"É ingênuo pensar que estaremos em um mundo em que não haja fraude corporativa. A única coisa que podemos fazer é tentar reduzir a quantidade que será desviada. Não há fim para o interesse próprio das partes envolvidas nem para sua cri...
"É ingênuo pensar que estaremos em um mundo em que não haja fraude corporativa. A única coisa que podemos fazer é tentar reduzir a quantidade que será desviada. Não há fim para o interesse próprio das partes envolvidas nem para sua criatividade." |
A afirmação é de Alexander Dyck, professor de finanças e análise econômica da Universidade de Toronto, que em parceria com as Universidades da Califórnia em Berkeley e de Chicago, acaba de publicar um relatório sobre o impacto das fraudes e violações contábeis na economia. |
A conclusão “conservadora" é que a cada ano 10% das empresas de capital aberto nos EUA praticam algum tipo de fraude relacionada a ativos financeiros. A partir desse número, os pesquisadores estimam que as fraudes corporativas causam, em média, uma destruição de capital equivalente a 1,6% do valor de mercado das empresas nos EUA, o que, em 2021, equivalia a US$ 830 bilhões. |
Entrevistado pelo Brazil Journal, Dyck destacou que as maiores fragilidades na governança ocorrem quando as empresas são controladas por indivíduos ou por um grupo pequeno de acionistas, como é frequente no Brasil. “O conselho de administração funciona de forma muito fraca em um ambiente em que há um investidor majoritário significativo,” explicou. Em um estudo anterior, Dyck observou que o Brasil era o País onde era mais evidente e acentuado o custo da existência de controle acionário concentrado. |
"Se você me perguntasse qual a maior preocupação de governança que eu teria como detentor de uma participação minoritária numa empresa brasileira, seria essa. O conselho de administração funciona de forma muito fraca em um ambiente em que há um investidor majoritário significativo." |
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