Eles estão ensufrecidos. Por mais que o dinheiro tenha rolado solto nessa pandemia, com prefeitos e governadores recebendo verbas direto do governo federal, deputados e senadores que não tenham vínculo com os mandatários locais ficam chupando...
Eles estão ensufrecidos. Por mais que o dinheiro tenha rolado solto nessa pandemia, com prefeitos e governadores recebendo verbas direto do governo federal, deputados e senadores que não tenham vínculo com os mandatários locais ficam chupando dedo. | ||
Para ter acesso ao dinheiro, eles precisam comandar a fonte que o distribui, no caso da pandemia o ministério da saúde. E não a toa crucificaram o ministro Pazuello, um militar de carreira que não cedeu aos caprichos da quadrilha. | ||
Foi assim também quando queimaram Weintraub, cujos apadrinhados de Rodrigo Maia no ministério da educação, mais especificamente no Fundeb, foram exonerados. Expediente usado também para tentar derrubar Ricardo Salles, Paulo Guedes, e assim será com todo o ministério de Bolsonaro, em especial os dotados de gordos orçamentos. | ||
Consta que na segunda-feira, 22 de março, a noite, Artur Lira e Rodrigo Pacheco tiveram um jantar "absolutamente republicano" com ninguém menos que João Doria, e cujo deslocamento, caro amigo, cara amiga, foi pago por nós. | ||
Para que não ficasse tão feio e escancarado, outros compromissos foram agendados pelos dois, dentre eles a presença de Rodrigo Pacheco no programa Os Pingos Nos Is, quando ele mais parecia uma embalagem de vaselina do que um senador da república. | ||
Naquela altura, já era de conhecimento de todos a reunião convocada por Jair Bolsonaro em busca de uma união dos poderes para o combate à pandemia. | ||
O que rolou na conversa com Doria, não sabemos e dificilmente saberemos. Mas, como resultado da reunião do presidente da república com os presidentes dos outros poderes já sabemos. Mal saiu da reunião, Artur Lira - que tentou emplacar a Dra. Ludhimilla no ministério da saúde e não colou - subiu à tribuna da Câmara e fez um discurso claramente ameaçando o presidente de impeachment, sem ter a coragem de falar isso abertamente. | ||
Somenos a isso o livramento de Lula pelo STF, a declaração de suspeição de Sérgio Moro nos julgamentos do mesmo Lula, o impacto dessas decisões em todos os outros condenados pela Lava Jato, o aumento exponencial de casos de óbitos pela Covid, a pressão de parlamentares por um auxílio emergencial mais vultuoso, e de governadores e prefeitos por mais verbas. | ||
E acrescento mais um dado, esse, ainda mais significativo: desde ontem, 24 de março, o MST iniciou movimentos de bloqueios de rodovias. | ||
A pressão para derrubar Jair Bolsonaro está chegando ao ápice. Ou ele cai ou os propineiros entrarão em paranóia. E ele mesmo, Jair Bolsonaro, pouco pode fazer. Está entre a cruz e a caldeirinha. | ||
Se chamar os militares dará aos seus adversários a chancela à acusação de que ele é um ditador. Se não chamar, será apeado do poder via impeachment ou, se bobear, arrancarão ele de dentro do Alvorada ou do Planalto, como fizeram os franceses com Maria Antonieta e Luis XVI na revolução francesa. E aí não duvido nem que levem uma guilhotina junto. | ||
Por trás disso tudo há uma coordenação, nada é por acaso. Percebam que o recrudescimento da pandemia e dos ataques ao presidente Bolsonaro coincidem com o retorno de Lula de Cuba. Coincidência? | ||
Seria coincidência também que após petição angariar mais de 2 milhões de assinaturas pelo impeachment de Alexandre de Moraes em menos de 24 horas o STF tenha acelerado o livramento de Lula? Ou que juntando tudo isso praticamente todos os prefeitos e governadores alinhados à esquerda saíram desvairadamente decretando toques de recolher, Lockdowns e suas polícias militares e guardas municipais saíram dando porrada nos trabalhadores? | ||
São muitos os dependentes que perdem o controle e o bom senso quando são privados de seus vícios. Muitos inclusive roubam e até matam para obter o que lhes dá prazer. Porém, quando o vício em questão é exatamente o prazer de roubar, só lhes resta matar. | ||
Como disse três parágrafos atrás, tudo é coordenado, e o coordenador de tudo o que está acontecendo nessas últimas semanas é um viciado irrecuperável em dinheiro público que avisou a todos que "tomariam o poder, e não seria pelo voto", e atende pela alcunha de Zé Dirceu. | ||
Para viciados irrecuperáveis em estado de abstinência grave só há dois caminhos: internação sob vigilância ou morte. | ||
Para o povo que quer um país decente os caminhos também são dois: ou tomar as ruas ou sucumbir a quem quer tomar o poder sem ser pelo voto. | ||
Ainda dá para salvar o Brasil, ou viver em abstinência de liberdade para o resto da vida. |