Ninguém vence sozinho

Sabe aquele jogo que tem um craque vestindo a camisa 10? Cabelo geralmente loiro, chuteira colorida, e uma capacidade absurda de decidir jogo importante? Esse é Neymar Junior.

Na final da Copa América contra Argentina, foi nítido o quanto ele chamou o jogo, mas foi parado com faltas a todo custo. Procurou guiar a equipe que pouco criou na principal partida, certo momento chamou a galera das arquibancadas para apoiar, mas não foi suficiente.

Para ser campeão na disputa faltou um time, pelo menos coadjuvantes que pudessem aparecer na decisão. Como Lionel Messi, que mesmo tendo uma noite apagada, e ainda escorrendo no lance que poderia matar o jogo, saiu de campo com o caneco, graças ao gol de Dí Maria.

Após o apito final, o choro de Ney evidenciou um cara esgotado de ter dado o máximo de si e não conseguir jogar. Destrói para o cara que é cobrado diariamente, ver a seleção rival campeã em território brasileiro, dentro do Maracanã.

Já venceu tantas vezes vestindo a camisa verde e amarela. Hoje não deu, talvez a noite era de outro cara que até não tinha vencido nada de importante pelo seu país.

Fica tranquilo, Ney. Haverá outros oportunidades de ser campeão.