#TBT é a edição #131 sobre o State of Data 2021.

A IAB Brasil junto com a Nielsen lançaram a pesquisa State of Data 2023 com foco em Data Clean Rooms e a democratização dos dados em um ecossistema centrado na privacidade. Apesar da baixa amostra (66 respondentes), boa parte são de cargos de gestão (Diretores e Gerentes), o que traz um cenário de como a alta gerência enxerga as questões de privacidade e tratamento de dados.

Abaixo listo alguns destaques.

17% acreditam que se sentem aptos para o fim dos cookies de terceiros

Contudo, 97% acreditam esse fim afetará de alguma forma na estratégia de dados da empresa e 39% precisam de mais informações sobre como se preparar para essa mudança.

47% não sabem o que é um Data Clean Room

Data Clean Room (ou DCR) é a denominação de ambientes de privacidade seguros, os quais permitem que várias partes colaborem usando dados proprietários em conformidade com as regulamentações, possibilitando que cada parte mantenha a privacidade e o controle de seus dados (fonte: IAB).

Metade dos entrevistados não conhecem essa solução e por isso que a adesão é baixa (18%). Boa parte está utilizando a gestão de audiências em DMPs (Data Management Platforms) ou soluções de identidade.

73% dos usuários de DCR estão satisfeitos com a solução

O principal preocupação é com a qualidade dos dados e garantir a privacidade das informações. Contudo, 90% dos entrevistados afirmaram que adotaram DCR há menos de dois anos, o que é considerado atrasado comparado com o maior mercado (EUA).

Minha opinião: por ter ainda mais um ano para fim dos cookies de terceiros, muitas empresas estão postergando a adoção de soluções que substituam esse recurso. Não é uma decisão certeira, visto que quanto antes se adequarem, melhor para desenvolver maturidade e governança de dados que serão bastante preciosos para a estratégia da companhia.

Para ver a pesquisa inteira e gratuitamente, clique aqui

NOVIDADE DA SEMANA

Google movimentou 153 bilhões de reais em 2022

O dado foi divulgado pela própria empresa durante o Google for Brasil, evento dedicado a apresentações dos principais movimentos da companhia no País para os próximos meses e é oriundo de todas as frentes: plataformas de busca, publicidade, vídeos e outros serviços.

O valor considera o retorno que pode ter sido ganho pelas empresas. No caso do Google Ads, por exemplo, é considerado o retorno do investimento para o anunciante que investiu na plataforma. Já para o Google Play são avaliados os valores que os downloads de aplicativos geraram aos seus desenvolvedores.

No estudo de 2022, pela primeira vez, foi levantado os números do impacto do Google Cloud, que geraram R$ 833 milhões em forma de ganhos de eficiência gerados pelo uso da nuvem. O estudo também mostrou que o Google Workspace (Docs, Drive e Fotos) gerou R$ 31 bilhões em benefícios aos usuários.

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