado um dos favoritos do Time Brasil para conquistar uma medalha de ouro. As chances brasileiras são tão boas que o outro competidor do país, Ítalo Ferreira, também é favorito a primeira colocação. Mas apesar do domínio brasileiro atual no Surf, o esporte vem sendo notícia nas últimas semanas por outro motivo: a polêmica envolvendo a acompanhante que Medina tem direito a levar para as Olimpíadas. | ||
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Apesar de ter gerado nas redes sociais críticas ao surfista brasileiro, existe um fator positivo em sua relação com a Yasmin Brunet do ponto de vista competitivo: pela primeira vez Medina está amparado, na elite do Surf, de um técnico de verdade. Não que seja bom para o atleta se afastar de sua família ou de seu padrasto, Charles, que esteve presente nos dois títulos Mundiais que Gabriel conquistou; mas algumas mudanças puderam ser vistas em Medina nessa temporada da WSL que demonstram uma certa evolução agora que vem sendo "comandado" por Andy King. Medina, por exemplo, tem escolhido melhor suas primeiras ondas, ao invés de atacar o que vier pela frente como fazia antigamente. Em várias ocasiões, ele pegava primeiras ondas ruins e perdia a prioridade da bateria, deixando a vantagem na mão do adversário no restante do tempo. | ||
Antes de embarcar para Tóquio, Medina disse que não estaria 100% após o Comitê Olímpico Brasileiro vetar a ida de sua mulher, Yasmin Brunet, como sua acompanhante nos jogos, pois ela não se enquadraria no status de técnico exigido. Porém, Medina tem problemas maiores com a competição acontecendo no Japão, pois seu histórico nesse tipo de onda não o favorece. Para quem acompanha a WSL (Liga Mundial de Surf), é comum observar como Gabriel começa a mão a competição, não conseguindo conquistar as primeiras etapas. O motivo é simples: essas primeiras etapas costumam ocorrer na Oceânica, passando por Austrália e Indonésia. Na última vez em que foi campeão Mundial, em 2018, Medina teve um segundo semestre praticamente perfeito, mas um péssimo desempenho para o seu nível nos dois primeiros eventos que ocorreram na Austrália, sendo eliminado no terceiro round em Gold Coast e caindo nas semifinais em Bells Beach para o Ítalo Ferreira. | ||
Além das preocupações pessoais que envolvem o atleta e se tornaram públicas durante toda sua temporada no Mundial, Medina precisa se superar no Oceano Pacífico se quiser buscar a medalha de ouro. Além de enfrentar o brasileiro Ítalo Ferreira, o bicampeão John John Florence, recuperado de lesão, e Kanoa Igarashi, japonês que disputa o Mundial de Surf, são nomes que podem complicar a situação do Brasil na competiçãVFo. | ||
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