#173 Como transicionar a carreira para a área de B.I.
1
0

#173 Como transicionar a carreira para a área de B.I.

#TBT

Gabriel Ishida
4 min
1
0

#TBT é a edição #142 sobre as diferenças de trabalho freelancer vs. fixo.

Email image

Com a popularização da área de dados e a crescente demanda por profissionais, muitas pessoas vem buscando entrar em posições de analista de Business Intelligence, engenharia de dados e ciência de dados (data scientist).

Contudo, é difícil saber por onde começar. E abaixo deixo algumas dicas baseadas em minha experiência profissional (completei 13 anos de BI) e que podem ajudar quem está buscando fazer essa transição de carreira.

Aprenda a técnica

A forma mais fácil de conseguir sua primeira oportunidade em B.I. é demonstrando seu domínio nas principais ferramentas do mercado. Uma delas é o Google Analytics, que serve para mensurar os dados de seu site ou aplicativo. Há cursos online (recomendo esse do IBPAD), cursos presenciais, livros (tem vários na Amazon) ou o curso online do próprio Google, onde é possível também tirar o certificado em Google Analytics.

Outro conhecimento importante é o de funcionamento de mídia online. Saber como o time de mídia opera as campanhas ajuda a fazer melhores análises. Para isso, também temos cursos online gratuitos do Google (Google Ads) e Meta (Meta Ads - Instagram, Facebook).

E se o objetivo é ser um profissional completo, recomendo também aprender sobre Social Intelligence, onde você terá bom embasamento para analisar perfis e dados de redes sociais, podendo desde melhorar o engajamento das suas páginas até escolher bons influenciadores digitais.

Tela do Google Ads
Tela do Google Ads

Tenha conhecimento de inglês

Infelizmente boa parte das documentações e ferramentas do mercado estão em língua inglesa,  o que acaba tornando importante o domínio de leitura. E currículos com inglês intermediário acabam se sobressaindo perante outros.

Pensando em expandir possibilidades de trabalho no exterior (principalmente remotos), ter nível bom de conversação ajuda a conseguir trabalhos fixos ou freelas em outros países (para receber em dólares, eu recomendo abrir conta gratuitamente na Nomad).

Para melhorar a conversação, plataformas como Babbel possuem cursos online com professores(as) nativos(as). Para melhorar escrita, vale investir em um curso de inglês ou praticar autodidata no Duolingo.

Tenha um portfólio

O portfólio serve para mostrar que sua técnica é realmente comprovada. Montagem de dashboards e relatórios de desempenho servem como exemplos de aplicação da técnica e a capacidade de organizar e extrair insights.

Não recomendo trabalhar de graça, mas sempre há ONGs ou pequenos negócios que aceitariam uma breve experiência de uma pessoa iniciante em BI para extrair alguns dados e montar relatórios. Bastaria ter acesso aos perfis/plataformas e acessar a parte de analytics.

Para aprender a construir dashboards, recomendo esse curso do IBPAD que ensina a manusear o Looker Studio (antigo Google Data Studio), plataforma gratuita do Google para construção de painéis de métricas.

Tanto o relatório quanto o dashboard não precisam ser elaborados, mas sim mostrar que a pessoa consegue tangibilizar a técnica para as entregas do dia a dia.

Estou disponível via e-mail (contato@gabrielishida.com.br) para ajudar com mais orientações e tirar dúvidas para quem quiser ingressar na área.


NOVIDADE DA SEMANA

Adolescentes gastam mais horas em tela do que o restante da geração Z

Email image

A consultoria dcdx divulgou seu 2° relatório anual de 2022 sobre o tempo de tela de celular de pessoas entre 15 e 27 anos de idade.

O estudo foi feito com jovens, usuários de iPhone e moradores dos EUA. Uma diferença encontrada foi que jovens entre 15 e 20 anos gastam 1h6min a mais diariamente do que jovens entre 21 e 27 anos. Além disso, mulheres gastam 54 minutos a mais diariamente do que os homens.

Abaixo estão outros destaques:

Números gerais

  • Média de tempo de tela por dia: 6h41 (+0,7% de 2021);
  • Média de vezes que pegou o celular por dia: 167 vezes (+5% de 2021);
  • Média de tempo por vez que pegou o celular: 2h24 (-4% de 2021);
  • Média de notificações por dia: 223 (-8% de 2021).

Média semanal de uso dos apps de redes sociais e mensageiros

  • #1 Instagram: 6h14 (+11% de 2021);
  • #2 TikTok: 5h56 (+11% de 2021);
  • #3 iMessage: 4h35 (+6% de 2021);
  • #4 YouTube: 3h37 (+13% de 2021);
  • #5 Snapchat: 2h16 (-38% de 2021);

Categorias

  • Música: Spotify (#9); Apple Music (#13);
  • Streaming: Netflix (#12); HBO Max (#27) vs. Hulu (#80);
  • Games: Genshin (#15); Clash Royale (#19); Clash of Clans (#24); Roblox (#37); Twitch (#59); 
  • Comunidades: GroupMe (#34); Discord (#26); Reddit (#36);
  • Namoro: Hinge (#32); Tinder (#53); Bumble (#136);

Para acessar o relatório completo, clique aqui. E vi no The News.