A geopolítica sul-americana está sendo dominada por regimes socialistas que dependem um do outro para sobreviver, e o Brasil é o grande entrave para que o projeto de pátria grande...
Em 19 de fevereiro deste ano escrevi o artigo "ArgenChina. O que devemos aprender com o que acontece lá", que você pode ler na íntegra clicando aqui. Nesse artigo eu falei sobre a perigosa dependência que a Argentina passou a ter do governo chinês, através de acordos econômicos que envolveram, também, a implantação de uma base chinesa na Patagônia argentina, supostamente uma estação de observação do espaço, na qual nenhum argentino pode entrar - nem mesmo as forças armadas - como também não pode se aproximar num raio de 100 quilômetros. Na metade do terceiro parágrafo eu disse o seguinte: | ||
"Hoje, no sul da Argentina, há uma área que abriga um suposto observatório espacial chinês no qual ninguém, nem as autoridades argentinas, podem se aproximar num raio de 100 quilômetros. Uma concessão de 50 anos. Estratégia que se repete em diversos outros países que fazem parte desse nova rota da seda. Só na última semana a China acertou com a Argentina investimentos em energia nuclear, infraestrutura e transporte no montante de 31 bilhões de dólares, o que pode-se considerar um valor impagável dada a situação econômica do país, ainda mais nas mãos de Fernandez e Kirchner." | ||
Foi anunciado ontem um acordo entre a Venezuela e o Irã no qual, além de trocas e cooperação econômica, envolvendo petróleo, dinheiro e produção de navios petroleiros e tecnologia agrícola, Maduro cede ao país islâmico a "bagatela" de 1 milhão de hectares de terras agricultáveis. Em nenhum momento se falou em cooperação militar, mas, dadas as condições precárias da Venezuela, só um idiota para achar que não vai rolar um negócio envolvendo armamentos e treinamento militar. Não se falou em qual região da Venezuela esse milhão de hectares se localiza. E é bom termos consciência de que 1 milhão de hectares é uma área equivalente a metade de Sergipe, o menor estado brasileiro e que tem 2 milhões e 200 mil habitantes e uma densidade demográfica de 94,3 habitantes por quilômetro, ou seja, se o Irã resolver povoar "agricolamente" seu milhão de hectares dá pra colocar muita burca no pedaço. E "otras cositas más", né? | ||
A primeira pergunta que se faz a respeito da cessão de terra, tanto da Argentina quanto da Venezuela, é: a população foi consultada a respeito? E a resposta é um sonoro não. Não teve audiência pública, plebiscito, referendo, nem bate-papo informal sobre o assunto, menos ainda sobre as letras miúdas dos tratados que resultaram nestas implantações de territórios estrangeiros na América do Sul. Penso, inclusive, que não seria assunto a se tratar apenas com as populações locais, mas com os países vizinhos também, afinal, ceder soberania de seu território nestas condições pode colocar a soberania da própria América do Sul. A posição da base chinesa garante acesso fácil à Antártida, já a posição iraniana pode ceder acesso fácil à Amazônia, que, neste caso, faz fronteira com o Brasil. | ||
Tal qual a China, o Irã é uma ditadura. Um é de esquerda, outro de fundamentalismo religioso. Ambos são altamente armados, ricos e têm em comum os Estados Unidos como inimigo, no que Fernandez, Kirchner e Maduro compactuam, com ênfase em Maduro que ainda por cima usa os americanos para justificar a desgraça na qual Chávez e ele enfiaram seu país - não que o poste Fernandez e a megera Kirchner não usem do mesmo argumento em alguns momentos, porém não depositam 100% nisso, até mesmo porque se recusam a reconhecer o tamanho do caos que implantaram em seu país. | ||
No meio disso tudo está o Brasil, que faz fronteira com Argentina e Venezuela. Então, temos que pensar, quais riscos a presença da China e do Irã realmente podem representar para o Brasil posicionados na nossa vizinhança tão próxima? Será que cabe analisar a simpatia que regimes comunistas tem com ditaduras e vice-versa? Seria exagerado pensar que Lula é um dos principais fomentadores do regime de Maduro, que tinha relações estreitas com o Irã e que é um admirador confesso do regime chinês? Ou eu estou viajando? Ainda que eu acredite que no final Lula nem permanecerá na disputa, digamos que fique e se eleja presidente, que implicações para o nosso território essa troca de amabilidades e admirações pode trazer para o Brasil? | ||
Não podemos fechar os olhos para esta pareceria entre Venezuela e Irã, muito menos os Estados Unidos deveriam, e este fato deve ter peso significativo na hora de votar em 2 de outubro. A geopolítica sul-americana está sendo dominada por regimes socialistas que dependem um do outro para sobreviver, e o Brasil é o grande entrave para que o projeto de pátria grande sonhado pelo Foro de São Paulo e pela URSAL se concretize. Para quem não sabe, URSAL significa União das Repúblicas Socialistas da América Latina. Hoje, podemos dizer que além do Brasil apenas Uruguai e Paraguai ainda não sucumbiram. Até o Panamá já entrou na onda nessa semana. A possibilidade de eleger um representante da esquerda brasileira, seja ele quem for, é o pior dos pesadelos que podemos ter, referentes às questões internas e externas do nosso país. | ||
Além de Jair Bolsonaro não há nenhum candidato que represente minimamente uma oposição às intenções de globalistas, socialistas e imperialistas. Qualquer um que vença no lugar dele significará um incursão sem volta ao socialismo e ao entreguismo de nossa soberania aos interesses destes grupos, além do indubitável retorno do sistema de corrupção que há 37 anos enriqueceu políticos e empreiteiros e impediu o Brasil de trilhar o caminho do desenvolvimento. | ||
Já poderíamos ser uma potência mundial se não tivéssemos sido governados por ineptos e corruptos desde a redemocratização em 1985. Basta ver que a esmagadora maioria da base de infraestrutura física e energética foi realizada pelos governos militares. O pouco avançamos nestas áreas desde então, e o pouco mais significativo que foi feito, não foi pelas mãos de Sarney, Collor, Itamar, FHC, Lula, Dilma ou Temer. Foram nos 3 anos de Jair Bolsonaro, com pandemia e tudo. Ficam, porém, duas ressalvas para Itamar e FHC no que diz respeito ao plano Real e para Itamar do qual não se ouviu falar em corrupção, ainda que possa ter existido. | ||
Portanto, caro amigo, cara amiga, mais do que nunca temos que nos agarrar a única possibilidade que temos para não permitir que nosso país volte para as mãos de vagabundos e entreguistas que só estão esperando uma oportunidade de vender nossas almas ao demônio. Sim, pergunte ao cubano, venezuelano, chinês, iraniano, argentino, como é viver sob um regime totalitário de verdade, onde opinião é crime, obediência cega é dever e miséria é uma constante. Por que seria diferente no Brasil se qualquer destes regimes fosse adotado? Lula disse nesta semana que "agora é preciso ter coragem para fazer o que não fez", e a tradução literal disso é subjugar a população brasileira a um regime comunista e fazer das nossas riquezas moeda de troca para se manter no poder. | ||
Para encerrar, tem mais uma expressão de Lula que precisa ser lembrada: "Eu não fiquei mais radical, fiquei MAIS MADURO, MAIS MADURO!". E se em algum momento você teve a ilusão de que ele se referia a algum tipo de maturidade, caia na real. Ele quis dizer que ficou mais parecido com Nicolás Maduro, ditador da Venezuela, que mata sua população não apenas de fome, mas de porrada, de tiro, de afogamento, enforcamento, e qualquer tipo de método que elimine a vida de qualquer um que ousar pensar ou opinar contrariamente a ele. Por essa e outras é que eu estou cada dia MAIS BOLSONARO, MAIS BOLSONARO! | ||
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