O Brasil é maior do que Lula, do que o STF, do que a imprensa militante, do que as empresas de pesquisas fraudulentas, e é isso que será mostrado em 30 de outubro
A festa estava pronta | ||
Avenida Paulista reservada para a comemoração da vitória. Governos estrangeiros prontos para reconhecer o resultado imediatamente. Imprensa estrangeira a postos para registrar o discurso do ex-presidente, ex-presidiário, que saiu da cadeia para concorrer novamente à presidência e seria eleito em primeiro turno, sem ter feito um comício de grande monta, sem ter circulado pelas ruas em carro aberto, mal reunindo meia dúzia de apoiadores quando desembarcava nos poucos aeroportos em que não saiu de escolta pela porta dos fundos, sem ser aclamado pelo povo, porque não teve contato com o povo de verdade, só com o que foi transportado e pago para que ele recebesse aplausos e gritos entusiasmados nos eventos fechados e controlados que promoveu. A imprensa estrangeira já tinha manchetes prontas, governos estrangeiros já se preparavam para reconhecer o vencedor e enviar felicitações pela vitória, como chegou a fazer o governo mexicano. Mas, não foi isso o que aconteceu. | ||
Muitos falando em fraude, mas a fraude foi apenas uma parte da grande farsa que teria sido a eleição de 2022 se uma intervenção não tivesse acontecido - apesar das muitas hipóteses, ainda desconhecida. | ||
Dizem que números não mentem. Não é verdade. | ||
Números só mostram a verdade quando o resultado de qualquer conta é feito com base nas regras limpas de uma operação matemática. Se há alguma adulteração na maneira que a conta é feita, ou se ela é feita fora das regras, os números mentem, sim, ou são o reflexo de uma mentira. E não precisamos pensar no resultado das eleições para chegar a esta conclusão, basta ver os resultados de todas as pesquisas que foram feitas antes do dia 2 de outubro para presidente, governos estaduais, Senado Federal, Câmara dos Deputados e assembleias legislativas. Todas, sem exceção, apresentaram resultados muito diferentes do que as urnas mostraram, mesmo considerando que as urnas também não refletiram a verdade numérica que deveriam apresentar. | ||
A maior fraude desta eleição não está, necessariamente, na soma dos votos dados a cada candidato à presidência ou governos estaduais, muito diferentes do que era esperado. Talvez o único candidato satisfeito com as urnas seja Lula, que contava com números diferentes da realidade - números reais que ele conhece e sabe que o teriam eliminado já no primeiro turno se fossem expressos tais como realmente são. A primeira grande fraude aconteceu na maneira como as empresas de pesquisa (que nada têm de institutos) influenciaram as mentes dos eleitores e o futuro político de diversos candidatos apresentando projeções infladas que estimulavam votos em candidatos que não tinham chance e projeções esvaziadas que desestimulavam que os eleitores votassem em candidatos que teriam muita chance, caso a verdade fosse apresentada. | ||
Um caso bem específico é o do candidato ao Senado pelo Paraná, Paulo Martins, que em todas as pesquisas apareceu como terceiro colocado, muito atrás de Sérgio Moro e Álvaro Dias, e que terminou em segundo lugar encostado em Moro. | ||
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Muitas foram as desculpas, justificativas e tentativas de explicação para tantas disparidades entre o que diziam as pesquisas e o que as urnas mostraram. Porém, nenhuma delas convenceu ou convencerá quem tenha 2 neurônios funcionais e um mínimo de malícia que sirva ao menos para colocar uma pulga atrás da orelha. Nenhuma justificativa, explicação, desculpa ou teoria vai conseguir convencer alguém do motivo que faz que tais erros sejam sempre, repito, sempre, a favor da esquerda e nunca a favor da direita. Pelo menos nas últimas 5 eleições as possíveis falhas ou erros desfavorecem candidatos que não sejam de esquerda. E não é de se duvidar que tenha acontecido antes também, só que ninguém se preocupava com isso. | ||
Pesquisas erram há muito tempo, induzem o eleitor ao erro há muito tempo. Mas, parece que finalmente acordaram para isso, tanto os eleitores quanto os políticos. Uma CPI sobre os tais "institutos" de pesquisa deve sair, já corre a coleta de assinaturas na Câmara dos Deputados. Se vai resolver, se vai chegar a algum lugar, isso só saberemos mais para frente. Contudo, finalmente, o assunto está em pauta e pode vir a garantir que no futuro isso não aconteça novamente. | ||
Pessoalmente, sou contra a divulgação de pesquisas eleitorais em qualquer momento. Meu entendimento é que elas só interessam aos candidatos, assim como pesquisas de mercado só interessam aos seus contratantes. Nenhuma empresa de iogurte faz pesquisa para lançar um produto e divulga o resultado publicamente para os consumidores afirmando que X% deles querem que exista um iogurte sabor picanha e Y% quer um iogurte sabor abobrinha. Mas é exatamente o que fazem as pesquisas eleitorais. Elas induzem os eleitores a votar contra ou a favor de determinado candidato. Pior. Contratadas para realizar pesquisas eleitorais por empresas de comunicação, conglomerados bancários ou representantes da sociedade civil que normalmente já as contratam para pesquisas referentes ao seus respectivos negócios, fica fácil contratar também o resultado que gostariam que a população acreditasse ser o real. | ||
O resultado das eleições de 2014 havia despertado a dúvida sobre pesquisas. Em 2018 ficou claro que havia alguma coisa muito errada, tanto que o resultado das eleições municipais de 2020 chamaram a atenção e deixaram todos atentos para 2022. E tranquilas e acobertadas que estavam, repetiram a dose, fraudaram, mentiram, mas, dessa vez algo deu errado, "deu ruim" como muita gente gosta de dizer. E, se acontecer a CPI, e ela, ao contrário de outras tantas, cumprir seu propósito de investigar e revelar crimes (ao invés de chantagear empresários para enriquecer políticos), nossa lei eleitoral, assim como o sistema de justiça eleitoral, pode, finalmente, evoluir em favor da sociedade. | ||
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A tabela e os gráficos acima mostram que algo errado esteve muito errado. A tabela mostra uma constância na alteração de resultados só possível com o uso de um algorítimo. Não sou estatístico ou matemático para afirmar nada, mas creio que evolução tão cadenciada com a que aconteceu é mais rara do que alguém ganhar na loteria esportiva duas vezes seguidas. Já o gráfico que compara 2014 com 2022 revela uma semelhança indiscutível em que num dado momento a virada acontece e prossegue sem o menor indício da aleatoriedade esperada quando se apuram dados eleições. E o gráfico de evolução da apuração deixa claro que teve uma mão nesse negócio, e não foi a mão de Deus. Mas é o gráfico abaixo, um recorte da evolução do votos recebidos por Simone Tebet, Ciro Gomes, Soraya Thronicke e Felipe D'Àvila que escancaram o absurdo. Enquanto Lula e Bolsonaro iam trocando de lugar na apuração, os percentuais destes candidatos simplesmente ficaram basicamente estagnados. | ||
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Mesmo com tudo isso, o PT e a imprensa estão incrédulos e apavorados. Por que? | ||
Primeiro de tudo. Era para Lula ter ganho no primeiro turno. Tal como pedido por Edson Fachin aos embaixadores de outras nações, o resultado seria reconhecido imediatamente. A imprensa internacional já tinha manchetes prontas para dar a vitória de Lula. Não haveria tempo para que contestações, como estão acontecendo aos milhares, fossem feitas. E qualquer reclamação ou dúvida seria tratada pela imprensa e pelo TSE como choro de perdedor. Bolsonaro seria obrigado a reconhecer o resultado ou fazer um enfrentamento que, de fato, levaria o país a uma convulsão social - o que não é descartado caso insistam em repetir o método no segundo turno. Só que não deu certo. Algo errado não deu certo dessa vez e temos um segundo turno no qual Bolsonaro, apesar de derrotado no primeiro turno, entra mais forte, e Lula, que foi o vencedor, entra muito mais fraco, pois nem a imprensa consegue entender, refutar ou explicar, com dados e fatos reais, como Bolsonaro conseguiu eleger a maior bancada do Congresso Nacional, eleger governadores e não ter chegado em primeiro lugar com a força desse contingente que comprovam sua força eleitoral. | ||
Agora, no segundo turno, Bolsonaro contará com este verdadeiro exército de governadores, senadores, deputados federais e deputados estaduais eleitos para se dedicarem exclusivamente à tarefa de reelegê-lo. Ao contrário dos apoios tímidos e envergonhados que Lula está recebendo, os apoios a Bolsonaro são expressados em alto e bom som, por gente que tem atrás de si milhões de votos, apoios vitoriosos, ao contrário do apoio desesperado dos perdedores que agora correm atrás de Lula em busca de arranjos que lhes garantam cargos. Além disso, Bolsonaro conta com o benefício da dúvida que as estranhas pesquisas e suspeita apuração dos resultados agregaram à sua campanha. Ao contrário do que parece, desta vez faca não está na barriga de Bolsonaro, está no pescoço de Lula. | ||
O pavor de Lula, porém, não se resume ao segundo turno. Caso seja eleito terá que lidar com um congresso majoritariamente de direita, o que torna o seu plano de governo mais inviável do que já era no papel. A esquerda diminuiu, e não há mensalão capaz de comprar a consciência de senadores e deputados empenhados em levar o Brasil adiante. | ||
A nova composição do Congresso Nacional também coloca em alerta o judiciário brasileiro. Pela primeira vez o Senado Federal terá uma maioria de direita, formada por senadores que não tem processos no STF para serem obrigados a ceder à pressões e chantagens que deixem os atuais ministros tranquilos com relação à ameaças de impeachment. Agora, a possibilidade é real, e nem a vitória de Lula seria capaz de de mudar esta realidade. Haverá votos suficientes para eleger o presidente do Senado Federal e para abrir processos de impeachment, costumeiramente engavetados e rejeitados por presidentes anteriores que prestavam vassalagem ao judiciário ao invés de prestar serviço para o povo, que é realmente a função para a qual foram eleitos. | ||
É hora de levantar a cabeça, orar, vigiar e atentar | ||
Esperávamos, sim, a vitória de Bolsonaro, ou no mínimo que ele terminasse o primeiro turno na frente. Mas não aconteceu, e isso é passado. O que temos agora é um segundo turno, uma nova eleição, na qual devemos fazer prevalecer a lógica demonstrada nas ruas do Brasil nos últimos anos, e não a lógica da apuração das urnas. A esquerda está com vergonha. O discurso de Lula foi discurso de derrotado, e isso não sou eu que estou dizendo, mas a própria imprensa que tinha certeza de que ele seria o vitorioso. E a certeza era tanta que a Avenida Paulista já estava reservada para o PT para o discurso da vitória em primeiro turno, cenário que acabou trocado pelo auditório no subsolo de um hotel no centro de São Paulo que é ocupado por uma igreja evangélica aos domingos, onde cabem pouco mais de 200 pessoas, e em cujo palco mal haviam 20 pessoas, o que deixa claro que não foi sequer a comemoração de uma vitória em primeiro turno e sim a encenação de uma sabida derrota disfarçada e envergonhada. | ||
O Brasil é maior do que Lula, do que o STF, do que a imprensa militante, do que as empresas de pesquisas fraudulentas, e é isso que será mostrado em 30 de outubro, quando esta eleição terminar com a vitória de Jair Bolsonaro e apuração das fraudes que adulteram a democracia brasileira há tantas décadas começar a ser investigada e revelada como nunca antes na história desse país. | ||
Brasil acima de tudo. Deus acima de todos. O sistema perdeu. | ||
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