Como tarefas "sem-saída" podem limitar a carreira das mulheres
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Como tarefas "sem-saída" podem limitar a carreira das mulheres

Preparar os slides de uma apresentação, fazer resumo de reuniões e organizar os "comes e bebes" de um evento do departamento são alguns exemplos de tarefas "sem-saída", "não promoviveis" ou "não conceituais", aqueles trabalhos importantes par...

#Finanças #Gestão #Carreira
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Preparar os slides de uma apresentação, fazer resumo de reuniões e organizar os "comes e bebes" de um evento do departamento são alguns exemplos de tarefas "sem-saída", "não promoviveis" ou "não conceituais", aqueles trabalhos importantes para o dia-a-dia mas que tomam tempo e nada agregam para a carreira de quem as executa.

Por ser de responsabilidade das antigas secretárias executivas, essas tarefas acabaram sendo herdadas pelas mulheres, mesmo que hoje exerçam outras atividades, e é um costume tão arraigado na cultura empresarial que é visto como natural tanto pelos gestores quanto pelas próprias mulheres. O grande problema é que essa situação pode não só limitar suas carreiras, mas afetar a produtividade e contribuir para a persistente lacuna de gênero em cargos de liderança.

A situação é abordada no livro The No Club: Putting a Stop to Women's Dead-End Work. Em suas pesquisas, os autores constataram que mulheres gastavam até 200 horas por ano a mais que os homens em tarefas sem saída, sendo a situação pior para as mulheres não brancas e com menor graduação escolar.

"Ao listar todas as atribuições importantes para a carreira profissional em um ranking, é chocante constatar quantas atividades não promoviveis são atribuídas às mulheres", revelou Lise Vesterlund, professora de economia comportamental da Universidade de Pittsburgh e uma das autoras, em uma entrevista para a McKinsey. Para ela, o livro tem sido importante para conscientizar as pessoas sobre o quão prejudicial as tarefas sem saída podem se tornar. "Não só as mulheres, mas os  homens e as próprias organizações estão reconhecendo a magnitude do problema."

A íntegra da entrevista está no link: http://ow.ly/gt1J50JV04Y

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