Por que intervalos durante os estudos nos fazem aprender mais?

Todo mundo já passou pela situação: na véspera de uma prova, tentamos enfiar uma grande quantidade de informações em nosso cérebro varando a madrugada. Mas, com a mesma rapidez com que parecemos aprender, o conhecimento que adquirimos tão meticulosamente é esquecido.

A boa notícia é que podemos neutralizar esse esquecimento: com intervalos de tempo maiores entre as horas de estudo, aulas ou qualquer outro evento de aprendizagem, retemos o conhecimento por mais tempo.

Vários estudos comprovam que pequenas pausas ajudam o cérebro a aprender novas habilidades e que a melhor forma para estudar inclui intervalos bem planejados. Mas o que acontece no cérebro durante as aulas e os intervalos, e por que fazer pausas são tão benéficas para nossa memória?

De acordo com as pesquisas, após pausas curtas o padrão de ativação no cérebro flutuou mais do que com as pausas longas. E, nas fases de aprendizagem sucessivas rápidas, foram ativados neurônios diferentes. Ao fazer pausas mais longas, os mesmos neurônios ativos durante a primeira fase de aprendizagem foram usados novamente mais tarde.

A interpretação é que a reativação dos mesmos neurônios pode permitir que o cérebro fortaleça as conexões entre essas células em cada fase de aprendizagem - sem a necessidade de começar do zero e estabelecer as conexões (sinapses) primeiro.

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