#77 A explosão do Clubhouse
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#77 A explosão do Clubhouse

Meus comentários, alguns dados e curiosidades sobre plataforma do momento

Gabriel Ishida
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Para quem não conhece, Clubhouseé uma plataforma de rede social focada em conversas via áudio. Está disponível apenas para iOS e ficou conhecida após Elon Musk participar de uma saladentro da plataforma e convidar o presidente da Robinhood para falar do caso GameStop.

Alguns dados e curiosidades sobre a plataforma:

  • Lançada em março de 2020 por Rohan Seth, ex-funcionário do Google, e por Paul Davidson, empresário do Vale do Silício;
  • De acordo com a Sensor Tower, foi baixada 3,6 milhões de vezes, sendo que 1,1 milhão foi apenas semana passada;
  • As buscas no Google cresceram 525% aqui no Brasil;
  • Só pode entrar convidados, ou seja, quem já está na rede pode convidar outras pessoas;
  • De acordo com analistas, a companhia já virou unicórnio e vale pelo menos 1 bilhão de dólares;
  • Já foi barrada na China.

Com a popularidade de podcasts e assistentes de voz, estamos presenciando um crescimento no uso de áudio como comunicação e tecnologia. Não me espanta que uma plataforma baseada em áudio ganhe destaque tão rápido, assim como o Discordtem sido cada vez mais adotado no dia a dia também.

Claro que há o fator “ manada” onde um criador de tendências como o Elon Musk impulsiona a popularidade da plataforma, além do fator " exclusividade" em que só entra na plataforma quem for convidado(a) (e tiver um iPhone). Tudo isso mais o formato popularizado do áudio contribuíram para esse estouro.

Algumas pessoas dizem que veio para ficar, outras dizem que é moda passageira. Sinceramente, não me arrisco a dar um veredito tão decisivo assim, mas o fato é que o fundamento do Clubhouse é a construção de comunidades, onde você entra em salas com determinados interesses e com pessoas que você gostaria de conversar. O Facebook vem buscando divulgar mais o recurso de Gruposjustamente porque percebeu que essa é a saída para manter a rede mais ativa: unir os usuários em torno de interesses comuns.

Pode ser que a plataforma caia depois de um tempo, mas para mim é mais um sinal que o futuro das redes sociais estão em comunidades/grupos e não em timelines e stories.

NOVIDADE DA SEMANA

Twitter cogita criar assinaturas pagas para conteúdos exclusivos e sem anúncios

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Buscando uma nova fonte de monetização, o Twitter estuda criar uma assinatura premium, onde poderiam ter acesso a uma maior variedade de cores na customização de seus perfis, figurinhas exclusivas, hashtags personalizadas, sem anúncios na timeline e, principalmente, acesso a conteúdos exclusivos.

Por exemplo, criadores de conteúdo, empresas, serviços e influenciadores poderiam criar postagens exclusivas para os assinantes premium, bem como acontece na assinatura premium do YouTube, sendo também outra fonte de remuneração para os criadores de conteúdo.

Vi no Tecmundo.