Eles querem Bolsonaro. Vivo ou morto.
6
0

Eles querem Bolsonaro. Vivo ou morto.

Jair Bolsonaro vale muito dinheiro. Vivo ou morto. Adélio Bispo não me deixa parecer exagerado ao dizer isso.

HS Naddeo
4 min
6
0
Foto: Estadão
Foto: Estadão

Coloquemos as coisas no lugar. Jair Bolsonaro é a pedra no meio do caminho. Os inimigos (não são opositores, são inimigos mesmo) veem e reagem a Bolsonaro como Drummond viu e reagiu à pedra no meio do caminho em seu poema,uma surpresa indignada, não poderia estar ali, não poderia permanecer ali.

Mas Drummond, apesar de tudo, contornou a pedra e continuou seu caminho. Já os inimigos não conseguiram contornar Jair Bolsonaro. E agora, com a CPI da falta de decência, ameaçando e coagindo testemunhas a falar apenas o que eles desejam ouvir, querem tentar implodir a pedra no meio do caminho. E não conseguirão.

Jair Bolsonaro vale muito dinheiro. Vivo ou morto. Adélio Bispo não me deixa parecer exagerado ao dizer isso.

Bsonaro tem a chave do cofre que, por muitas décadas, era compartilhada por diversas quadrilhas que faziam do dinheiro do pagador de impostos uma conta bancária sem limites, inclusive de decência. E não faziam nada pelo país.

E aqui entra também uma outra questão que incomoda tanto quanto, porque também é devastadora para o retorno dessa quadrilha ao poder. Bolsonaro está concluindo obras não concluídas ou abandonadas pelos governos anteriores que apenas vendiam as ilusões criadas por João Santana. E o povo não só está vendo como está sendo beneficiado por estas obras.

Bolsonaro levou a água do São Francisco ao Ceará. Concluiu a faraônica obra que até então só tinha inundado os caixas do PT e dos partidos aliados. O povo agora tem água, estão plantando até trigo no nordeste. Sem falar a quantidade de poços artesianos. Simples assim. Ver o povo dando a ele o mérito é arrasador para quem poderia ter feito e não fez.

Se perpetuar no poder é mais barato atendendo às necessidades do povo do que fabricando candidatos de mentira. Bolsonaro é querido pelo povo porque está fazendo, não está eternizando promessas de que vai fazer. E em todas as áreas só não está fazendo mais porque STF, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre engessaram o governo por dois anos, e em cima disso veio a Pandemia, o "presente de Deus para a esquerda" de Jane Fonda.

Bolsonaro se transformou num obstáculo quase intransponível dentro da legalidade. Por isso ele vale tanto, vivo ou morto. Já é claro que no voto ninguém ganha dele, mesmo que o Datafolha de ontem não tenha se incomodado em publicar uma pesquisa fajuta, atemporal, baseada em suposições que nem apresentam com correção os que serão mesmo os candidatos à presidência em 2022. Esse tipo de pesquisa é parte da máquina de construir factóides.

Penso eu que a CPI da falta de vergonha, presidida por um senador vergonhoso, relatada por um desavergonhado e vice-presidida por um Maria Sem Vergonha, é a última chance desonesta com cara de constitucional que essa turma vai tentar emplacar para derrubar Bolsonaro agora. Não dando certo, como parece que não vai dar, eu deixo minhas apostas abertas para qualquer metodologia que tenha como resultado eliminar Jair Bolsonaro.

Por que a Edson Fachin só proibiu operações das polícias nas favelas do Rio de Janeiro e não estendeu a todas as favelas do Brasil já que a motivação era a Pandemia? Só as favelas do Rio tinham problema de contaminação pelo coronavírus? As outras favelas do Brasil estavam isentas?

Por que o STF referendou essa absurda decisão monocrática de Edson Fachin privilegiando cidadãos em situação de risco em uma cidade, estado, e não estendeu isso para os outros estados?

Por que o Rio de Janeiro, ministro Edson Fachin? Por que exatamente o berço do tráfico de drogas e armas no Brasil?

Eu não sei se você tem noção, mas a briga não está apenas voltada para poder político e econômico. O que está em jogo é um poder paralelo a ser institucionalizado na marra como foi feito na Venezuela e está sendo feito na Argentina. A tentativa de implantar um regime à força que produza apenas duas classes no Brasil, a que manda e a que obedece.

O Brasil é um narco-estado. A volta da esquerda, ou de qualquer das quadrilhas, ao poder será a institucionalização desse fato. Graças ao PT eles estão infiltrados em todos os setores do governo e da economia do país. Tente fazer uma ligação dos fatos importantes dos últimos 2 anos e pergunte-se se são fatos isolados. Não se atenha a justiça. Veja economia, saúde, transportes, agricultura, relações exteriores, educação. E não fique nisso. Pense nos Estados Unidos, China, Rússia, no coronavírus, no mar do Sul da China, no Mar Negro, na Ucrânia, na África, nas vacinas... Está tudo no mesmo balaio.

Para saber o preço de Bolsonaro, vivo ou morto, tem que colocar todos esses elementos na calculadora. O preço dele vivo representa o quanto o povo está disposto a pagar pela defesa desse governo. Já o preço dele morto representa o quanto estão dispostos a pagar os que querem eliminá-la do jogo a qualquer custo. E se já tentaram uma vez, nunca se sabe que tipo de Adélio Bispo o desespero pode produzir. E muita gente que apoia essa tese não tem ideia do que seria sua vida caso os vilões saíssem vencedores.

Fosse eu o presidente, tomaria cuidado. Sei que não é fácil para uma pessoa do estilo dele ficar longe do povo, ele gosta mesmo disso. Mas os tempos andam bicudos demais.

E terminemos com as coisas no lugar. Corremos o risco dos bandidos ganharem. Estando fora do governo o mais rápido possível, para eles tanto faz se for com Bolsonaro vivo ou morto.

Se gostou do artigo, compartilhe. Deixe seu comentário.

Assine a coluna!

Twitter - @nopontodofato