Poema sem nome...💙
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Poema sem nome...💙

Era uma vez uma garota assustada que Juliana se chamava ela temia quase tudo, mas o que ela mais tinha medo era do escuro.

Kardan, Dora e Clark
3 min
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Era uma vez uma garota assustada que Juliana se chamava ela temia quase tudo, mas o que ela mais tinha medo era do escuro.

A garota dormia em um quarto, um quarto sem abajur, lâmpada ou vela. Tudo que havia nele era apenas uma janela, onde sol podia entrar e do dia à tarde o quarto todo iluminar.

Masss quando a noite chegava a lua vinha muito bem acompanhada, da terrível escuridão, e furtivamente a imaginação também entrava, pra fazer palpitar seu coração.

Na janela agr o que restava era apenas a penumbra que a fraca luz da lua iluminava. "O dia certamente virá" "O dia certamente virá" ela repetia sem parar tentando se acalmar.

Então deitada sobre sua cama, relaxada e quase já dormindo ela escuta algo, alguém rindo e após, uma voz, um sussurro repetindo "certamente não virá" "certamente não virá" e por fim "eu vou te pegar"

Neste instante o frio que já mudo estava, mais ainda se calava, e no desespero ela busca seu único e melhor meio de anestesiar seu coração.

Assim Juliana, os seus olhos fechou e em nenhum momento se quer vacilou, até msm quando o sol se levantou, com os olhos fechados continuou, pois sabia que abri-los ela seria incapaz, primeiro pela dor que sentiria e segundo pelo medo que sentia, um medo que era grande até demais...

O tempo passava e quando o sol caía o inevitável acontecia, a noite vinha, mas com novas companhias; brisa gelada, nuvens pesadas e um infame pingo d'água que pela janela sempre entrava e dormir não a deixava.

Noites vieram e noites se foram e a lua já cheia desta situação, a sua missão se esqueceu, e com seu perigeu iluminou com exatidão todo o quarto em questão.

Nesse momento Juliana não entendia e se perguntava " o que será que aconteceu?!" " Era noite quase ainda agr e tão rápido amanheceu" "engano meu? É, com certeza, engano meu"

A lua gritou e implorou "abra seus olhos Juliana, abra seus olhos "e retrucava a Juliana "não abro, não abro" "a mim vc não engana"

Um dia então quando o sol clareou Juliana cansada de se acovardar tenta abrir seus olhos só pra se lembrar de como era poder enxergar.

A luz queima seus olhos e cega ela fica, então ela chora ela grita, mas ali na luz ninguém se prontifica e sozinha ela sofre sem nenhuma mão amiga.

Outra noite qualquer, a lua, compadecida com a pobre menina, apareceu e mais uma vez em perigeu se ofereceu como amiga, e disse "abra seus olhos Juliana, abra seus olhos"

Juliana já sem esperança relutou, mas depois pensou "cá entre nós cega já estou, agr então tanto faz, fechados ou abertos eu nem me importo mais".

Juliana abriu seus olhos e como um milagre, a luz do luar, curou sua cegueira após um prolongado piscar.

Agr destemida e movida pela emoção de novamente poder ver, ela finalmente vai além da escuridão.

Guiada pela lua ela ver tudo e mais um pouco, ela ver o mundo, um mundo novo e assim ela percebe que o seu medo na verdade era um desejo, o desejo de abraçar e ser abraçada sem no fim sair machucada.

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