Alexandre Cardoso da Fonseca: um olhar voltado para os direitos humanos.
Mineiro, nascido em Paracatú, e criado até os 04 (quatro) anos em Unaí, Alexandre Cardoso da Fonseca se mudou com a família ainda muito novo para Brasília, onde o pai havia passado para o concurso do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios - em 1967. | ||
O primogênito de Dimas Ribeiro da Fonseca e Maria Dorly Cardoso da Fonseca, tem mais 01 (um) irmão e 02 (duas) irmãs. E relembra que durante a infância, descobriu na leitura uma “tábua de salvação”, conforme seu depoimento. Por ter medo da noite, encontrava nos livros algo que desviava sua atenção e ocupava sua mente durante o período noturno. E era a poesia o seu gênero favorito. | ||
Aos 18 (dezoito) anos, mudou-se para Rondônia por conta do convite que o então governador, Jorge Teixeira, fez para o seu pai de ser desembargador do Tribunal de Justiça (TJ) do Estado. | ||
Chegando em Porto Velho, prestou vestibular para Administração na Universidade Federal de Rondônia (UNIR), faculdade que cursou por 02 (dois) anos, até que começaram com a oferta do curso de Direito. | ||
Por influência do pai e de todo círculo com a qual conviveu, Alexandre abriu mão da graduação em Administração e iniciou a de Direito, ingressando em 1986 e concluindo em 1990 - mesmo ano em que passou no concurso para procurador do Estado. | ||
Já em 1992, assumiu o cargo de procurador geral, o que representou um grande desafio na sua carreira por conta do contexto em que Rondônia se encontrava naquele momento. | ||
Atuante na defesa dos direitos humanos, o pai da Amanda e do Alexandre, e marido da Adriana Bentes Rios da Fonseca, atualmente está lotado na Representação Judicial de Brasília, onde tem contato direto com os Tribunais Superiores e ampliou mais ainda sua experiência como advogado público. | ||
Para conhecer mais da história do procurador do Estado, Alexandre, na Procuradoria Geral do Estado de Rondônia, acompanhe a entrevista: | ||
O procurador do Estado, Alexandre Cardoso da Fonseca, vai completar 30 anos de carreira na PGE-RO em 2020. | ||
Qual a sua experiência profissional antes da PGE? | ||
Em Brasília, aos 15 anos, trabalhei por 1 ano em uma imobiliária, a Queiroz Imóveis, como auxiliar de almoxarifado. | ||
Quando fui para Rondônia, passei no concurso para técnico judiciário do Tribunal de Justiça. Lá eu fiquei de 1882 até 1990. Depois fui aprovado no concurso da PGE. | ||
Quando o senhor ingressou na PGE e como foi? | ||
Trabalhava no Tribunal de Justiça e estava bem perto de me formar quando surgiu um concurso para Oficial de Justiça do Tribunal Regional do Trabalho e foi o primeiro concurso que eu fiz que já exigia nível superior. Fiz a prova e fui aprovado, passei em primeiro lugar, mas não quis tomar posse porque já era técnico do judiciário e foi quando surgiu o concurso da Procuradoria. | ||
Estudei, me dediquei um pouco e consegui passar. | ||
Naquela época, não era tão complicado. A concorrência era menor e não era como hoje que se exige um conhecimento amplo e profundo de você ter que praticamente gabaritar uma prova. | ||
Em que momento decidiu pela carreira de procurador do Estado? | ||
O cargo de procurador eu escolhi porque queria uma carreira jurídica e as outras opções na época eram o Ministério Público e Magistratura, ambas começam a carreira no interior e eu não queria ir para o interior. | ||
Na época, em 1990, Porto Velho já não era fácil, e o interior era bem difícil. Naquele período, não existiam Regionais, então quem passasse no concurso para procurador seria lotado em Porto Velho. Além disso era uma carreira que eu achava interessante! | ||
Como era a PGE quando o senhor entrou? | ||
Estava se estruturando. A lei complementar que instituiu a PGE é de 1987, então era tudo muito precário. | ||
Funcionava onde hoje é o juizado da infância, perto das três Caixas D’água. Quando eu tomei posse, já foi para ficar nesse local. E a doutora Aliete era a procuradora geral. | ||
Quem ingressou junto com o senhor na PGE que está até hoje? | ||
Do concurso no qual foi aprovado, só o procurador Sávio de Jesus Gonçalves, mas que já estavam na PGE e que ainda permanecem são os procuradores Lerí, Luciano Alves e Renato Condelli. De servidores a Geanny e a Quêzia já estavam lá também. | ||
E o que o senhor percebe que mais mudou nesses anos? | ||
Mudou tudo! Em termos de estrutura, a forma de trabalhar, a qualificação dos procuradores, a qualificação do pessoal de apoio, a tecnologia também revolucionou tudo. | ||
Eu me recordo que quando eu entrei na Procuradoria, quando eu ia preparar uma petição, eu sempre gostei de fazer minha fundamentação em doutrina e jurisprudência. Então existiam alguns livros bons de pesquisa lá na Procuradoria e eu tinha os meus próprios para doutrina, mas jurisprudência eu tinha que ir ao Tribunal de Justiça porque lá eles assinavam RTJ e RT, que eram as revistas “Trimestral de Jurisprudência do Supremo” e a RT que era a revista dos Tribunais de Justiça Estadual. | ||
Então eu pegava o índice e ia procurar se tinha alguma ementa que se assemelhasse ao meu caso para poder ilustrar os meus argumentos com a jurisprudência. Eu perdia, às vezes, 2 dias para encontrar uma jurisprudência que eu pudesse trabalhar no processo. Hoje, você abre o computador e coloca 2 palavras-chave e ele te dá umas 50 jurisprudências com o inteiro teor do voto do relator e está tudo pronto já. Tudo mudou! | ||
E outra coisa, naquela época era máquina de escrever. Outro dia eu estava até vendo o meu primeiro diploma que foi em datilógrafo. Eu fiz esse curso de 3 meses aqui em Brasília e tinha que dar 220 toques por minuto para poder receber o certificado. Máquina manual. | ||
Qual, o senhor considera, o grande marco para a evolução da PGE? | ||
Eu acredito em processo, em uma sequência de fatos. É muito difícil dizer um marco. É uma evolução! | ||
Uma conquista abre espaço para a seguinte e no decorrer dos anos, estivemos sempre no crescente. A questão dos concursos públicos e a sucessão deles é um exemplo. É uma pena que depois do último deu uma estagnada. E antes do último também teve um espaço de tempo razoável. | ||
Então eu acho que as oxigenações provocadas pelos concursos públicos sempre constituem um fator muito positivo para a Instituição. Tanto para a carreira de procurador como para a carreira de apoio. | ||
Por que o senhor acha que foi escolhido como Procurador Geral no ano de 1992? | ||
Era um quadro reduzido e as opções do governador eram poucas, o procurador geral de então, João Ricardo do Valle Machado, decidiu mudar para Fortaleza e pedir exoneração do cargo. | ||
Era alguém que deixou o cargo de procurador geral com uma relação muito boa com o governador da época e ele quis escutá-lo para saber quem seria a pessoa que com o perfil ideal para sucedê-lo. | ||
Ele indicou a doutora Leila, que era a adjunta, ou o chefe de gabinete - que era eu. O governador refletiu sobre esses 2 nomes e achou por bem me convidar para ser o geral e manter a doutora Leila como adjunta, mas não demorou muito e ela pediu para sair do cargo e eu indiquei a doutora Regina, que atualmente está aposentada e mora em Natal, para o cargo de adjunta. | ||
Imagem que compõe a galeria dos ex-procuradores gerais do Estado. | ||
Qual o principal desafio que o senhor enfrentou durante a sua gestão como Procurador Geral? | ||
O primeiro desafio foi comigo mesmo porque eu tinha 28 anos de idade, 2 anos de Procuradoria e 2 anos e meio de formado, então tinha a insegurança, a falta de experiência, e os desafios da PGE eram enormes. | ||
Em 1992 era muito recente que tinha sido promulgada a Constituição de outubro de 88, então muitas regras da Constituição ainda estavam se consolidando, dependiam muito de interpretação e isso exigia manifestações jurídicas da Procuradoria e eu era o encarregado. | ||
O Estado de Rondônia também era novo. Existiam muitas polêmicas que até hoje persistem a respeito do aspecto patrimonial - de quem pertencem as terras devolutas de Rondônia; demandas envolvendo a União e o INCRA com o Estado; a questão do regime jurídico dos ex-policiais do Território; essa questão da transposição até hoje... Tudo isso tem como gênese esse período! E além disso, um dos problemas envolvendo o próprio governador com CPI de pistolagem. Mataram um senador e o governador foi acusado de ser o mandante e tudo abalava muito a estrutura do Estado. O orçamento naquela época era de 30 milhões. | ||
Outra coisa muito complicada foi o plano econômico que criou o Plano Real. Trabalhava um período de altíssima inflação, então toda a dinâmica dos contratos envolvia a perspectiva de uma inflação muito grande em cada mês, aí, de repente, vem o Plano Real e instituiu o RV que eram uma mecanismo para você calcular o valor anterior para transformar em real. Isso exigiu que se fizesse uma recomposição de todos os contratos do Estado e quem ficou responsável foi a Procuradoria com a Controladoria. Era algo muito delicado porque envolvia muito dinheiro e muita responsabilidade. | ||
Nesse período também veio a lei de licitações, a 8.666 de 1993. | ||
Por quais setoriais o senhor já passou? | ||
Pelo Administrativo, Contencioso, chefe de gabinete, procurador geral e depois fiquei pelo Gabinete até ser lotado na Representação Judicial em Brasília - em 2015. | ||
Desde quando o senhor está na Representação Judicial em Brasília e como foi a mudança? | ||
Desde 2004 eu fui designado para trabalhar em um tema muito delicado lá de Rondônia que é o sistema penitenciário. Houve mortes e uma denúncia na Corte Interamericana de Direitos Humanos. O Estado Brasileiro recebeu umas medidas provisionais da Corte e eu fui designado para atuar nesse processo em 2004 e então começou o meu envolvimento com temas relacionados aos Direitos Humanos. | ||
Trabalhei bastante e isso culminou com uma proposta de criação de uma Procuradoria de Direitos Humanos em Rondônia e acabou também com um pleito meu para fazer um mestrado em Direitos Humanos. A Procuradoria aprovou, o governador concordou e eu tive a oportunidade de ficar 1 ano fora fazendo esse mestrado na Universidade Carlos III de Madrid, na Espanha em 2012. | ||
Quando voltei, em 2013, foi interessante porque nós tivemos a oportunidade de criar a Comissão Estadual de Direitos Humanos do Estado de Rondônia e eu fui eleito o primeiro presidente dessa comissão. Criamos também o Comitê de Prevenção e Combate à Tortura, que é algo que funciona e tem até hoje. Existem 3 pessoas que são remuneradas para fazer constantemente inspeções dentro do sistema penitenciário ou em qualquer outro ambiente que se possa praticar a tortura. | ||
Foi algo bem interessante e eu me vi legitimado a deixar o Estado de Rondônia quando conversei com a doutora Tais falando para ela que precisava respirar outros ares e se ela se sentia vocacionada a seguir atuando nessa área. No começo ela ficou em dúvida, mas depois acabou concordando e sucedeu-me na Procuradoria de Direitos Humanos. Ela está até hoje, gosta muito, é muito melhor do que eu, nem se compara! E aí eu arrumei minhas malas e vim para Brasília. | ||
Conversei com o Juraci, falei das minhas intenções e ele disse que tudo bem, que era só para eu ficar mais 1 ano com ele no Gabinete e ele autorizaria minha vinda para a Representação. | ||
O procurador do Estado, Alexandre Cardoso da Fonseca, em frente ao prédio comercial onde funciona a Representação Judicial da PGE-RO em Brasília. | ||
Quais os principais desafios que o senhor enfrenta na Representação Judicial de Brasília? | ||
Essa questão da diversidade de sistemas sempre é algo que dificulta. Porque veja, quem está trabalhando todo dia no PJe acaba desenvolvendo uma maestria no sistema e vai encontrar todas as formas e a maneira mais eficiente e rápida de fazer o uso daquelas ferramentas. Só que aqui, a gente trabalha com um sistema no STF, um no STJ, 4 no TRF, e ainda tem o PJe que envolve o Tribunal de Justiça daqui e o TST que o procurador Eder geralmente é quem pega os processos referentes. | ||
O que o fez gostar de trabalhar na PGE durante todos esses anos? | ||
Deus me moldou de uma forma em que eu tenho muita facilidade de me relacionar com as pessoas. | ||
Às vezes aprece uma demanda maior, um pouco mais complexa que exige uma pesquisa ou outra e tudo bem! Isso é rotina de trabalho e é comum para qualquer um ter uma fase que te exige ou te sobrecarrega mais, tranquilo! Mas o ambiente em que a gente trabalha é fundamental porque se for ruim, você não consegue produzir. | ||
Quando o clima é amistoso, tudo flui com mais facilidade. E o ambiente sempre foi muito favorável, alegre, descontraído, colaborativo e aqui onde eu estou encerrando minha carreira, especialmente, é maravilhoso de trabalhar. É fantástico! | ||
Qual o legado que o senhor deixa para a PGE-RO? | ||
Eu gostaria que fosse essa atenção para os Direitos Humanos. A Tais se apaixonou, né? E ela vai ficar mais tempo na PGE e eu acredito que ela vai trazer mais gente para poder abrir os olhos e abrir o coração para um valor que é essa disciplina dos Direitos Humanos. E hoje, infelizmente, estamos vendo um movimento muito forte contra os Direitos Humanos - como se fosse uma coisa que existisse par nos prejudicar. Como se fosse algo que só beneficiasse aqueles que fazem o mal. Existe esse preconceito! | ||
Então é um legado, pelo que eu me dediquei nos últimos anos. De 2004 até agora, já se vão uns 16 anos. Por isso acredito que o legado seja essa crença e o empenho. | ||
Eu estou sempre fustigando, onde tem processo que envolva matérias, ou temas, ou contratos, ou convênios que são para facilitar uma atuação na área de Direitos Humanos, estou metido. | ||
Eu me sinto muito bem em fazer esse trabalho! | ||
Qual o momento o senhor recorda ter sido o mais marcante durante sua carreira na PGE? | ||
É hoje, sexta-feira, dia 21 de fevereiro de 2020. O dia mais importante da minha vida é hoje. | ||
Respeito o passado, mas é passado. Tenho sonhos para o futuro, mas são sonhos. O que eu tenho é o hoje. | ||
Qual o seu sentimento em relação à PGE? | ||
Gratidão. Porque aqui eu fiz amigos, aqui eu ganhei o sustento para formar meu patrimônio, minha estabilidade material e financeira. Aqui eu aprendi muito e enfrentei desafios que me forjaram, que me motivaram a estudar, a me dedicar, a aprender, a sacrificar um pouco, a sair da zona de conforto, às vezes virar noite estudando. Aqui aprendi a controlar o meu sistema nervoso diante de situações desafiadoras, como de estar na frente de uma Corte. E essas coisas que amedrontam. | ||
A PGE é uma escola e me deu a oportunidade para eu explorar muito de mim e dos meus potenciais. Então eu sou muito grato. Principalmente aos desafios que Procuradoria me proporcionou | ||
Se o senhor fosse agradecer a alguém da PGE, quem seria e por quê? | ||
Agradeceria à doutora Regina que foi a minha adjunta e a gente sempre viveu uma relação de muita proximidade, de muito carinho e respeito. Porém, às vezes, também tivemos umas brigas, mas eu acho que essas coisas só acontecem com quem se tem proximidade e amizade. | ||
Têm pessoas que você passa a vida toda e não briga. É uma coisa meio morna. Então você precisa entrar um pouco na intimidade da pessoa para poder dar essa abertura para poder brigar. E a Regina foi essa pessoa. | ||
Um profissional na área jurídica que o senhor admira? | ||
Meu pai: Dimas Ribeiro da Fonseca. | ||
Ele foi meu professor de Direito Penal na Universidade. O nome da turma com a qual me formei também foi o nome dele. O pessoal gostava muito dele. | ||
O que o procurador de 1990 diria para o Alexandre Cardoso da Fonseca de hoje? | ||
Não se preocupe. Confie! | ||
Quais os planos para o futuro? | ||
Eu pretendo facilitar um espaço onde as pessoas possam desenvolver o seu autoconhecimento, estimular a prática de meditação e outras práticas das diversas tradições. | ||
Acredito também na força de uma medicina que existe muito em Rondônia e, especialmente no Acre, e eu acho que é algo que pode ajudar muito dentro desse processo de autoconhecimento e desenvolvimento de potencial humano. | ||
Uma curiosidade sobre o Alexandre. | ||
Eu sou cantor. Promovo um espetáculo, junto com o Núcleo de Apoio às Crianças com Câncer (NACC), chamado Clássicos do Mundo - que já vai para a sexta edição. | ||
A gente arrecada em média R$ 100.000,00 (cem mil reais) que é revertido para o Núcleo e ano passado a gente conseguiu inaugurar a sede desse núcleo de apoio. | ||
Uma mensagem que o senhor deixaria para quem quer ingressar na carreira de procurador do Estado. | ||
Não se preocupe. Confie! | ||
Uma frase para finalizar. | ||
Que todos tenham oportunidade de viver com dignidade e encontrar a felicidade. | ||
Parte da equipe da PGE-RO em Brasília. Da esquerda para direita: Gabriel Machado, Marinez Lima, Alexandre da Fonseca e Eder Guarnieri. | ||
O que os colegas de trabalho falam sobre o Alexandre Cardoso da Fonseca: | ||
“ | ||
É um prazer imenso trabalhar com o Alexandre. Sempre tivemos um excelente relacionamento e convívio na Procuradoria, mas nunca tínhamos trabalhado juntos em um mesmo setor. Hoje dividimos o espaço na Representação em Brasília e desde então pude testemunhar tudo aquilo que já sabia. Profissional de extrema qualificação, inteligente, leal, responsável e comprometido com todas as demandas do Estado. Embora seja um processualista nato, com conhecimentos profundos, é um apaixonado pelos direitos humanos, com atuação marcante na história de Rondônia. Quanto a parte pessoal é um ser humano em constante evolução e com uma atenção especial a toda sua família. Assim, fácil falar do Alexandre, seja profissional ou pessoal. Definindo, é um prazer imenso trabalhar com o amigo Alexandre.” | ||
Eder Luiz Guarnieri – Procurador do Estado de Rondônia | ||
“ | ||
É um prazer falar a respeito do Dr. Alexandre. | ||
Trata-se de pessoa humana iluminada, que agrega e contagia o ambiente com sua presença amorosa, bem como um profissional renomado que ostenta uma reputação ético-moral inquestionável.” | ||
Reginaldo Vaz de Almeida – Procurador do Estado de Rondônia | ||
“ | ||
Quando comecei a trabalhar com Dr. Alexandre na Representação em Brasília já tinha uma grande admiração pela sua pessoa enquanto profissional. Com a convivência, as suas qualidades humanas não passaram despercebidas. Ele é um ser humano muito especial que sempre transmitiu seu vasto conhecimento de forma muito tranquila e serena. Registro aqui minha gratidão por todos os ensinamentos ao longo desses anos. Cabe lembrar também seu ‘bom dia’ em tom barítono que alegra nossas manhãs no trabalho.” | ||
Marinez de Lima Barbosa – Servidora Pública | ||
Fonte: | ||
Texto: Ana Viégas | ||
Fotos: Ana Viégas e Arquivo da PGE |