Mesmo com o questionamento feito à mãe, de que se era justo morrer aos 17 anos, Chiara Luce Badano não ficou inerte a isso. Não se revoltou, não duvidou. Apenas se entregou à vontade de Deus, querendo dar o seu melhor.
Este pequenino texto escrito por mim, sem pretensão alguma, nos idos de 2016, pouco tempo depois de meu retorno à Igreja, retrata um pouco da grata surpresa da descoberta da história desta italiana apaixonante, que viveu apaixonadamente, até o fim, as dores e amores de seguir o Cristo crucificado. | ||
Mesmo com o questionamento feito à mãe, de que se era justo morrer aos 17 anos, Chiara Badano não ficou inerte a isso. Não se revoltou, não duvidou. Apenas se entregou à vontade de Deus, querendo dar o seu melhor. | ||
| ||
25 minutos. Este foi o tempo que a garota, com muitos sonhos e uma vida inteira ainda por vir, levou para entender o tamanho da missão que recebeu: a missão de amar, de se entregar, de dar o seu melhor a cada instante, mesmo que não entendesse o porquê, ou mesmo não fosse a sua vontade. | ||
Chiara decidiu, daquele momento em diante, da maneira que fosse, que levaria aos jovens, e a quem mais precisasse, a chama da vida, a chama de Cristo. Como um atleta na Olimpíada, carregando a chama olímpica, ali, do seu quarto, naquela situação que lhe fora imposta, ela seria essa atleta. | ||
Não lamuriou, não parou sua vida para reclamar ou se revoltar. Apenas viveu. | ||
Aquele tempo de sua doença foi o tempo da descoberta do verdadeiro sentido, do real valor de se viver - e assim, semeou no coração de todos à sua volta também essa verdade. | ||
Foi perdendo a sua vida que Chiara Luce Badano a ganhou. | ||
Em um pedido feito à mãe, em seus últimos momentos de consciência, é ainda feito a nós, mas desta vez do Céu: sejam felizes, porque eu sou feliz. | ||
Beata Chiara Luce Badano, rogai por nós!!! ❤ | ||
|