13/10/2021
13/10/2021 |
1) Comente sobre como as pessoas agiam para se proteger das bombas e o que aconteceu minutos antes da queda da bomba |
Já havia um pré-suposição de ataque, a segunda guerra também se destacou pela corrida armamentista e pelo começo do poder nuclear e do ataque à distância |
Alguns alarmes captadores de som no Japão, apitavam pela espera da bomba, (medida depois que se mostrou ineficaz) Algumas famílias estavam mandando seus entes para outros lugares, como o padre Wilhelm Kleinsorge, que sua esposa e filha estavam hospedada fora. Os que ficaram na hora do desastre se seguraram e esconderam onde podia. |
A bomba chegou silenciosamente, apenas como um clarão. E minutos antes: |
‘’ a Srta. Toshiko Sasaki, funcionária da Fundição de Estanho do Leste da Ásia, acabava de sentar-se a sua mesa, no departamento de pessoal da fábrica, e voltava a cabeça para falar com sua colega da escrivaninha ao lado. Nesse exato momento o Dr. Masakasu Fujii se acomodava para ler o Asahi de Osaka no terraço do seu hospital particular, suspenso sobre um dos sete rios deltaicos que cortam Hiroshima; a Sra. Hatsuyo Nakamura, viúva de um observava, da janela de sua cozinha, a demolição da casa vizinha, situada num local que a defesa aérea reservara às faixas de contenção de incêndios’’ |
-- Trecho do livro |
2) Os personagens tiveram percepções diferentes da queda da bomba, fale como cada um viu o momento |
Reverendo Kiyoshi Tanimoto O reverendo se lembrava nitidamente de que o clarão partiu da cidade em direção às montanhas . Os dois amigos reagiram , apavorados e tiveram tempo para reagir O senhor Matsuo subiu os degraus da frente , entrou na casa e praticamente se enterrou entre as trouxas de roupa O senhor Tanimoto deu três ou quatro passos e se jogou entre duas grandes pedras do jardim , agarrando - se firmemente a uma delas . |
Hatsuyo Nakamura: Observava o vizinho quando um clarão de um branco intenso que nunca tinha visto até então. O instinto materno a direcionou para sua prole . No entanto , mal deu um passo e alguma coisa a levantou e a fez voar até o cômodo tábuas caíram a seu redor , e uma chuva de telhas a cobriu. Depois de ouvir o grito de ‘’Socorro’’ de sua caçula abriu espaço com as mãos e conseguiu salvar ambos os filhos. |
Masakazu Fujii: Sentou - se na esteira do terraço , cruzou as pernas , colocou os óculos e se pôs a ler o Asahide Osaka, e então viu o clarão , que , na posição em que se achava - de costas para o centro da cidade e com os olhos fixos no jornal. O hospital se inclinou e com um baque caiu no rio . O médico que ainda não completara o ato de levantar - se , foi jogado para frente, ficou imprensado entre duas vigas em V, e perdeu seu óculos. |
Toshiko Sasaki : Sentou-se a sua mesa bem longe das janelas, que ficavam a sua esquerda, e tinha a suas costas duas estantes altas. Guardou algumas coisas numa gaveta e mudou uns papéis de lugar, e conversou com sua colega ao lado. Assim que virou a cabeça o clarão ofuscante encheu a sala. O teto todo desabou e estantes que estavam atrás da senhorita Sasaki caíram, e quebraram sua perna esquerda |
Padre Kleinsorge: Ao ver o terrível clarão, lembrou-lhe uma história que lera na infância, sobre a colisão de um meteoro imenso com a Terra. Nunca soube como saiu do prédio. As primeiras coisas de que se deu conta, ao recobrar a consciência, foi que vagou pela horta da missão, em seus trajes íntimos, com pequenos cortes sangrando em seu flanco esquerdo |
Terufumi Sasaki : "Encontrava-se a um passo de uma janela aberta quando o clarão da bomba se refletiu no corredor como um gigantesco flash fotográfico. Agachou-se rapidamente, apoiando as mãos no joelho, e falou para si mesmo: "Ssaki, gambare! Coragem!". Os óculos do médico voaram longe; o frasco de sangue que segurava se espatifou contra a parede; as sandálias saíram-ihe dos pés - mas isso foi tudo que lhe aconteceu, graças à sua posição confortável. |
3 ) Relate como foi o socorro das vitimas |
Terufumi Sasaki, médico que antes estava existencialmente em crise devido a sua limitação de proximidade com alguns doentes, após o ataque se manteve muito ocupado. Todos recorriam a ele no Hospital da Cruz Vermelha, que ainda permanecia de pé, mesmo sobre ruínas. Havia muitas vítimas e todas recorriam a ele, e como alguns suprimentos e frascos caíram, o equipamento ficou limitado. |
4) Conte como foi o enterro dos mortos |
A Viúva não queria autópsia. Shigey uki a queria e recorreu a um ardil. Mandou levar o corpo para o crematório e, à noite, transportou-o às escondidas até o alto de uma colina, no leste da cidade, onde o confiou à Atomic Bomb Casualty Commission, uma instituição americana. viúva não queria autópsia. Shigey uki a queria e recorreu a um ardil. Mandou levar o corpo para o crematório e, à noite, transportou-o às escondidas até o alto de uma colina, no leste da cidade, onde o confiou à Atomic Bomb Casualty Commission, uma instituição americana. |
Pouco a pouco os funcionários removeram os destroços. As enfermeiras e os atendentes passaram |
a retirar os cadáveres. Cremar os mortos e guardar as cinzas posteriormente alguns foram pesquisados na famosa Atomic Bomb Casualty Commission, e outros dignamente enterrados onde os familiares queriam.. |
5) Descreva a passagem do livro que mais chamou sua atenção |
‘’Em sua confusão a Sra. Nakamura, com os filhos, e o padre Kleinsorge, com o Sr. Fukai nas costas, mal o viram; o Sr. Yoshida simplesmente fazia parte da desgraça geral que os rodeava. Seus gritos de socorro não tiveram resposta; havia tanta gente gritando por socorro que era impossível ouvir um indivíduo isolado’’ |
Efeitos gráficos e sonoros são os que mais nos imergem e atacam nossa compaixão e empatia. Visualizar as mortes como cada alma singular se desesperando, queimando e gritando por socorro nos humaniza, diferente do fatídico dia-a-dia em que desastres viram números e estatísticas, sempre sendo racionalizados |