Envelhecer tem o seus imperativos. Cada vez que celebramos algo, saudamos a nossa própria história que nos levou a este ponto e timidamente nos curvamos ao tempo que urge.
Texto de: Lucas Souza | ||
Envelhecer tem o seus imperativos. Cada vez que celebramos algo, saudamos a nossa própria história que nos levou a este ponto e timidamente nos curvamos ao tempo que urge. | ||
A beleza da vida está no encontro das águas desses dois rios: as passadas que já moveram seus moinhos e o seu desemboque entre as ondas trepidantes do mar. | ||
Envelhecer tem das duas coisas: a clareza dos passos revelação ainda mais escuridão a ser adentrada, como se quanto mais luz, mais escuro. Envelhecer é ligar uma lanterna e tatear pelo desconhecido. | ||
Envelhecer é ser nascituro todos os dias. É dor, é belo, é incerto e é sem volta. Envelhecer é olhar para si e encontrar poesia nas próprias rugas, descanso na pele rachada, conforto nas memórias e paz na própria história. | ||
Envelhecer é abraçar o ser encapuzado e sua foice e rirem juntos, como conhecidos de tempos idos. Envelhecer é mara! | ||
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