Há algumas semanas o assunto foi forçado por setores da mídia na busca desesperada pela audiência a qualquer custo. Mas nada de concreto havia a respeito. No dia 8 de março o tema Pedro/Flamengo/Palmeiras retornou. Agora como notícia real. De...
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Há algumas semanas o assunto foi forçado por setores da mídia na busca desesperada pela audiência a qualquer custo. Mas nada de concreto havia a respeito. No dia 8 de março o tema Pedro/Flamengo/Palmeiras retornou. Agora como notícia real. De fato, desta vez, algo aconteceu. | ||
Mas o que houve, afinal? A presidente palmeirense, Leila Pereira, acenou com cerca de €20 milhões (cerca de R$ 110 milhões pelo câmbio do dia), mais um atleta secundário de seu elenco, para contar com o centroavante. Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, rejeitou a oferta. | ||
E foi só, pelo menos até aquele momento. Esse cenário pode mudar? Claro, sempre pode, principalmente se o Palmeiras insistir (o Flamengo insistiria, com toda certeza), mas após a tentativa alviverde e o “não” rubro-negro, nada mais aconteceu de relevante na terça-feira. | ||
Evidentemente, versões sobre contrapropostas surgiram. Os “especialistas” não perderiam tal chance. É o tal de joga-pro-ar-e-vê-o-que-acontece. Caso ocorra, bingo! Que sorte, notícia dada quando não era notícia!!! Um chute, sabe-se lá sob quais interesses, que será tratado até como "furo". | ||
Se não rolar mais nada, sempre haverá a velha crença no brasileiro sem memória. Mas nem todos esquecem as barrigas jornalísticas. Contudo, na pior das hipóteses, invariavelmente existirá um agente feliz quando jogador seu reaparece no noticiário em momento de ostracismo. | ||
O lado rubro-negro é fácil entender, como resumi no Twitter: “Quando um clube está com pires na mão, negocia qualquer jogador se a proposta aparece. É o tal de 'vender o almoço pra pagar a janta'. Muitos ainda não se acostumaram à realidade de um clube, sem mecenas, que na maioria das vezes pode dizer não a determinadas propostas”. | ||
Uma boa fonte do Flamengo resumiu assim situação em conversa com a coluna: “Não precisamos do dinheiro. Iríamos reforçar um adversário. Pelo que eles oferecem, não vamos repor no mesmo nível. Por que então fazer (o negócio)? Estão enganados. Não temos problemas de natureza econômica”. | ||
Em meio a isso tudo, gente que trabalha em empresas de comunicação relevantes e, ao mesmo tempo, escrevem em sites de torcedores de certos clubes, buscam a manchete ideal. É o caça-clique já conhecido. O sujeito sabe que não deve dar em nada, mas publica. | ||
Afinal, o que é mais uma mentirinha pro Pinóquio? |