É ridículo preparar empresa para o futuro com KPIs de 30 anos atrás
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É ridículo preparar empresa para o futuro com KPIs de 30 anos atrás

“A ideia de que é possível utilizar os mesmos KPIs de 1992 (fluxo de caixa, receitas, custo de aquisição de clientes, etc.) para analisar a performance das empresas em 2022 diante da quantidade de dados e da qualidade das ferramentas que t...

#Finanças #Gestão #Carreira
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“A ideia de que é possível utilizar os mesmos KPIs de 1992 (fluxo de caixa, receitas, custo de aquisição de clientes, etc.) para analisar a performance das empresas em 2022 diante da quantidade de dados e da qualidade das ferramentas que temos à disposição atualmente é simplesmente ridícula."

A opinião é de ninguém menos que a do inventor do conceito de Key Performance Indicator, Michael Schrage, pesquisador da MIT Sloan School of Management’s Initiative on the Digital Economy, em recente entrevista à Fortune. Foram suas pesquisas nos anos 90 que serviram de inspiração para Robert Kaplan e David Norton desenvolverem o Balanced Scorecard, metodologia que se transformou em referência na administração de empresas nas décadas seguintes.

"Além de incorporar os avanços em tecnologia como IA e machine learning. os CFOs precisam ir além do escopo financeiro e incluir o capital humano. É aí que entram os KPIs emergentes, como a experiência do funcionário (EX), experiência do cliente (CX) e o valor da vida útil do cliente (CLV)", diz Schrage.

"A disrupção digital nos força a repensar não somente as formas de medir, mas o próprio significado de valor para a empresa”, avalia. Isso significa parar de analisar KPIs individuais e estabelecer relações entre eles. Por exemplo, qual é o trade-off que queremos entre crescimento e margem e como isso está ligado ao Net Promoter Score? Qual é a correlação entre esses fatores e o impacto nos resultados? Isso é o que os executivos de finanças de hoje deveriam avaliar."

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