Em seu artigo "How financial accounting screws up the HR" publicado na Harvard Business Review, Peter Cappelli, professor de administração da Wharton School, defende a tese de que as regras de contabilidade estão forçando as empresas a cla...
Em seu artigo "How financial accounting screws up the HR" publicado na Harvard Business Review, Peter Cappelli, professor de administração da Wharton School, defende a tese de que as regras de contabilidade estão forçando as empresas a classificar o capital humano como despesa e não como ativo, resultando em demissões. |
Peter Cappelli, que também é diretor do Centro de RH da universidade, argumenta que as empresas estão gerindo mal seus funcionários e as normas de relatórios financeiros são em parte responsáveis por isso. Ele afirma que as normas de contabilidade precisam ser atualizadas e que os funcionários, assim como os benefícios e investimentos em formação e desenvolvimento, devem ser tratados como ativos. |
"Durante décadas, as empresas públicas foram obrigadas a usar os princípios contábeis geralmente aceitos para relatar suas finanças. Mas os padrões para essas regras contábeis definidas pelo Financial Accounting Standards Board precisam ser revistas", avalia. "Embora possam ser a maior vantagem competitiva de uma empresa, funcionários não são considerados ativos – mesmo que a permanência de um colaborador valioso seja muito mais longa do que a vida útil de qualquer equipamento de capital." |
A SEC dos EUA exige que as empresas relatem aspectos mais importantes relacionados ao capital humano, mas as empresas decidem o que divulgar. Com o aumento do interesse sobre práticas ESG, vem aumentando o número de investidores que vem pressionando as empresas a divulgar mais dados de RH para avaliar o seu valor de mercado. |
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