Como eu desejei Nahema. Desde que ouvi as resenhas feitas pelo renomado crítico Persolaise sobre esse perfume, quis de todas as formas conhecê-lo. Ele descreve Nahema como um vórtex de pétalas de rosa de todas cores possíveis, das mais suaves...
Como eu desejei Nahema. Desde que ouvi as resenhas feitas pelo renomado crítico Persolaise sobre esse perfume, quis de todas as formas conhecê-lo. Ele descreve Nahema como um vórtex de pétalas de rosa de todas cores possíveis, das mais suaves até o vermelho mais intenso cercando você com todo o seu aroma e voluptuosidade. A primeira versão que eu consegui foi um extrait de apenas 2 ml, provavelmente da década de 70. Depois de muito custo, sofrimento e reza, consegui o meu Eau de Parfum no frasco abelha. Era o que eu mais queria! Nas duas versões, tenho que admitir, não vi o vórtex. O que eu senti foi uma saída verde muito forte, que as poucos vai dando lugar a uma rosa, uma única rosa, a mais sedosa e voluptuosa rosa que você pode imaginar, de pétalas de um intenso vermelho num jardim de céu púrpura, porque Nahema tem algo de gótico e dramático. Com o passar do tempo um certo dulçor aparece, pois ao olhar melhor, vemos que suas pétalas estão cobertas de açúcar, dando seu efeito mágico e aveludado. Ela não é uma rosa fofa, ou ingênua, totalmente o inverso, ela é carnal e adulta. A maior contradição disso tudo é que dizem que esse perfume foi feito sem usar nem uma gota de rosas. Se ela contém os seus óleos essenciais ou se é fruto da criatividade e maestria do perfumista Jean-Paul Guerlain, nunca saberemos. Mas isso não nos impede de usá-lo e adorá-lo. | ||