Gosto de acompanhar as previsões e tendências não para tentar antecipar o futuro, mas para analisar as possibilidades que preciso levar em conta no planejamento profissional e da empresa durante o ano.
Gosto de acompanhar as previsões e tendências não para tentar antecipar o futuro, mas para analisar as possibilidades que preciso levar em conta no planejamento profissional e da empresa durante o ano. | ||
Das dezenas de projeções para 2022 que vi até agora, vou compartilhar os 12 prognósticos mais relevantes nas áreas de finanças, negócios, liderança e tecnologia na minha avaliação. | ||
1 - Lucratividade X Inflação | ||
Para os executivos de finanças, o maior desafio em 2022 será encontrar meios de de repassar custos sem causar tanto impacto ao preço final dos produtos e serviços. | ||
2 - Big Data e AI | ||
Uso de dados em tempo real para agilizar tomada de decisões em meio ao cenário incerto provocado pela pandemia, inflação e descompasso da cadeia de suprimentos. Dados podem ajudar as lideranças a ter um pouco mais de clareza em um cenário de incertezas. | ||
3 - Segurança digital | ||
O crescente número de ciberataques e a entrada em vigor da LGPD devem aumentar os investimentos em proteção. Segundo levantamento da PwC, 83% das empresas brasileiras pretendem aumentar seus aportes na área. | ||
4 - Buy Now, Pay Later (crediário próprio) | ||
Com o crescimento dos bancos digitais, essa modalidade deve se popularizar entre os consumidores que não tinham acesso a crédito com taxas de juros mais acessíveis. | ||
5 - Mais tecnologia na área tributária | ||
Apesar de iniciativas de consolidação e eficiência operacional já tenham sido implementadas, o setor tributário e fiscal demanda aceleração de adoção de tecnologia para atender os temas regulatórios sem aumentar sua estrutura. | ||
6 - Cuidado com o D2C | ||
A modalidade de venda direta do fabricante para o consumidor final (D2C) cresceu e se consolidou como uma necessidade durante a pandemia, mas pode ser um tiro no pé no longo prazo. | ||
7 - M&A | ||
O Brasil vai continuar liderando as fusões e aquisições na América Latina, movimentadas por empresas que perderam a janela dos IPOs ou querem aproveitar o câmbio favorável e os custos de oportunidade para escalar. Além de tecnologia, saúde e educação, setores de biocombustíveis e energia renovável devem estar em alta. | ||
8 - Saúde mental | ||
Para reter talentos e evitar casos de burnout, o desafio dos líderes será tornar o trabalho mais envolvente, automatizando tarefas tediosas e priorizando atividades de maior valor que necessitem de inovação. | ||
9 - Trabalho híbrido | ||
Os CFOs desempenharão papel relevante na definição de um novo modelo de trabalho que proporcione melhor relação custo-benefício tanto para organização quanto para os funcionários no que se refere a produtividade e bem-estar. | ||
10 - Diversidade | ||
Líderes estão descobrindo que uma equipe diversificada em gênero, raças e idade contribui para a produtividade. Quanto mais pontos de vista são apresentados e analisados, maiores as chances de se encontrar soluções inovadoras. | ||
11 - ESG de verdade | ||
Consumidores e funcionários empoderados pela cultura do cancelamento vão pressionar mais as corporações internacionais e os governos que as regulam. Isso fará com que as empresas tenham de gastar muito mais tempo e dinheiro em promover e demonstrar resultados. Sob o ponto de vista dos investidores, a pressão recai sobre a necessidade de adoção de indicadores confiáveis. | ||
12 - 5G | ||
Com previsão de entrada em operação em julho, a nova tecnologia que terá velocidade de conexão até 100 vezes mais rápida ainda vai levar um tempo para ser efetiva, mas este é o momento para avaliar os seus impactos no negócio e planejar futuros investimentos. | ||
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Referências: Accounting Today, Linked in, CFO Dive, Investing, Mercado & Consumo, Exame, Brazil Journal, Valor Econômico, Startse, Fast Company, Financial Times, The Wall Street Journal, Época Negócios. |