Você já fez o seu planejamento usando OKRs?

Você já ouviu falar sobre OKRs?

Ao que parece, grandes empresas do vale do silício tem usado esse método para botar no papel seus objetivos.

O método mistura dois importantes itens, os Objetivos e os Resultados Chave.

Objetivos são difíceis de serem metrificados e difíceis de serem acompanhados,  segundo John Doer "Um objetivo é simplesmente O QUE deve ser alcançado".

Por isso, juntaram os Key Results ou resultados chaves que servem para ESTABELECER E MONITORAR como chegar no tão sonhado objetivo.

Então, um grande problema foi resolvido por esse método. Pois muitas empresas criam um BHAG (Big Hairy Audacios Goal) mas no dia a dia, não sabem o que fazer para chegar nesse tão sonhado objetivo.

O pai dos OKRS foi Andy Grove, famoso CEO da Intel, considerado, por muitos o maior gestor dos últimos tempos.  Na época, Grove chamava de Administração Por Objetivos - APO.

Outro ponto que chama atenção é que os OKRs aproximam todo o time na confecção das metas. Uma grande desvantagem de outros modelos é que metas são criadas no modelo top-down (isso quer dizer que a alta gestão define as metas e elas são distribuídas ao longo da empresa) provocando uma falta de alinhamento entre colaboradores e a alta gestão. No caso dos OKRs, as pessoas olham para o objetivo e entendem como podem fazer para contribuir para aquele objetivo. 

Segundo o livro Avalie o que importa.

Os OKRs tem 4 super poderes:

1. Foco e comprometimento com as prioridades: As organizações de alto desempenho conseguem entender o que é importante e o que não se deve perder tempo;

2. Alinhamento e conexão com o trabalho: Com a transparência dos OKRs, os objetivos de todos, desde o CEO são abertamente compartilhados. Ao conectar cada colaborador  com o sucesso da organização, o alinhamento de cima pra baixo traz significado para o trabalho.

3. Rastreamento de responsabilidade: Os OKRs são conduzidos por dados. Eles são ativados por check-ins periódicos, uma classificação objetiva e uma reavaliação contínua.

4. Busque o surpreendente: Os OKRs nos motivam a fazer mais do que pensávamos ser possível.

No livro, é possível encontrar uma forma eficiente de se criar os OKRs.

Os Objetivos são, como já dito, O QUE se quer alcançar. Eles:

• expressam metas e intenções;
• são agressivos, porém realistas;
• precisam ser tangíveis, diretos e sem ambiguidade; 
• a realização bem-sucedida de um objetivo deve obrigatoriamente agregar um valor claro para a empresa.

Já os KR ou resultados chave refletem o modo COMO alcançar os objetivos. Eles:

• expressam marcos mensuráveis que, se alcançados, auxiliarão no alcance dos objetivos;
• precisam obrigatoriamente descrever resultados e não atividades (o que é muito comum);

*Dica se os seus KR tem as palavras: ajudar, consultar, analisar ou participar eles são atividades 

• deve incluir, obrigatoriamente, evidências de conclusão.

Obviamente, OKRs são mais complexos do que o tratado aqui, mas a ideia era, somente, introduzir o assunto!