Brasil cai 5 posições no ranking dos países mais industrializados
Uma notícia tão preocupante quanto à crise na China e a alta dos juros passou quase despercebida esta semana: o gradual processo de desindustrialização do Brasil na última década. Segundo o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), a participação brasileira na manufatura global caiu quase pela metade, de 2,2% para 1,3%. | ||
Nos últimos 15 anos, a indústria brasileira foi da 9.ª posição, entre as maiores do mundo, para a 14.ª. Para Rafael Cagnin, economista do Iedi, isso ocorre não só pelas últimas crises econômicas e pela atual pandemia, mas principalmente por um reposicionamento das cadeias globais de produção. | ||
“A pandemia só reforçou um movimento dos últimos dez anos, de recalibragem do processo tecnológico, que é a essência da indústria 4.0, com a modernização de todas as atividades econômicas”, diz Cagnin. “Longe geograficamente desse eixo econômico dinâmico (China, Europa, EUA e Sudeste Asiático), todo o restante do mundo é coadjuvante, inclusive o Brasil e a América Latina. Nessa nova realidade, ser um mercado potencial não basta: é preciso concretizar e tornar realidade a promessa.” | ||
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