Imagina só, um congolês na correria do dia a dia para se manter no país, de fora, sabe como tudo é mais complicado. Eis que o salário tá atrasado, um direito seu reclamar com o patrão. E simplesmente depois é espancado até a morte, sabe-se lá...
Imagina só, um congolês na correria do dia a dia para se manter no país, de fora, sabe como tudo é mais complicado. Eis que o salário tá atrasado, um direito seu reclamar com o patrão. E simplesmente depois é espancado até a morte, sabe-se lá por quem. Pois é, foi dessa maneira que Moïse Kabamgabe perdeu a vida. | ||
Covardia, sacanagem e crueldade são só algumas palavras para definir esse acontecimento. Será que teria acontecido essa barbaridade se fosse um cria da cidade? Certamente não, mas como foi um estrangeiro, ainda de origem humilde, “tudo certo”. | ||
E se o crime não tivesse sido na Barra da Tijuca, talvez na Baixada. Será que teria uma repercussão maior? De investigar, ir em direção em quem participou do ato? Sim. Mas como foi no bairro chique da cidade e com um congolês, da pra “abafar”. Um europeu nessa situação e já saberíamos quem foram os agressores… | ||
São tantos “se” porque é uma história que a gente sabe bem que seria diferente a investigação, em outra localidade, com outro tipo de pessoa. | ||
O Rio de Janeiro não continua lindo, porque geralmente tem atos covardes. E toda beleza se apaga por um instante. A violência que tá no cotidiano, constantemente. | ||
A cidade clama por justiça, é o mínimo. | ||
Justiça por Moïse Kabamgabe e tantos outros imigrantes africanos que sofrem por aqui. | ||
Somos iguais! Seja branco, preto, europeu, africano. | ||
Ass, Jonathan Lucas | ||
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