Passaporte da vacina em Manaus. Você não precisa disso!
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Passaporte da vacina em Manaus. Você não precisa disso!

Como fica a liberdade diante do mais recente decreto do Governo do Amazonas determinando a apresentação da carteira de vacinação contra Covid-19 nos bares e restaurantes?

Fred Novaes
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Comentei em vídeo no meu canal no YouTube , sobre o mais recente decreto do Governo do Amazonas que começou a vigorar na segunda-feira, dia 23, determinando a apresentação da carteira de vacinação contra Covid-19 nos bares e restaurantes de Manaus. Se quiser ver o comentário em vídeo, segue lá no YouTube;).

Mesmo entendendo a importância da vacinação, apesar de muitas dúvidas ainda presentes sobre efetiva eficácia, avalio como preocupante o avanço do Estado sobre as liberdades individuais também na área da saúde.

Será que esse tipo de medida não vai servir para o Estado ampliar ainda mais as limitações e restrições às famílias, às empresas e ao indivíduo?

O Brasil já é um dos países mais burocráticos do mundo. No estudo "O Peso da Burocracia Tributária na Indústria de Transformação 2012", da Fiesp, foi revelado que, naquele ano, foram gastos R$ 24,6 bilhões pela indústria de transformação com os custos para pagar tributos. 

E o que é, afinal, a burocracia? É mais uma estratégia do Estado para regular sua fonte de receita, limitar liberdades e favorecer os privilégios dos que dominam a máquina pública. 

A pandemia tem servido para autorizar muita coisa indesejada no país. O maior controle do Estado sobre o indivíduo certamente é um ponto que precisa ser reconhecido por todos. 

Manaus agora cobra 'passaporte da vacina' 
Manaus agora cobra 'passaporte da vacina' 

A modinha do "passaporte da vacina" que vem sendo colocado como solução para o surgimento de variantes, como a Delta, deve ficar, na perspectiva histórica, como a política do "lockdown" durante essa pandemia: uma "certeza" cravada de interrogações. 

Mergulhado numa grave crise institucional, o Estado se propõe a "cuidar" da minha vida e da minha saúde. Como se ele já desse conta ao menos de suas obrigações constitucionais. Não! Muito obrigado, mas da minha saúde cuido eu.  

"A humanidade precisa, antes de tudo, se libertar da submissão a slogans absurdos e voltar a confiar na sensatez da razão". 

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