"A Facada Teve um Lado Bom"
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"A Facada Teve um Lado Bom"

O título deste artigo é uma fala de Bruno Covas, dita no programa Roda Viva da TV Cultura, TV mantida pelo governo do Estado de São Paulo, sobre a facada sofrida pelo presidente Bolsonaro durante sua campanha. 

Gustavo Peres
4 min
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O título deste artigo é uma fala de Bruno Covas, dita no programa Roda Viva da TV Cultura, TV mantida pelo governo do Estado de São Paulo, sobre a facada sofrida pelo presidente Bolsonaro durante sua campanha. 

Veja o trecho da entrevista em que Bruno Covas diz a frase, aqui: https://www.newsatual.com/bruno-covas-facada-bolsonaro/

Segundo o, até então, prefeito de São Paulo, a facada teve "um lado bom", uma vez que fez com que Bolsonaro se ausentasse dos debates na época do ocorrido.

Esta frase, e a morte de Covas me fizeram lembrar do atentado.

Tendo em vista que a "estratégia da ausência" já havia sido observada durante eleições presidenciais no Brasil, aplicada por Lula, não seria nenhuma surpresa se algum candidato a repetisse. Agora seria muito surpreendente um candidato se submeter a uma facada para justificar tal estratégia.

Uma vez ouvi de um amigo petista: "Bolsonaro levou a facada de propósito para se tornar mártir". E o pior é que é verdade, essas foram suas exatas palavras. Acho revelador um petista tecer um comentário desse nível. Ainda mais revelador é saber que este mesmo colega uma vez ficou indignado quando alguém, na roda de conversa, insinuou que Lula poderia ter decepado seu próprio dedo para nunca mais ter de trabalhar e ainda receber pensão por invalidez, ficando assim livre para ganhar a vida como "grevista profissional", o que é bem plausível se observamos sua carreira.

O que mais impressiona é a falta de indignação "pública" (entre aspas pois quero mencionar apenas os esquerdistas) com o ocorrido da facada. Acho impressionante, após toda a investigação que foi feita sobre Adélio Bispo, ninguém levantar a hipótese (ou pelo menos levar a hipótese a sério), de que a facada foi parte de um plano arquitetado por seus rivais políticos. (Leia minha publicação intitulada "Os Estranhos Acidentes de Avião").

Adélio Bispo, autor da facada E FILIADO AO PSOL, teve um registro de entrada na Câmara dos Deputados, em Brasília, no dia 6 de Setembro de 2018, data em que esfaqueou Bolsonaro.

Segundo a Câmara, isto foi um engano. Claro, um engano muito conveniente caso alguém quisesse matar um cidadão NADA IMPORTANTE, cuja morte QUASE NÃO BENEFICIARIA NINGUÉM PODEROSO. 

Vale lembrar: a dona da pensão em que Adélio se hospedou em Juíz de Fora, MG, MORREU, vítima de um câncer, no início da semana do dia 21 de Setembro, mesmo mês do atentado; Adélio obteve quatro advogados renomados para sua defesa. Nenhum destes advogados falou sobre quem estava pagando seus honorários; Quatro celulares foram encontrados com Adélio no dia do ocorrido; Fora pessoas muitos suspeitas que foram vistas no local do crime e relatos de testemunhas. (Vale a pena pesquisar mais a fundo).

Fora isso tudo, a esquerda militante só parou de atribuir, de maneira irresponsável e inescrupulosa, a morte de Marielle Franco a Bolsonaro, SEM QUALQUER TIPO DE EVIDÊNCIA, apenas quando as investigações policiais apontaram um mandante do crime. Este mandante, é claro, não possui nenhum vínculo com o presidente ou sua família.

Sim, amigos, nós brasileiros somos feitos de otário todos os dias pela mídia e pelos políticos corruptos que impregnam o nosso país.

Até quando vamos aceitar respostas patéticas para situações tão complexas? Quem acredita mesmo que o militante do PSOL agiu sozinho? Quem pagou seus advogados? Com quem ele se comunicava com seus quatro celulares? O hotel em que foi hospedado foi escolhido justamente pelo fato de sua dona já se encontrar à beira da morte, o que seria conveniente pra alguém que quisesse escapar de uma investigação? A entrada registrada na câmara dos deputados foi mesmo um erro? Sério? Mas que erro conveniente, não?

Por favor, quem acredita nisso deve ter um déficit cognitivo grave. Não seria a primeira vez que um candidato morre durante a corrida presidencial, caso o atentado fosse bem sucedido.

Se o povo não vê este caso como prioridade máxima, então podemos perceber o por quê de toda a nossa justiça estar infestada de corrupção. Sem senso das proporcionalidades, não há justiça. Achar que "tudo bem" um atentado desse porte, e, se satisfazer com uma resposta tão simplista, revela o quanto o povo brasileiro é ignorante. Ora, em nosso país, é permitido chutar uma réplica da cabeça do presidente e publicar o vídeo na internet. É permitido até ganhar dinheiro com isso. O que esperar de um país desse? De uma "democracia" dessas?

Conclusões:

Responder que Adélio agiu sozinho é mais um atentado. Um atentado ao intelecto do brasileiro.

Aceitar que se chute uma réplica da cabeça do presidente ao passo que "é só não matar que você não vai pra lá" causam a maior comoção e indignação, é o atestado de fim da honestidade e do intelecto brasileiro.

Considerando isto, fora outros absurdos que escuto por aí, concluo que: o discernimento do povo brasileiro MORREU E ESTÁ ENTERRADO, assim como nosso prefeito que acha que a facada teve "um lado bom".

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Um abraço.

Bruno Covas, falecido hoje (16/05/2021), vítima de um câncer.
Bruno Covas, falecido hoje (16/05/2021), vítima de um câncer.