No Ponto do Fato
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Aguardando o golpe. Está a caminho.
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Aguardando o golpe. Está a caminho.

Se vai dar certo, eu não sei, como também não sei a que custo ele será tentado ou evitado. Mas tem gente disposta a tudo. Tudo mesmo.

HS Naddeo
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Se vai dar certo, eu não sei, como também não sei a que custo ele será tentado ou evitado. Mas tem gente disposta a tudo. Tudo mesmo.

A revista The Economist, em sua edição datada de 10 de setembro de 2022, portanto, amanhã, traz em sua capa, já espalhada nas redes sociais, matéria que dá cobertura explícita aos que querem destruir Bolsonaro, cuja tradução eu coloco a seguir, pois não vou dar cartaz a eles postando aqui a foto que ilustra a edição. Porém, se você quiser ver e conferir, basta procurar por The Economist no Google e chegará a ela.

TÍTULO - O homem que seria Trump Subtítulo - Bolsonaro se prepara para sua grande mentira Comentário postado nas redes sociais da revista - Quando os brasileiros votarem em outubro é provável que o presidente Jair Bolsonaro perca, mas diga que ele ganhou. Ele aprendeu com Donald Trump o poder da grande mentira. Se ele acusar o outro lado de trapacear, ele pode começar uma insurreição como a invasão do capitólio nos Estados Unidos, ou pior. Clique no link na nossa bio para entender porque a democracia do Brasil está em perigo.

A revista The Economist não é direcionada ao público brasileiro. Imagino que apenas a elite da elite lê esta revista. Portanto, ela se direciona mesmo ao mundo, vendendo a imagem de um Bolsonaro golpista que segue os passos de Trump, que não aceitará o resultado da eleição, como se esse resultado fosse absolutamente provável, e, mais do que isso, conhecido, ignorando por completo as demonstrações públicas de milhões de brasileiros em apoio ao presidente, e também as próprias pesquisas, que, nessa reta final, já começam a ajustar seus números ao que, a todos nós, parece ser a realidade, ou seja, Bolsonaro reeleito. Mas, a mim incomodou muito a maneira como tudo está colocado na tentativa de vender para o mundo que Bolsonaro perderá a eleição e provocará uma convulsão social proposital a fim de destruir as instituições da nossa república.

Mais assustador é que a revista repita quase que literalmente a fala do ministro Fachin em Washington, quando, segundo ele, haveria o risco de se repetir no Brasil o que aconteceu no capitólio quando a população invadiu o lugar inconformada com a vitória de Joe Biden revoltada com a quantidade de suspeitas e evidências de que a eleição americana teria sido fraudada. Então, me pergunto: o que os ministros do STF tanto andaram fazendo no exterior nos últimos tempos?  Com quem e com quais objetivos estes ministros tantos contatos fizeram? E por que uma revista estrangeira faz uma matéria que, "coincidentemente", corrobora exatamente o que os tais ministros tem falado a torto e a direito para quem quiser ouvir de que Bolsonaro não aceitaria o resultado da eleição?

Não por acaso, o senador democrata americano Bernie Sanders vem movimentando o Congresso Americano tentando viabilizar propostas que obriguem que o presidente Joe Biden reconheça o resultado das eleições brasileiras tão logo ele seja anunciado. Mais uma vez uma atitude que ecoa a reunião nada republicana que Fachin teve com os embaixadores de diversos países na qual fez a mesma "exigência". E o que os políticos americanos tem a ver com o Brasil ou com as eleições brasileiras? Por que essa urgência para que um resultado eleitoral no nosso país seja reconhecido imediatamente por diversas nações a ponto de um ministro brasileiro fazer essa solicitação em uma reunião que nunca deveria ter existido?

Tenho dito ultimamente que, após a participação das Forças Armadas, a convite do próprio TSE, não creio que o sistema de votação brasileiro seria preparado para providenciar um resultado que atendesse interesses nada republicanos. Mas, confesso, começo a ter dúvidas novamente. E se não for por esse método, alguma outra maneira está sendo providenciada.

Parece claro e óbvio que a intenção de não permitir a reeleição de Jair Bolsonaro está acima de qualquer objetivo institucional e republicano para a elite que comanda a justiça brasileira. E mais óbvio ainda é que ela não está fazendo isso sozinha e nem por vontade própria. A participação da esquerda no processo de demolição da nossa democracia torna evidente que há uma subserviência dos atores judiciais aos interesses que não são os do povo, da nação e do estado brasileiros. As ações contra o presidente da república e aos seus apoiadores, sejam eles políticos, jornalistas, empresários ou cidadãos comuns, mostra que a justiça tem um lado na história, e esse lado não tem nada a ver com democracia, muito menos salvá-la de algum perigo, uma vez que o perigo são eles mesmos.

As demonstrações pacíficas e democráticas de apoio ao Brasil e à democracia são tratadas como atos antidemocráticos, ao ponto da imprensa demonizar não apenas o presidente da república, mas à própria população brasileira cuja presença neste 7 de setembro foi avassaladora e representada por famílias que pediram, acima de tudo, respeito aos seus direitos garantidos pela Constituição Federal. Não houve quebra-quebra, não houve vandalismo, não houve sujeira, gente mascarada, vitrines quebradas, bandeiras vermelhas ou pegando fogo. Quem foi pra rua foi a gente comum brasileira, mesmo com muito frio e debaixo de chuva, como aconteceu em São Paulo. Não teve convulsão social. Teve patriotismo, demonstração de nacionalismo e amor à pátria, o que não se vê do lado da esquerda e nos representantes da justiça brasileira.

É notório que há um golpe a caminho, ou a ser consolidado - basta somarmos todas as medidas determinadas pelas justiças comum e eleitoral, muitas delas imorais, ilegais e, para variar, inconstitucionais.

A revista The Economist está apenas cumprindo um papel nessa encenação toda, preparando a narrativa mundial para uma revolta se Bolsonaro perder a eleição ou for retirado da corrida eleitoral até 2 de outubro. E não se trata de uma revolta pelo resultado que eles já dão como provável, mas por entender que se esse resultado se confirmar será fruto de manobras escusas que contrariarão a esmagadora vontade popular diversas vezes demonstrada nos últimos 4 anos. O verdadeiro golpe está sendo armado contra o Brasil e não contra Bolsonaro. Está sendo armado contra nós, cidadãos, eleitores e contribuintes que sustentam esta máquina podre com lagostas e vinhos premiados. São interesses que tem a ver com tráfico de drogas, globalismo, socialismo, comunismo, pátria grande, Great Reset, perda e cerceamento de direitos democráticos coletivos e individuais que, se efetivados, colocarão o Brasil em um caminho sem volta para se transformar em uma "Venezuela" mais rápido do que caminha a Argentina neste sentido.

Estão articulando para recolocar um ladrão na cena do crime, um elemento que nos ameaça com restrição de direitos e liberdade, com regulação da imprensa e das redes sociais, que venera ídolos como Fidel Castro, Tche Guevara, Lenin, Stalin, Mao Tse Tung, Pol Pot, que mataram milhões de cidadãos que discordaram de seus regimes, além de admirar regimes como os da China e da Coreia do Norte por terem partido único capazes de controlar suas populações. E tudo isso com a anuência suja de uma imprensa comprometida e hipócrita que não se conforma em não ter mais o domínio da informação e por não ser mais financiada pelo dinheiro do pagador de impostos para sustentar a imagens dos corruptos que durante décadas foram os responsáveis por irrigar seus caixas.

Por que essa gente quer e faz de tudo para que um ladrão, mentiroso, trapaceiro, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro em 3 instâncias por 10 juízes diferentes - livrado da cadeia pelo mesmo ministro que "exigiu" que outras nações reconheçam de imediato o resultado da eleição presidencial no Brasil e espalhou o boato de que haveria uma baderna por aqui porque Bolsonaro não aceitaria o resultado da eleição - retorne à presidência? Quais interesses escusos e obscuros existem por trás de medidas que levam a população a ser ameaçada de prisão eleitores caso reclamem de defeito no sistema eletrônico de votação ou insistam em levar consigo seus celulares na hora de votar? Afinal de contas, quem está realmente mandando no Brasil? Certamente não são os poderes constituídos e estabelecidos pela Constituição Federal, e há muito tempo já passou a hora de assumirmos isso.

O Brasil de hoje é um narcoestado. Somos o principal eixo da América do Sul de um sistema internacional que usa o Brasil como principal hub de distribuição de drogas, que rouba nossas riquezas na Amazônia e em qualquer lugar onde elas existam, que abriga bandidos internacionais que aqui encontram refúgio e proteção, e que hoje dá as cartas em dois dos poderes da república, e não dá no terceiro porque ele é ocupado por um tal de Jair Bolsonaro, que ao invés de receber apoio integral da população é criticado por ela porque fala palavrão, porque não tem meias palavras para dizer o que precisa ser dito, e mesmo assim continua encarando este conluio de bandidos e amedrontados que ocupam cargos em instituições para as quais não tem moral ou idoneidade para passar sequer na porta. E são estas pessoas que fazem, alteram, aviltam, ignoram e distorcem leis e direitos dos cidadãos brasileiros, legítimos detentores dos poderes, se vivêssemos em uma democracia de verdade.

E atentem a um fato, um único fato. Tudo começou a ficar muito pior a partir do dia 22 de março de 2017. Bandidos começaram a ser soltos, a Lava Jato começou sua maior derrocada, a possibilidade de prisão após segunda instância foi derrubada e ministros do STF que antes eram protagonistas da cena jurídica se tornaram meros coadjuvantes. O verdadeiro inimigo do Brasil é outro, e falei sobre ele no artigo anterior a partir da metade, que você pode ler clicando aqui. E é neste artigo que também disse, além de em vários outros, que se Lula mantiver sua candidatura até o final é porque alguém lhe garantiu que ele será novamente presidente do Brasil, o que é impossível de acreditar sem imaginar que só algo fora das quatro linhas pode tornar isso real. Não há outro nome para definir tal situação que não seja golpe. Quem me lê sabe que há mais de um ano eu aposto na desistência de Lula. Mas já começo a acreditar que há um buraco muito mais embaixo.


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