Empresas de tecnologia têm rápida desvalorização após IPO
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Empresas de tecnologia têm rápida desvalorização após IPO

A mídia adora alardear os valores bilionários das empresas de tecnologia que abrem capital na B3, mas não se preocupa muito em acompanhar os seus resultados após o IPO. O Estadão quebrou essa regra e solicitou à consultoria Economática uma av...

#Finanças #Gestão #Carreira
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A mídia adora alardear os valores bilionários das empresas de tecnologia que abrem capital na B3, mas não se preocupa muito em acompanhar os seus resultados após o IPO. O Estadão quebrou essa regra e solicitou à consultoria Economática uma avaliação de desempenho desde a estreia na bolsa e os resultados foram decepcionantes, para não dizer preocupantes.

Das techs que abriram capital desde 2020, somente 3 tiveram valorização: Locaweb, Infracommerce e Méliuz. As restantes apresentam quedas percentuais de valor acima dos 2 dígitos.

A Mosaico (Buscapé), que chegou na B3 cotada em R$ 4,9 bilhões, teve suas ações desvalorizadas em 40%. Getninjas caiu 27%, enquanto que a queda de Enjoei, Mobly e Westwing chega a 50%.

Segundo apuração do Valor Econômico, desde o IPO no início do ano, 6 empresas tiveram queda entre 23% e 65% (quadro).

Para a gestora Squadra, aberturas de capital de empresas relativamente novas e pequenas tiveram avaliação de “gente grande”. Agora, a conta começou a chegar.

Para bancos de investimento e gestores consultados pela reportagem, parte da queda reflete a troca de posições das carteiras por investidores diante da maior aversão ao risco do mercado, tendo em vista o contexto político e econômico no Brasil.

Aliado a isso, o cenário de aumento de juros e de inflação amplia ainda mais a pressão sobre empresas que precisam de capital para garantir um elevado grau de crescimento, característica inerente às startups. Resta saber se essas empresas conseguirão se recuperar diante de um cenário econômico cheio de incertezas.

http://ow.ly/nOVN50Gjiyd

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