A globalização das operações sempre foi vista como uma forma de mitigar riscos ao evitar a dependência de um só mercado. Mas a crise da cadeia de abastecimento provocada pela Covid, a guerra na Ucrânia, o risco de recessão nos EUA e China e a...
A globalização das operações sempre foi vista como uma forma de mitigar riscos ao evitar a dependência de um só mercado. Mas a crise da cadeia de abastecimento provocada pela Covid, a guerra na Ucrânia, o risco de recessão nos EUA e China e a crise energética na Europa, assim como a radicalização política em diversos países (sem contar os desastres ambientais provocados pelas mudanças climáticas), vem tornando essa estratégia muito mais arriscada. | ||
Olhando para o futuro, os desafios provavelmente só se agravarão. De acordo com o Relatório Global Trends 2040 do Conselho Nacional de Inteligência dos EUA, nas próximas duas décadas a concorrência por influência global provavelmente atingirá seu nível mais alto desde a Guerra Fria. "É provável que um único país exerça sua influência em todas as regiões, e uma gama mais ampla de atores competirá para propagar suas ideologias, objetivos e interesses ao redor do mundo", conclui o estudo. | ||
O risco geopolítico é tão sério que o Fórum Econômico Mundial lançou este ano o Consórcio de Resiliência com o objetivo reunir ministros do governo, CEOs e chefes de organizações internacionais para desenvolver um quadro comum de medidas práticas para proteger organizações públicas e privadas. | ||
De acordo com as conclusões do consórcio, os líderes devem desafiar suas organizações em seis dimensões fundamentais de resiliência: 1) modelo de negócios, 2) reputação, 3) organização, 4) operações, 5) tecnologia e 6) finanças (exposição). | ||
A McKinsey, que faz parte da iniciativa, publicou um artigo detalhando cada ponto da agenda, disponível no link | ||
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