8 notícias curtinhas para começar a terça-feira.
8 notícias curtinhas para começar a terça-feira. | ||
1- Bolsonaro quer prorrogar até dezembro de 2022 o Auxílio Emergencial. Somado ao Bolsa Família, o valor poderá chegar a 400 reais por beneficiário. Ou seja, o governo elevará em 100 bilhões de reais os gastos com programa de transferência de renda. Enfraquecido por denuncias, Paulo Guedes não se opôs ao aumento. Ciro Nogueira, da Casa Civil, ainda queria mais e sonhava com 500 reais para as 35 milhões de famílias carentes em ano de reeleição. | ||
2 - Sabe o procurador que era da Lava-Jato até 2019 quando contratou um outdoor para celebrar Curitiba como a “Terra da Lava-Jato”? Pois bem, ele se chama Diogo Castor de Mattos e, além de ter deixado a lava-jato já que pegou mal se promover desse jeito, ontem, o Conselho do MPF aprovou sua demissão por improbidade administrativa pelo o que apontou como uma promoção pessoal em violação ao código de conduta dos procuradores. Cabe recurso. | ||
3 - Para a Procuradoria-Geral, Bolsonaro não cometeu crime ao ignorar a máscara em aglomerações públicas provocadas por ele. No máximo, cometeu uma infração administrativa, assina a procuradora Lindôra Araujo num segundo parecer favorável ao arquivamento do pedido de investigação contra Bolsonaro que corre no Supremo. Ela é braço direito de Augusto Aras, o Procurador-Geral que trabalha pela indicação do presidente à vaga no STF. | ||
4 - Bolsonaro prevaricou quando ouviu do deputado Luis Miranda que haveria corrupção na compra de vacinas indianas? A duvida que paira no ar há meses seguirá no ar por pelo menos mais 45 dias. A PF pediu mais esse tempo para concluir se o presidente se omitiu ou não. | ||
5 - Clima azedo na CPI da Covid. Omar Aziz, o presidente, mal olhou ontem para Renan Calheiros, o relator. Motivo: Renan vazou parte do relatório que será votado na semana que vem. Uma jogada típica de quem tenta empurrá-lo goela abaixo dos colegas tornado-o como um fato consolidado na mídia. Isso irritou Omar e parte da CPI. | ||
6 - “Estamos discutindo se o presidente Bolsonaro merece ser condenado a 50 ou a 150 anos. Convenhamos que não faz diferença. É um criminoso do mesmo jeito” (Alessandro Vieira, senador, Cidadania-SE, membro da CPI da Covid e autor de um relatório alternativo ao de Renan com menos imputações de crimes ao presidente). | ||
7 - Mais uma do Alessandro Vieira: “Tem mecanismos para enfrentar eventuais inércias do procurador Augusto Aras, que é a ação penal privada subsidiária da pública. Eu acredito que ela nunca foi utilizada nesse nível, numa omissão de um PGR. Mas quando você tem uma figura como o Augusto Aras, que é um político vestido de procurador-geral da República, político no pior sentido... você tem que pensar nas piores alternativas que você possa ter”. | ||
8 - Um documento entregue à CPI de 38 páginas assinado por Paulo Machado Guimarães, presidente da Comissão Especial de Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas do Conselho Federal da OAB, sustenta que Bolsonaro cometeu genocídio indígena. | ||
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