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“Top Gun: Maverick” : o melhor dos melhores
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“Top Gun: Maverick” : o melhor dos melhores

Aqui está uma crítica de um dos melhores filmes do ano: "Top Gun: Maverick".

João Pedro Teixeira Barthem
4 min
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Sem palavras. Foi assim que fiquei quando saí do cinema e fui tentar escrever este texto pela primeira vez e pela segunda. Cá estou, numa gelada noite na cidade de São Paulo, na terceira tentativa. Sem mais delongas, hora de discutir “Top Gun: Maverick” (2022).

 Pouco mais de trinta anos e uma pandemia intervalam o lançamento de “Top Gun: Ases Indomáveis” (1986) e de sua sequência, mas a sensação que a continuação causa no espectador é a de ser teletransportado de volta para a Hollywood dos anos 80. Esta foi uma década, na “ensolarada Califórnia”, acostumada a inserir seus protagonistas em histórias de caráter maniqueísta, nas quais o bem sempre prevalecia perante ao mal. Representa, também, um dos grandes auges do gênero de Ação e Aventura no cinema norte-americano. Exemplos? Há vários: “Rambo: programado para matar” (1982) , “Rocky IV” (1984),  “Duro de Matar” (1988) e por aí vai. Nessas obras, e em tantas outras da época, o ápice se concentrava nas grandes cenas de ação. E é justamente isso que faz “Top Gun: Maverick” ser uma experiência incrível: o filme trouxe de volta a ida ao cinema, exclusivamente, para se divertir.

Em primeiro lugar, deixando de lado outras das grandes questões das artes, é preciso levar em conta que o cinema é, também, entretenimento. Neste aspecto, o longa-metragem não falha, pois assistir Tom Cruise pilotar um caça de última geração da marinha norte-americana, enquanto faz manobras pelo ar, é realmente uma experiência de tirar o fôlego. Não somente isso, mas toda a questão fotográfica e de som também possibilita uma boa experiência, já que, assim como o espectador se sente dentro dos carros em “Ford Vs Ferrari” (2019), ele é capaz de encarnar o “Wingman” de Cruise durante o filme.

Além disso, há de se ressaltar o reaproveitamento de antigos membros do filme anterior como o de Val Kilmer que, mesmo debilitado por um câncer na garganta, ainda é capaz de performar em altíssimo nível. É importante não deixar de lado a trilha sonora do longa, assinada pelo conhecido Hans Zimmer, que é capaz de prender a respiração de quem assiste à obra em todos os momentos que Tom Cruise decide ( no sentido figurado!) arrasar quarteirões. No entanto, não se pode falar de música nesta obra e não comentar sobre Lady Gaga. Uma das maiores artistas pop da atualidade, Gaga entrega a poderosa e emocionante “Hold My Hand”, que provavelmente a renderá mais uma indicação ao Oscar na categoria de melhor canção original, assim como aconteceu em 2019 com “Shallow”, feita para o reboot do filme “Nasce uma Estrela” (2018).

Não esquecendo dos protagonistas da história, é preciso dizer que Tom Cruise está excelente. Seu elenco de apoio também agrada, mas claramente, como diz no título, o filme tem um dono e este é “Maverick”. Contada com muitos elementos da popular estrutura narrativa “Jornada do Herói”, o filme transforma seu protagonista em um super-humano capaz de fazer coisas que outros soldados não conseguem. Obviamente, a partir disso, torcer por ele e seus ases indomáveis durante sua trajetória torna-se inevitável.  

 Enfim, esse é um filme que devolve as grandes telas algo que estava ultimamente distante, se desconsiderados forem os filmes de super-heróis, que é a celebração catártica pelo que se assiste numa sala de cinema. Se você espera deixar os "multiplexes" com novas convicções políticas, informações sobre o meio ambiente ou com críticas sociais para serem propagadas ao redor da web, este longa pode não atender tais expectativas. Agora, garanto que se de cabeça aberta entrar nas salas, você sairá delas com vontade de comprar um óculos de sol da marca que não está me patrocinando para escrever este texto e de pilotar um avião.

Portanto, para se entreter “Top Gun: Maverick” é, desta vez em definitivo, o melhor dos melhores.

E, cá entre nós, ultimamente estamos todos precisando nos divertir.

abs,

João Pedro Barthem

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