Neste espaço, vou discutir, indicar e dar pitacos sobre cinema, televisão e streaming - espero que goste
Neste espaço, vou discutir, indicar e dar pitacos sobre cinema, televisão e streaming - espero que goste | ||
PS: Esse é um texto de apresentação da Newsletter, então deve ser um pouquinho acima da média em tamanho. Mas não sei também! Vamos ver. | ||
PS 2: As dicas e recomendações estão no fim do texto! Se quiser pular, fique à vontade! | ||
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About 2n: | ||
Olá, meu nome é Rennan A. Julio. Tenho 27 anos, sou jornalista de formação e apaixonado por cinema e televisão. Quando era mais novo, gostava de vociferar que era cinéfilo. Hoje, já mais velho e menos certo das coisas, prefiro dizer que gosto de filmes e séries. Faria isso minha vida toda se pudesse. | ||
Passo longe de ser um especialista, mas tive algumas sortes na vida. Uma delas foi crescer em um ambiente que ama audiovisual - meu pai trabalhou em diversos cinemas de rua do Centro de São Paulo e minha mãe é viciada em séries. É sério: ele era office boy do Leon Cakoff quando a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo foi criada e minha mãe baixa os novos episódios de Walking Dead sozinha. | ||
No mesmo balaio, vivi ao lado das minhas irmãs mais velhas boa parte da infância e adolescência com acesso a uns ~clássicos da TV dos anos 1990/2000. Entram aí nesse pacote umas obras mais óbvias como Friends, Gilmore Girls e The OC (Califooornia, here we cooome), assim como Lost, sabe? E Lost talvez tenha sido a primeira grande série da minha vida, visto que ainda não tinha passado por coisas como Mad Men ou Sopranos (que eu só vi em 2021! - e foi a grande razão dessa newsletter nascer). | ||
Falando em Lost, inclusive, nunca vou esquecer um anúncio que vi na época do lançamento, lá em 2004, com 11 aninhos. Eu acho que era uma página dupla da Veja, que você abria e encontrava o avião dividido em duas metades. Incrível! | ||
Mas de lá pra cá muita, muita coisa aconteceu. Ao longo desses mais de quinze anos, variei bastante entre cinema e televisão. No meio disso tudo, passei o ano do cursinho lendo a Ilustrada e o site do Omelete e decidi que queria fazer Jornalismo - entrando na estatística não-oficial dos 50% de alunos do curso que querem trabalhar com cultura enquanto a outra metade sonha com o esporte. | ||
E foi durante a faculdade que vi - e permiti - essa paixão aflorar ainda mais. Tendo acesso a alguns clássicos durante as aulas de jornalismo cultural e cinema, ou até mesmo colocando a mão na massa saindo na rua para fotografar e filmar algumas coisinhas, vi que poderia ser muito legal escrever sobre o tema. Hoje, é mais fácil olhar para trás e concluir que foi uma decisão super importante, mas na época foi algo totalmente natural. | ||
Também na época, e isso já marca um pouco a idade por si só, a rede social da vez era o Facebook. Lá, o que não faltava era página falando sobre filmes e séries, um movimento que vejo como um tipo de embrião para a quantidade de canais no YouTube ou influenciadores no Instagram que estão fazendo coisas incríveis por aí - sou especialmente fã do conteúdo da Carol Moreira e da Mikannn. | ||
Nessa bagunça toda, decidi escolher uma página chamada Cinestoscópio - que na época era a maior em quantidade de seguidores no Face, se não me engano - para pedir "uma chance" de fazer parte do time de curadores. Aposto que muita gente da minha geração passou por ela, seja dando uma curtida no Don Corleone que marcava a foto de perfil ou compartilhando uma fan art de Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças. | ||
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O "teste" para entrar foi escrever algumas ~críticas para a página. Escolhi alguns dos meus filmes favoritos da época- Melancolia, Pequena Miss Sunshine e mais alguns que não lembro agora - e passei! A sensação foi incrível haha. E por conta da página, pude me aprofundar meeesmo no rolê do cinema. A página era bem grande e por conta dela tive acesso às minhas primeiras cabines de imprensa. Para quem não sabe, cabines são as sessões exclusivas para jornalistas, blogueiros, influenciadores, etc., que acontecem antes dos filmes chegarem de fato ao cinema. E, meu, isso foi muito incrível. As primeiras vezes que entrei em um cinema vazio ao lado de uns nomes que só lia em jornal e internet foram muito legais - hoje vejo que todo esse mundinho carrega um glamour desmedido, mas é o que é. | ||
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Quando digo que a decisão de fazer parte da página foi importante, é porque ela foi mesmo rs. Em razão da experiência como ~blogueiro de cinema, consegui entrar como estagiário das revistas Monet e Galileu, da Editora Globo - empresa que estou até hoje, mas cobrindo economia, empreendedorismo e inovação na Pequenas Empresas & Grandes Negócios (essa parte explico mais tarde, ok?). | ||
Nessas passagens, tive experiências muito, muito legais. Pude entrevistar pessoas como Richard Armitage, o Thorin da franquia O Hobbit, e o consultor científico responsável por toda a assessoria técnica do Jurassic World, da franquia Jurassic Park - um dos meus filmes favoritos de toda a vida. Fora isso, pude assistir a cabine de Interestelar, passar vergonha na frente do Beakman (aquele de O Mundo de Beakman) e mais uma porrada de coisa legal. ALIÁS, essa história do Beakman vale uma news um dia. Deixo aqui a promessa! | ||
No paralelo, a Netflix veio com tudo e me afundei nela acompanhando toda a primeira geração de séries do streaming, como House of Cards, Orange is The New Black, Stranger Things, Sense8 e mais várias séries que nem lembro, mas um dia vou trazer com mais calma por aqui. Acho que é o canal do Série Maníacos que chama de era de ouro. | ||
O resultado dessa imersão foi meio óbvio e me tornei um viciado na Netflix e nos seus produtos criados sob demanda haha. Tem muita série legal, mas tem muita coisa ruim, né? A empresa foi tema do meu TCC, inclusive. Enfim, me prolongo em novas oportunidades. Acho que esse vai ser um dos assuntos que mais vou querer abordar por aqui. | ||
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Por que uma Newsletter? | ||
Vou aproveitar o gancho para explicar melhor porque decidi criar uma newsletter de cinema e séries sendo que trabalho com algo totalmente fora disso, e o que vocês podem esperar por aqui. Uma das características da qual mais me orgulho é que costumavam dizer que eu era um bom curador, sempre conseguindo indicar coisas possíveis e com um viés mais ligado a pessoa interessada na sugestão do que na minha opinião. | ||
E isso é algo que eu realmente acredito ser o correto. Não adianta impor a minha vontade sobre ninguém. Se não gostou o tanto que eu gostei, tá tudo bem. E vamos que vamos, sabe? Mas de fato eu curto dar dicas, principalmente aquelas possíveis. Tipo, tá pelo menos na Netflix, na Amazon Prime, HBO Max ou Globoplay, sabe? Infelizmente, caçar filme no Mubi ou clássico no streaming do Reserva Cultural não é fácil - mas isso não quer dizer que eu não curta ou não vá recomendá-los, só digo que não é tão simples assim. | ||
Então, a ideia é que esse espaço seja um lugar no qual eu possa divagar um pouco sobre minhas séries favoritas, filmes incríveis que assisti e pessoas legais para seguir sobre o tema na internet. Daí o "Inndica" do nome da News. Com dois "Ns", porque me chamam assim desde a faculdade. Tinham dois homônimos na sala, e eu sempre complementava a chamada dizendo "Isso, com 2 Ns". Um amigo fixou nessa fala e o apelido está aí até hoje. No fim, eu curto demais! | ||
Voltando a News, ainda não sei ao certo qual vai ser o seu formato. Vou me permitir tocar como um espaço livre, às vezes trazendo uma lista de coisas legais que estou assistindo no momento. Outras vezes, me aprofundando em um episódio único de uma série especial - e devo fazer isso ao menos com Mad Men, Sopranos, Atlanta e Dear White People, sem dúvidas. E quem sabe, no futuro, não trago uns papos ou entrevistas com pessoas do meio audiovisual? Enfim, a ver - e a ler. | ||
No mais, espero que gostem, se inscrevam, compartilhem, etc. e tal. | ||
ENFIM, AS DICAS DA EDIÇÃO | ||
Série: | ||
Atlanta | ||
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Vou abrir com Atlanta, porque acho um bom ponto de partida. Primeiro que é pandemia, a nossa cabeça já tá na Lua, então algo com menos temporadas e episódios mais rápidos pode cair melhor. Segundo, e mais importante, é que a série é boa. Mas muito boa mesmo. Atlanta tem humor, um roteiro absurdamente bem escrito, trata de temáticas importantes, desenvolve os personagens com paciência e cuidado, e é esteticamente linda. Tudo isso em episódios que não passam dos 35 minutos. É um absurdo conseguir fazer tanto com tão pouco, de verdade. E tá na Netflix, o streaming mais pop desse mundão. Então para tudo e assiste! Se não assistir agora, vou tentar de novo, porque quero falar sobre Atlanta aqui por mais muitas vezes rs. | ||
Filme: | ||
Desculpe Te Incomodar | ||
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E vamos de Lakeith parte 2. Um dos meus atores favoritos dessa nova geração. Sobre o filme, é difícil descrevê-lo. Se puder, veja! Ele é daqueles sem gênero definido, então tem humor, drama e até um pouco de terror com horror muito doido e particular. Sério, Desculpe Te Incomodar carrega uma densidade própria bizarra. E a palavra parece pobre, mas bizarro talvez seja uma boa palavra pra definir. Às vezes ele te joga pra longe numa confusão singular e do nada te traz pra dentro, fazendo você chorar sem saber por que. De novo, assista se puder. Está disponível na Telecine Play. | ||
Vídeo no YouTube: | ||
Aqui, só uma dica de canal muito legal, que é do Ora Thiago. Ele fala sobre cultura pop e comportamento e eu sou apaixonado nesse vídeo. É um ensaio muito bom sobre desenvolvimento de personagens - principalmente femininas, usando de gancho esse submundo do cinema de super-herói (que não sou fã, mas não descarto totalmente). | ||
Música que estava viciado quando escrevi esse texto: | ||
No mais, é isso! Te vejo na próxima edição - espero que seja logo. |