9 notícias curtinhas para começar a quarta-feira. Renan e Aziz deixam o caminho aberto para o dia que precisarem de Bolsonaro. Arthur Lira mostra ao presidente quem manda no PP. Governo adia anúncio de auxílio turbinado em dia de derrota para...
9 notícias curtinhas para começar a quarta-feira. Renan e Aziz deixam o caminho aberto para o dia que precisarem de Bolsonaro. Arthur Lira mostra ao presidente quem manda no PP. Governo adia anúncio de auxílio turbinado em dia de derrota para Paulo Guedes. Hora de informação aqui na minha Pingback. | ||
1 - A capa de revista acima não é uma piada, por mais ridícula que seja. Foi uma sugestão de direito de resposta enviada pelo governo para a revista Istoé por conta da edição de fim de semana que comparou Bolsonaro ao Hitler. Óbvio que a Istoé se negará a publicar essa capa e o caso se arrastará aos tribunais. | ||
2 - O relatório provisório da CPI foi divulgado pela imprensa e caiu em cima da família do presidente. Jair Bolsonaro e os filhos Flávio, Eduardo e Carlos são acusados de comandar uma rede de fake news que teria desinformado a sociedade durante a pandemia do novo coronavírus. | ||
3 - No lugar de "homicídio" entra "epidemia com resultado de morte". Em vez de "genocídio" vem ai "crime contra a humanidade". Também sairá o crime de advocacia administrativa imputado ao senador Flávio Bolsonaro. Essas são algumas das mudanças previstas para o relatório final da CPI da Covid. Renan Calheiros, o relator, e Omar Aziz, o presidente, deixam o caminho aberto para reatar com Bolsonaro se um dia precisarem. | ||
4 - CPI da Covid ouviu apenas 28 das 71 pessoas que Renan quer que sejam indiciadas. “Quando a gente pega um tucunaré, se der linha, ele pula e se solta. Então sempre tem que manter o tucunaré no cabresto. Esse governo está no cabresto. Está fisgado. Não tem porque, depois de seis meses de trabalho, colocar tudo a perder.” (Omar Aziz, presidente da CPI da Covid). | ||
5 - Tribunal de Contas da União investiga se dinheiro da pandemia foi usado pelos militares: "Indícios de irregularidade na descentralização de recursos do Ministério da Saúde, destinados ao enfrentamento da pandemia, para a execução de ações de saúde pelo Ministério da Defesa. Tais fatos foram relatados em estudo realizado pela professora Élida Graziane Pinto em atendimento à solicitação da Comissão Parlamentar de Inquérito sobre a Pandemia". | ||
6 - Bolsonaro quer 400 reais para os beneficiários do Bolsa Família, mas só até o fim de 2022, justo no período que abrange a campanha eleitoral. Na verdade quer até mais, 500 reais, mas com 400 já dá para negociar. Paulo Guedes quer 300 reais. Se o desejo de Bolsonaro prevalecer, serão necessários mais 85 bilhões de reais para injetar no programa de transferência de renda, o que levaria ao furo do chamado teto de gastos. Tudo pelo voto! | ||
7 - Com a alta do dólar, que bateu R$ 5,60, e pressão de funcionários do ministério de Paulo Guedes que não querem assinar embaixo desse projeto, o governo se viu obrigado a adiar o anúncio do Auxílio Brasil, que seria o Bolsa Família turbinado de 189 reais para 400. Mas o centrão derrotou Guedes que se curvará ao furo do teto de gastos. Pedir demissão não passa pela cabeça submissa do outrora Posto Ipiranga. | ||
8 - TSE tem três votos para cassar político acusado de fake news. O deputado estadual do Paraná Delegado Francischini está com a corda no pescoço por ter mentido sobre fraudes em urnas eletrônicas. Três ministros do Tribunal Superior Eleitoral já votaram pela sua cassação, mas um quarto ministro pediu vista do julgamento que ainda não tem data para ser retomado. | ||
9 - Nem Goiás nem Mato Grosso. Tarcísio de Freitas, ministro da Infraestrutura, não terá guarida no PP se quiser concorrer ao Senado por um desses estados, como tem ventilado na imprensa. A negativa partiu de Arthur Lira, presidente da Câmara e mandachuva do PP. E se Bolsonaro entrar no partido, que não se atreva a indicar candidatos a senador. Lira deixou claro quem manda no pedaço. | ||
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