Bolsonaro chuta mais um militar
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Bolsonaro chuta mais um militar

É um strike nos militares. Bolsonaro derruba um a um, usando-os, fritando-os, e os jogando para a plateia de leões e gados bolsonaristas, uma claque que se alimenta do ódio, da calúnia e das fake news.

Guga Noblat
3 min
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É um strike nos militares. Bolsonaro derruba um a um, usando-os, fritando-os, e os jogando para a plateia de leões e gados bolsonaristas, uma claque que se alimenta do ódio, da calúnia e das fake news.

A vitima agora é o almirante Bento Albuquerque que topou virar ministro de Minas e Energia. Como agora é útil aos interesses de Bolsonaro demiti-lo para tentar jogar a culpa do aumento dos combustíveis no seu empregado, então que se corte a cabeça de mais um militar usado e descartado.

A cascata do momento do presidente mais mentiroso que sem tem registro é enlamear a imagem da Petrobras como uma empresa gananciosa por lucros. Como se não fosse ele o responsável por determinar a política de preços da estatal.  Por trás das cortinas, Bolsonaro ainda incentiva a greve de caminhoneiros para se afastar mais da responsabilidade pela gasolina a quase 9 reais. E para não deixar que os caminhoneiros se afastem dele pensando que o presidente é vitima e não o culpado.

A demissão de Bento Albuquerque surpreendeu os militares. Só porque querem fazer papel de trouxas. Bolsonaro passou o trator em inúmeros generais e outros milicos de alto escalão, é um capitão terrorista que falhou na sua missão de jogar bombas em quartéis, mas agora dinamita a imagem dos militares, como se quisesse se vingar por ter sido um pária quando fez parte do Exército a ponto de seus filhos serem proibidos de frequentar escolas militares.

O economista Adolfo Sashida é o novo fantoche a assumir o papel de ministro. Entra na reta final de um governo incompetente e falido. Veio com mais uma fake news, a de privatizar a Petrobras. Aos 45 minutos do 2º tempo do governo Bolsonaro, ele ainda tenta enrolar os liberais com o papinho de desestatizar. É um cascateiro profissional.

A lista de militares usados e jogados fora é longa, mas ao menos Bolsonaro manteve o quanto pôde o caótico e submisso Eduardo Pazuello, pior ministro da Saúde de todos os tempos.

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SOBRE OS ESTADOS UNIDOS E BOLSONARO

Bolsonaro foi o ultimo presidente do planeta a reconhecer a vitória de Joe Biden. Jamais trocou ideia com o presidente dos Estados Unidos. E chegou a sustentar que a eleição americana foi fraudada para derrotar Trump.

Bolsonaro não se sente a vontade perto de Biden. E seus eleitores preferem que ele banque o durão com o líder da maior potencia econômica do mundo. Por isso, melhor não ir à cúpula organizada por Biden. Até porque um dos temais centrais será a democracia, e Bolsonaro não é o melhor exemplo de um democrata. Aliás, diplomatas americanos têm alertado para a sabotagem do Bolsonaro contra as eleições brasileiras, um copia e cola do que fez Trump.

Os ídolos de Bolsonaro não são democratas. Entre seus heróis estão o torturador Brilhante Ustra e os ditadores Augusto Pinochet e Alfredo Stroessner.