Três estudos recentes questionam se as empresas estão realmente comprometidas com a redução das emissões de carbono (NetZero), conforme anunciam em seus relatórios integrados:
Três estudos recentes questionam se as empresas estão realmente comprometidas com a redução das emissões de carbono (NetZero), conforme anunciam em seus relatórios integrados: | ||
O BCG Carbon Survey 2022 realizado com 1.600 empresas com faturamento entre US$ 100 milhões e US$ 10 bilhões em 18 países (responsáveis por 40% das emissões de gases do efeito estufa) constatou que somente 10% mediram emissões de forma abrangente (escopos 1, 2 e 3). https://on.bcg.com/3fuTjqD | ||
A MSCI NetZero Tracker realizada com 9.000 empresas listadas na bolsa revelou que 57% não estão alinhadas com o Acordo de Paris nem com qualquer outra meta global de redução de gases do efeito estufa. https://bit.ly/3zHmXzT | ||
No relatório de emissões da consultoria especializada South Pole realizado com 1.200 empresas de 12 países, 23% dos entrevistados afirmaram que não divulgariam metas ligadas a redução de emissões para evitar escrutínio dos investidores e alegações de que poderiam estar praticando greenwashing. https://bit.ly/3U3uIZ3 | ||
Uma das lições que se pode tirar desses dados é a necessidades de priorizar o desenvolvimento de indicadores financeiros confiáveis e padronizados internacionalmente, capazes de mostrar os ganhos diretos e indiretos (lucros, redução de custos, produtividade, satisfação de clientes, etc.) dos investimentos em ESG. Sem fundamentos concretos, corremos o risco de perder a oportunidade de engajar a iniciativa privada na preservação do meio ambiente e na inclusão social em um momento crítico. | ||
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