O Wall Street Journal destaca que na última assembleia de acionistas da farmacêutica Moderna, 24% votaram contra a manutenção de auditoria da Ernst Young, realizada pela companhia desde 2014. Foi a maior taxa de rejeição de um auditor em u...
O Wall Street Journal destaca que na última assembleia de acionistas da farmacêutica Moderna, 24% votaram contra a manutenção de auditoria da Ernst Young, realizada pela companhia desde 2014. Foi a maior taxa de rejeição de um auditor em uma empresa do índice S&P 500 desde 2018. | ||
Cerca de 3,8% dos investidores votaram contra a ratificação dos auditores das empresas do S&P 500 este ano, quase o triplo da proporção de uma década atrás, de acordo com a empresa de pesquisa Audit Analytics. Apesar do percentual ainda ser baixo, indica uma crescente insatisfação em relação ao trabalho das Big 4 nos EUA. | ||
Outras empresas, como a fabricante de ferramentas Black & Decker e a empresa de software PTC, também enfrentaram resistência dos acionistas, com 11,8% e 10,7% dos votos indo contra seus auditores, Ernst Young e PwC, respectivamente. | ||
O principal motivo da insatisfação está a cobrança de honorários excessivos por serviços não relacionados à auditoria. No caso da Moderna, os valores cobrados por conformidade fiscal e outros trabalhos de consultoria: as taxas atingiram US$ 4,1 milhões no ano passado, em comparação com US$ 1,99 milhão em 2020 e pouco menos de US$ 300 mil em 2019, mostram os registros. | ||
Mas além dos custos elevados há também o risco de conflito de interesses. Ao contratar empresas de auditoria para outros serviços, levantam a preocupação de que a receita adicional possa diminuir a imparcialidade do auditor na revisão das demonstrações financeiras. | ||
O SEC proíbe as auditorias de prestar serviços a clientes que possam prejudicar sua objetividade. | ||
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