A era do Dragão chegou
1
0

A era do Dragão chegou

Após mais de 70 anos de trabalho incansável e inescrupuloso do Partido Comunista Chinês, finalmente chega a era do Dragão: A China domina o mundo. E quais as implicações disso?

Gustavo Peres
6 min
1
0

Após mais de 70 anos de trabalho incansável e inescrupuloso do Partido Comunista Chinês, finalmente chega a era do Dragão: A China domina o mundo. E quais as implicações disso?

Durante toda a sua história, a China sofreu invasões por diferentes povos e países. Mongóis, ingleses, russos e japoneses. Ao longo de sua história, isto criou no âmago do povo chinês um sentimento de aversão aos estrangeiros e inspirou os comunistas a criar, o que se tornou real com a revolução comunista de Mao em 1949, a República Popular da China (como de costume, toda ditadura se auto denomina "democrática" ou "popular", para mascarar suas características autoritárias). 

O governo de Mao foi caracterizado pelo massacre de seus inimigos políticos internos (e de seus amigos), pela adoração completa da figura do líder (ele mesmo) e pelo fechamento da China ao resto do mundo, numa tentativa de blindar o país contra as influências do capitalismo (que na verdade era apenas uma tentativa de se manter no poder a qualquer custo, seja a felicidade ou o sangue do seu próprio povo).

A estratégia de influência americana sempre foi diferente da comunista, apesar de compartilharem características. O plano americano sempre foi injetar dinheiro nos países-alvo afim de estabelecer assim pactos políticos e econômicos e criar em seus povos um sentimento de amor ao dinheiro e à liberdade. 

Um dos mais geniais estrategistas chineses, contemporâneo de Mao, se chamava Deng Xiaoping. Deng assumiu o poder na China em 1978, 2 anos após a morte de Mao. De maneira genial, Deng uniu o melhor de dois mundos (melhor do ponto de vista de quem está no poder): A força do capitalismo com o autoritarismo do comunismo. Ele abriu a China aos investimentos estrangeiros, criando uma reforma econômica, o que ele mesmo chamou de "Segunda revolução". Dessa forma, as empresas estrangeiras se beneficiavam do que a China tinha em maior abundância: Mão de obra. Barata. Livre de restrições legais. Livre de legislação ambiental. Ou seja, o sonho de todo "porco capitalista opressor". Pois é, isto em solo comunista! Porém, é claro, sem que o Partido Comunista Chinês (único do país) abrisse mão do autoritarismo, mantendo total controle sobre o seu povo.

Dessa forma, Deng aproveitou o dinheiro americano e europeu sem que seu país sofresse as influências libertárias do ocidente. Uma jogada genial. Maligna, porém genial, uma vez que todo o poder se concentra nas mãos de um partido, e este partido por sua vez, faz o que quer, independente da opinião pública.

Os Estados Unidos pensaram que dessa forma a China lentamente se encaminharia à democracia (o que a tornaria o maior país democrático do mundo), mas o que aconteceu até agora está longe disso, pelo contrário. O que aconteceu foi que o capital estrangeiro ajudou a alimentar o Dragão Chinês, que agora lança seus braços de influência pelo mundo.

Todo investimento se baseia em: injetar algum esforço em um alvo com a esperança de um retorno lucrativo no futuro. No caso dos Estados Unidos, esse investimento foi um fracasso, um terrível erro que já está sendo pago. E bem caro.

O problema da China influenciar o resto do mundo é: Eles são um modelo autoritário. Se um país sofre influência americana, ele tende a se tornar mais parecido com os Estados Unidos, e o mesmo vale se o investidor for a China. Notem: Observamos a influência americana na arte, no cinema e até na alimentação. Porém, tornar-se similar aos Estados unidos implica em viver em uma democracia, afinal o "sonho americano" só se pode ser vivido em uma democracia, segundo as mais importantes importações americanas: Os valores de liberdade. Agora pensemos: E se em vez de Estados Unidos, China? Bem, o modelo chinês é autoritário. Países influenciados pela China tenderão a se tornar China, assim como os países influenciados pelos americanos se tornam similares a eles, graças aos valores implícitos.

Com o aumento da influência chinesa (que se dá através de alianças políticas e econômicas) veremos também o aumento dos modelos autoritários, que, hoje em dia, vêm travestidos e disfarçados de preocupação com o meio ambiente, por exemplo. Esse domínio vem ocorrendo de maneira sutil. 

Não acham estranho a comunidade global se preocupar tanto com a Amazônia e tão pouco com o país que mais polui no mundo (China)?

O dinheiro todo que a China tem está sendo utilizado para "comprar o mundo". Comprar as ONGs ambientais, a ONU e a OMS, todas organizações de influência global. Toda vez que a China se preocupar em indicar alguém (como indicou Tedros Adhanom à presidência da OMS), pode ter certeza que é um investimento realizado por parte deles. Lembrem-se: Investimento só faz aquele que espera um retorno futuro. O que a China espera com seus investimentos? Controle. Vingança. Dominação.

Qual o problema de um globalismo? Ou seja, instituições como a ONU e a OMS, criando diretrizes a serem seguidas pelo mundo?

Bem, o problema é que se você discordar, sofrerá a represália daqueles que com elas compactuam. E tendo em vista que a China cada vez mais tem influência sobre essas instituições, cada vez mais essas diretrizes serão de cunho autoritário e cada vez menos se importarão com os direitos humanos, coisa que nem existe no país vermelho. Ou você, leitor, pensa que a mão de obra lá é barata por que? Porque os trabalhadores não têm direitos. Não têm salário mínimo. Não têm condições básicas de saúde no ambiente de trabalho. Muitos são crianças. Idosos. Ambientes insalubres e desumanos.

Enquanto as democracias sofrem com qualquer tipo de problema que possa dividir a opinião pública, a China caminha "devagar e sempre" na mesma direção. Lá não se perde tempo com discussões idiotas. Lá não se perde tempo com STF corrupto. Lá não se perde tempo discutindo raças, etnias, cores ou o que quer que seja. Enquanto os países ocidentais sofrem com suas briguinhas internas e seus povos divididos por causas criadas, a China continua firme em sua marcha ao futuro.

Enquanto no ocidente as pessoas perdem tempo discutindo o óbvio, como "se é justo ou não um homem que mudou de sexo competir na liga de handebol feminino", a China cria super-soldados, armas nucleares e aumenta seu poderio militar.

Enquanto aqui as pessoas se machucam com palavras, na China são criados mísseis pra machucar de verdade. 

Esse texto todo é para lhes trazer uma ideia, é claro. Não deixem de pesquisar mais afundo sobre o assunto e, principalmente, prestem atenção no que está acontecendo no mundo.

Na próxima vez que você ver ou ouvir falar de George Soros injetando dinheiro no Uruguai, se pergunte "por que?", e o mesmo vale pra China. Quando você ouvir falar ou ver, empresas como FaceBook, Twitter e Instagram levantando hashtags e promovendo figurinhas comemorativas do ramadan nos stories, se pergunte o motivo disso.

Lembrem-se: São EMPRESAS. E empresas quando injetam dinheiro, seja em marketing ou ideias, estão INVESTINDO. O que será que eles querem de volta com isso? E o que isso tem a ver com a China? Tudo. Um se beneficia do outro.

A China está envolvida num projeto globalista com as BigTechs. Basta se perguntar, se colocar no lugar de quem quer dominar o mundo e se responder: Voilá

RECADO AO LEITOR: Me perdoem se minhas ideias as vezes parecem confusas, conforme eu for escrevendo, vou aperfeiçoando minhas habilidades como redator!

Se você gostou, compartilhe, se quiser, colabore!

Abraço!

Email image