Como a terapia sistêmica mudou a minha vida?
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Como a terapia sistêmica mudou a minha vida?

Gabriela Filippini
5 min
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Será que você, assim como eu, já viveu em pé de guerra com os seus familiares, amigos ou no trabalho? Ou será que o seu relacionamento de casal está em frangalhos ou pode ser que sequer você consiga ter um relacionamento de casal duradouro e de qualidade.

Apesar de ter um trabalho com uma boa remuneração, estava sempre exausta e sobrecarregada, me sentia triste, era mau humorada, estava frustrada e sozinha. Sentia que as pessoas não me valorizavam, porque nem eu mesma me valorizava. E isso era determinante para a minha má qualidade de vida.

Sim, eu admito, essa foi a minha realidade durante muitos anos.

Para fazer as melhores escolhas de acordo com as nossas necessidades, precisamos conhecer os nossos valores. E eu não os conhecia, então, a minha vida andava sempre mal.

Me sentia tão pobre, que a única coisa que me restou foi o dinheiro, o resto estava terrível, algo que já durava muito mais tempo do que eu gostaria. Será que você já se sentiu assim?

Eu também tinha muita dificuldade nos relacionamentos. Tenho a personalidade forte, gostava de impor as minhas ideias, sem demonstrar empatia às ideais das outras pessoas. O resultado é que onde eu estava, havia sempre conflitos. Minha vida não tinha paz.

Para compensar a minha sensação de inadequação, eu acabava tentando agradar demais as pessoas ao meu redor e, como resultado, eu ficava ressentida, magoada, com a sensação de que dava muito mais do que recebia. Isso te parece familiar?

Até que a terapia sistêmica apareceu na minha vida. Primeiro, como cliente. Depois, por ficar muito feliz com os resultados positivos, decidi me tornar uma terapeuta sistêmica, para ajudar mulheres, que, como eu e talvez você, também estejam cansadas de não terem resultados satisfatórios na vida.

Hoje, gostaria de contribuir com você, contando um pouco da minha história, para que você possa entender como a terapia sistêmica mudou a minha vida e quem sabe se inspirar a, através dela, mudar a sua vida também.

A primeira mudança foi que passei a ter mais harmonia familiar. Aprendi que para as relações funcionarem deve haver uma ordem. Devemos respeitar aqueles que vieram antes, na nossa família. Eles já viveram, cuidaram de nós e, com certeza, passaram situações muito mais difíceis que a nossa, com menos conforto e recursos tecnológicos.

Antes da terapia sistêmica, não sabia como me posicionar em relação a isso e era uma menina arrogante. Por ser muito inteligente, adorava confrontar as pessoas. Foi assim que eu aprendi no meu ambiente familiar com discussões acaloradas que eu via e era assim que eu reproduzia na vida.

Hoje, entendo que cada um tem o direito de tomar as próprias decisões e que não cabe a mim dizer às pessoas o que devem ou não fazer. Eu ajo muito bem, quando tomo conta da minha vida e dou continuidade aos meus projetos. Isso honra a trajetória da minha família e cria uma atmosfera de paz.

Também passei a ter sucesso no relacionamento de casal e nas amizades. Essas relações são guiadas pelo equilíbrio, porque somos iguais e temos necessidades igualmente importantes.

Mesmo que eu pense diferente dos amigos e do parceiro, procuro entender e demonstrar respeito pelos sentimentos deles, caso contrário, sei que irão se fechar para o que estou dizendo. Eu vivi isso na pele.

E, se você tem feridas emocionais tão grandes, como obstáculos que te impede de enxergar do ponto de vista do outro, você precisa pedir ajuda, sendo a terapia sistêmica é uma ótima ferramenta para isso.

Equilibrar as relações foi essencial para eu me sentir aceita também. Isso não significa que devemos conviver o tempo todo com pessoas, quando essas relações são tóxicas. Significa apenas que podemos conviver mais harmoniosamente, apesar de sermos diferentes. Isso traz alegria, paz e aumenta a sua rede de contatos.

Vivemos em comunidade, precisamos dos outros para sermos felizes. Se deixamos de nos relacionar, adoecemos e morremos.

Por fim, passei a ser uma mulher mais adulta e responsável e a ter mais autoridade, diante das pessoas, porque sabia meu valor e podia transparecer isso. Ninguém passou a duvidar da minha confiança, porque as minhas atitudes passaram a refletir as minhas palavras.

Ser responsável pelos meus fracassos, foi essencial para que eu pudesse recalcular a rota, abandonar alguns erros, e me direcionar rumo aos meus resultados.

Para isso, foi preciso deixar de culpar meus pais pelas coisas que eu julgava não ter recebido deles. Eles fizeram o que puderam, com os recursos que eles tinham. Isso não significa que eu não sofri com as faltas dos meus pais, significa apenas que eu posso tocar em frente a vida, que estou autorizada a fazer por mim mesma.

Por isso, se falta força para você caminhar por si mesma e construir a sua história da maneira que você sempre sonhou, experimente a terapia sistêmica, você ficará surpresa com os resultados que terá na vida, cuidando dos seus relacionamentos da forma correta.