📼 o vídeo e a arte democrática

todos os meus projetos nascem de uma pesquisa conceitual, um hábito que me acompanha desde a época de faculdade. 

antes, eu não conseguia entender a necessidade de ter uma base conceitual sólida para as minhas criações.

“por que você escolheu essa estética? o que você quer dizer através disso?”

“… escolhi porque acho legal.”

não há nada de errado em utilizar uma estética só por gostar dela, mas é preciso de um pouco mais do que isso para construir trabalhos artísticos potentes. 

sua motivação pode até ser “não ter conceito algum”, como no  movimento neodadaísta, onde a obra produzida é muito mais importante do que o conceito de geração do trabalho, mas mesmo assim - de uma maneira bem irônica - existe um pensamento por trás dessa forma de criar, né?

no meu projeto mais recente, minha pesquisa conceitual envolveu a videoarte e por isso quero compartilhar um pouquinho sobre esse movimento artístico com vocês!

videoarte é uma forma de expressão que utiliza a tecnologia do vídeo em artes visuais. esse movimento surgiu nos anos 60 como um movimento de vanguarda, e continua vivo até hoje.

a ideia de não precisar de um museu para apresentar uma obra foi algo que a videoarte ajudou a construir, junto com outros movimentos que compartilhavam da ideia arte-vida: arte democrática que ocorre no dia a dia, nas ruas, ao nosso redor. (hoje, através de plataformas digitais. legal, né?)

as obras de video-arte não são feitas para serem assistidas em poltronas confortáveis durante horas, mas como uma experiência passageira e de forte impressão.

🎨 alguns artistas do movimento que você precisa conhecer:

nam june paik

atsuko tanaka

yoko ono

joseph beuys

🔎 para os curiosos insaciáveis:

se você gostou de aprender um pouquinho mais sobre esse movimento artístico, se liga nesse vídeo comentário que encontrei no youtube! está em inglês, mas você pode assistir com legendas traduzidas automaticamente, se quiser:

um beijo e até a próxima,

isa.