O indesejado efeito colateral da onda ESG
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O indesejado efeito colateral da onda ESG

Mentir ou distorcer a divulgação de informações relacionadas às práticas de ESG (greenwashing) já rendeu 1.550 processos judiciais em 38 países, um crescimento e 75% em relação a 2017.

#Finanças #Gestão #Carreira
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Mentir ou distorcer a divulgação de informações relacionadas às práticas de ESG (greenwashing) já rendeu 1.550 processos judiciais em 38 países, um crescimento e 75% em relação a 2017.

Um dos litígios mais recentes envolve o grupo varejista francês Casino, que controla a rede de supermercados GPA, e a brasileira JBS. O processo foi aberto na França por grupos indígenas brasileiros e colombianos e entidades ambientais francesas e americanas, que acusam o Casino de causar danos ambientais e violar os direitos humanos ligados ao desmatamento da Amazônia ao adquirir carne fornecida pela JBS.

Para os advogados especialistas em questões ambientais, os litígios vão continuar a crescer e são um alerta de que consumidores, investidores e governos estão cada vez mais atentos ao discurso e a prática das empresas em relação à sustentabilidade.

Nos EUA, a Coca-Cola foi processada por consumidores sob alegação de que a empresa mentiu ao comunicar que suas garrafas PET são 100% recicláveis. 

Segundo eles, nos Estados Unidos apenas uma parcela dos plásticos utilizados nas garrafas — que não inclui as tampas e os rótulos dos recipientes — pode ser reaproveitada nos centros de reciclagem, o que torna a promessa da Coca-Cola falsa.

Para evitar futuras denúncias e processos, as empresas envolvidas com ESG precisam levar em conta o ciclo de vida completo dos produtos (economia circular), levando em conta não só aspectos relacionados à produção e consumo, mas ao descarte e reciclagem.

http://ow.ly/R10G50H84U2

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