Abrindo meu coração: quem eu sou e por que estou aqui
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Abrindo meu coração: quem eu sou e por que estou aqui

Tenho me lembrado constantemente do primeiro dia de aula em uma disciplina teórica do meu mestrado, o professor entregou uma folha a cada um e pediu que escrevêssemos o que esperávamos dos próximos 10 anos. Não me lembro exatamente o que escr...

Mariane Assis Dias
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Tenho me lembrado constantemente do primeiro dia de aula em uma disciplina teórica do meu mestrado, o professor entregou uma folha a cada um e pediu que escrevêssemos o que esperávamos dos próximos 10 anos. 
Não me lembro exatamente o que escrevi mas lembro vagamente do tom daquela redação. Coloquei ali algo relacionado ao estudo contínuo e que esperava estar atuando na pesquisa, de fato Deus foi bom comigo e me deu além do que escrevi ali. A pesquisa continua presente na minha vida, acho que não teve um dia sequer que ela tenha saído ao longo dessa última década, embora alguns objetos de estudo tenham se alterado. Mas sempre permaneci estudando o que envolvia gente e buscando entender as relações humanas, ambientais/territoriais, visto a minha formação original: Geografia. Mas o ponto de inflexão para novas pesquisas se deu com o nascimento do meu primeiro filho. Ali eu me tornei mãe, uma pesquisadora mãe ou mãe pesquisadora, se é que isso faz alguma diferença. E meus interesses mais genuínos passaram a ser entender o universo infantil. Eu como filha, neta, sobrinha, amiga de professoras me vi atraída cada vez mais pela pedagogia. E assim foi nos últimos 7 anos, estudos voltados para a área, mudanças de rota e travas caindo dos olhos.  Esse caminho foi encantador e ao mesmo tempo desesperador. Ver diante de mim tantas evidências da falência da educação e insucessos gerados por teorias e métodos mal empregados me moveu para além de mim. E por isso estou aqui, foram tantas descobertas e caminhos novos que eles não cabem mais em mim. Preciso e quero dividir com quem deseja mais na educação. Quem, assim como eu, também se deparou com insucessos e fracassos, evidências desoladoras, mas que não se paralisam diante disso, mas sim buscam novos caminhos. Costumo brincar que tem um caminho bom e de sucesso além do que é ensinado nas faculdades e curso mais comuns de formação de professores. Um bom caminho que de fato ensina as crianças noções elementares sobre a nossa língua e que preparam melhor o caminho para alfabetização. Assim como promovem uma alfabetização sem traumas e percalços exagerados. Para esses caminhos darem certo é preciso uma educadora decidida, seja ela mãe ou professora, e sobretudo bem formada. E espero de todo coração contribuir com isso. 
Se você já é um membro, seja bem vinda e se ainda não é, avalie onde você quer estar nos próximos 10 anos. Essa amplitude determina os dias de hoje e se você espera formar bons leitores o caminho estará aqui, nesse clube de assinatura. Conta comigo, 

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Grande abraço, Mariane